Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - Ano XIV - n0 16- 13/11/2007

 

Ecos do IV Encontro do IOC

Parabéns a todos no IOC! De 3 a 5 de novembro, nosso Instituto realizou seu IV Encontro. Com a série já histórica iniciada em 2003, quando foi construído o 1º diagnóstico coletivo de pontos fortes e fracos e consolidadas recomendações de ações a serem conduzidas pela diretoria, passando pela elaboração da visão de futuro e do Plano Diretor 2005-2009 (no II Encontro) e pela definição do novo organograma do IOC (no III Encontro), chegamos ao IV Encontro para avaliar o que já foi feito e traçar diretrizes para o futuro.

Destacamos como pontos fortes do IOC: o fato dos laboratórios estarem sendo consolidados e fortalecidos como base da estrutura, o bom reconhecimento cientifico e político nos níveis nacional e internacional, decorrente do aumento quanti e qualitativo sustentado de nossa produção acadêmica, a boa ação de referência resultante da pesquisa, nossa diversidade temática e interdisciplinaridade, e nossa grande capacidade de formação de recursos humanos.

Como oportunidades, identificamos os elementos da política nacional de DT& Inovação, a nova presidência da Fiocruz inaugurando um período de inovações, as diretrizes do PAC-Saúde, a grande oferta de recursos em editais de C&T e a expansão das atividades da Fiocruz pelo Brasil e exterior. No entanto, também identificamos pontos fracos, como a dispersão geográfica por 21 prédios, a pouca governabilidade sobre o Plano de obras e a Gestão de pessoas, o desafio de consolidar as inúmeras ações de gestão, TI & Comunicação, os fatos das atividades de cooperação ainda serem fragmentadas e da nova estrutura ainda não estar validada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e o ainda muito grande número de pessoas terceirizadas. Ameaças no contexto externo também foram identificadas, como possíveis contenções orçamentárias e a instabilidade no ambiente macro-econômico. Na discussão sobre o PAC-Saúde, foi destacada a nova articulação da lógica econômica com a lógica sanitária que explicita as duas dimensões da saúde, situando-a por um lado como parte da política social e do sistema de proteção social e, por outro, como fonte de geração de riqueza para o Brasil.

A dinâmica de discussão em pequenos grupos foi novamente elogiada por todos, pois abre espaços reais para que todos opinem e que o relatório dos grupos seja consolidado posteriormente numa sessão plenária. Sobre esta, para dar conta de toda a temática do encontro, foi necessário uma extensão por mais dois outros momentos depois do evento em Teresópolis, com a conclusão do trabalho de análise de todas as proposições no dia 11 de novembro.

Qual o significado deste IV Encontro? Tanto para a diretoria como para os que participaram e expressaram opiniões numa rodada de avaliação que foi feita durante a última sessão plenária, o IV Encontro do IOC foi muito significativo. Aproximou profissionais da pesquisa e da gestão, consolidou a prática de planejamento estratégico participativo, corroborou que mais de 90% das ações propostas no Plano Diretor 2005-2009 foram executadas ou estão em fase de execução, confirmando a avaliação sistematizada pelo Serviço de Planejamento do IOC e acrescentando dados e percepções detalhadas sobre o que ainda não foi concluído, e identificou os desafios para o próximo quadriênio, fornecendo muitos dos elementos necessários para a preparação do Plano Quadrienal 2009-2012, para o IOC e a Fiocruz. Às vésperas da transição na presidência da Fiocruz, e num cenário de possíveis instabilidades políticas e econômicas, o IOC tem práticas e instrumentos para continuar unido e rumando para o que pretende ser: um instituto internacional de excelência na geração de conhecimentos científicos para a saúde dos brasileiros.

 

Tania, Claude, Christian,
Elizabeth e Ricardo

 

 

 

 

IOC - Ciência para a Saúde da População Brasileira