Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - 27/04/2006

A excelência como meta

O objetivo de alcançar a excelência como uma meta para o IOC nos próximos 15 anos foi uma das principais conclusões do II Encontro. Mas o que define a excelência em uma instituição de pesquisa?

Conceitos como inovação e proatividade – a capacidade de se antecipar às mudanças de cenários – são centrais. No entanto seriam inócuos sem a idéia de visão sistêmica, que implica a articulação e integração entre os componentes da organização, ou sem a gestão baseada em fatos, na medição e análise de desempenho.

A constância de propósitos também é um aspecto indispensável. No IOC, este requisito é cumprido naturalmente. Às vésperas de completarmos 106 anos, permanecemos fiéis à missão de produzir ciência para a saúde da população brasileira. O que nos leva a outro ponto igualmente intrínsceco ao IOC e determinante na conquista da excelência: a responsabilidade social. Ao secular serviço ético e transparente prestado à população, cada vez mais somamos a responsabilidade ambiental, através da redução do uso de recursos naturais e da geração de resíduos.

Sem dúvida avançamos em alguns aspectos, mas ainda precisamos fortalecer o investimento na valorização das pessoas, na ação orientada por resultados e, sobretudo, no aprendizado organizacional – o compartilhamento de experiências sobre as estratégias de cada instância para a conquista de excelência. Afinal, o que define a excelência em uma instituição de pesquisa é o somatório das práticas cotidianas de cada uma de suas instâncias, que atuam articuladas para a conquista de um objetivo comum: a excelência científica.

Tania Araújo-Jorge