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SylvioErnesto

Ernesto Hofer, pesquisador do IOC desde 1962, evoca as palavras de Oswaldo Cruz para explicar os 48 anos de atividade de pesquisa no Instituto: “Não esmorecer para não desmorecer”. Docente dos Programas de Pós-Graduação em Biologia Parasitária e em Medicina Tropical do IOC, Ernesto já coordenou o Laboratório de Referência Nacional de Cólera e outras Enteroinfecções Bacterianas do Instituto. Hoje, é chefe do Laboratório de Zoonoses Bacterianas.

"Os homens precisam saber que no teatro da vida humana apenas os deuses e os anjos podem ficar como espectadores, em que se despreza o saber que não conduz à ação. Diante desse quadro, pautei toda minha vida profissional por um preceito pitagórico: “Escolha o melhor: o hábito o fará agradável e mais fácil para ultrapassar as barreiras, pois o hábito é o principal mestre da vida do homem”.

Aditando ao preceito, associei ainda a minha orientação de vida, inclusive tentando propagá-la a todos que aqui conviveram ou convivem nesses longos anos, sem provocar os mestres com o meio dito meu e o meio dito seu, ao resgatar a linha filosófica de Montaigne que dizia: “As mais belas vidas são, ao meu ver, aquelas que se orientam pelo modelo comum e humano com ordem, mas sem milagres e sem extravagâncias... É inútil subir em pernas de pau, pois mesmo assim caminhamos com as nossas próprias pernas”.

Enfim, tudo se resume nas palavras de Oswaldo G. Cruz: “Não esmorecer para não desmorecer” e de seu ex-libris “Fé eterna na sciencia”."



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