Área de Pesquisa em Taxonomia e Biodiversidade realiza primeiro workshop
Foi realizado nos dias 2 e 3 de julho o primeiro workshop da Área de Pesquisa 14 do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), intitulada Taxonomia e Biodiversidade. Representantes de 16 laboratórios do IOC se reuniram no Iate Clube da Ilha do Governador, na quarta-feira, e no Auditório da Casa de Oswaldo Cruz, no dia seguinte, para apresentar as principais linhas de pesquisa desenvolvidas na área e estudar formas de atuar de forma colaborativa.
Gutemberg Brito |
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A pesquisadora Clara Cavados, do Laboratório de Fisiologia Bacteriana, é uma das coordenadoras da Área 14, que reúne 80% das coleções biológicas do IOC |
Entre as principais linhas de pesquisa apresentadas na reunião, destacam-se estudos morfológicos, taxonômicos e ecológicos sobre animais vetores ou reservatórios de importantes doenças e zoonoses. O estudo das faunas de moluscos e insetos, por exemplo, também teve destaque, assim como trabalhos sobre saúde ambiental e análises moleculares de bacilos com importância médica ou potencialmente utilizáveis na criação de bioinseticidas.
A Área 14 reúne 53 pesquisadores do IOC, distribuídos em 16 laboratórios, além de agregar mais de 80% das coleções biológicas do Instituto. O grupo foi o primeiro a eleger sua coordenação, formada por cinco pesquisadores representantes dos principais campos de estudo que participam da Área: microbiologia; saúde ambiental; vertebrados reservatórios; entomologia; e helmintologia e malacologia.
Gutemberg Brito |
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Também integrante da coordenação da Área de Taxonomia e Biodiversidade, a pesquisadora Silvana Thiengo apresentou a coleção do Laboratório de Malacologia do IOC |
A diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, participou da abertura do encontro e destacou a importância de debater as pesquisas realizadas dentro de cada laboratório. “É somente somando nossos esforços e trabalhando juntos que poderemos dar passos maiores para a pesquisa científica brasileira”, afirmou. “Os workshops das novas áreas de trabalho servem exatamente para isso, permitir aos pesquisadores que se reúnam não para resolver simples problemas administrativos, mas para debater e gerar conhecimento sobre ciência.”
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