Fiocruz

 


O ‘Borboletário Fiocruz’ é mais uma opção de visitação e lazer no campus da Fundação, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O espaço de 84m² reproduz o habitat natural das borboletas e abriga cerca de 100 exemplares de quatro espécies: olho-de-coruja, borboleta-brancão, ponto de laranja e Julia. Além da exposição e do contato com o colorido e a beleza das borboletas vivas, os visitantes poderão acompanhar, no laboratório, o desenvolvimento das outras etapas da vida destes insetos, desde a fase de larvas até o inseto adulto, e conhecer de perto a rotina desses insetos, desde sua alimentação com néctar das flores até a postura de ovos. Fruto de uma parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Museu da Vida (COC/Fiocruz) e a Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic/Fiocruz), o Borboletário foi inaugurado em 2010, e reaberto em outubro de 2015. Devido à pandemia de Covid-19, as atividades de visitação ao espaço foram interrompidas e atualmente, o Borboletário encontra-se em manutenção.

De acordo com Ricardo Lourenço, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e idealizador do espaço, o Borboletário será um instrumento de sensibilização da população, visando a divulgação da ciência em relação à biodiversidade. “Com a reabertura, a Fiocruz deixou de ser um expositor destes insetos e assumiu o papel de criador científico das borboletas para a finalidade de difusão da ciência”, afirmou. Cerca de trinta mil pessoas passaram pelo espaço, em 2010, ano que foi inaugurado, só no primeiro mês de visitação. “Nossa expectativa é de que o sucesso seja ainda mais significativo com a reabertura do espaço”, concluiu Ricardo.

O ‘Borboletário Fiocruz’ integra o circuito de visitação do Museu da Vida, que inclui locais como o Centro de Recepção, o Parque da Ciência, o Ciência em Cena e o Espaço da Biodescoberta.

A iniciativa conta com apoio do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) na criação e manutenção dos insetos.

Fotos: Peter Ilicciev e Waldir Ribeiro