Pesquisa sobre ritmo biológico de mosquitos
recebe prêmio do Instituto Médico Howard Hughes
O projeto de pesquisa Análises Moleculares e Evolutivas do Ritmo Circadiano de Mosquitos, desenvolvido no Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) para o estudo de aspectos moleculares e evolutivos do relógio biológico de mosquitos vetores de importantes doenças, como dengue e malária, acaba de receber reconhecimento e financiamento internacional, através do Programa Internacional de Pesquisa Acadêmica do Instituto Médico Howard Hughes (HHMI na sigla em inglês).
“O relógio biológico controla os ritmos diários de atividade de vôo e alimentação de mosquitos vetores que têm papel importante na transmissão de doenças", explica o pesquisador Alexandre Peixoto, coordenador do projeto. “Esse prêmio é bastante gratificante, pois confere reconhecimento internacional à pesquisa, realizada no Instituto Oswaldo Cruz, e estimula a investigação do comportamento de insetos vetores, um assunto que me fascina”, comemora.
O HHMI é uma organização dedicada à pesquisa biomédica e à educação que apóia e financia projetos de pesquisa que possam contribuir para o combate de doenças através de iniciativas como o Programa Internacional de Pesquisa Acadêmica, que confere apoio e financiamento a pesquisas biomédicas básicas desenvolvidas no Canadá e na América Latina. Na edição de 2006 do programa, 39 cientistas do Canadá e da América Latina foram nomeados pesquisadores acadêmicos internacionais do HHMI – entre eles Alexandre. Além do pesquisador do IOC, outros dois brasileiros foram contemplados pelo prêmio: Fátima Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais, e Pedro Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Bel Fontoura
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