Capes aprova curso de Mestrado Profissional em Ensino em Biociências e Saúde

O Mestrado Profissional em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) está entre os 84 novos cursos que o Conselho Técnico Científico (CTC) da Capes/MEC acaba de aprovar. Encaminhado ao órgão em junho de 2005, o curso de pós-graduação havia sido aprovado por unanimidade no Conselho Deliberativo do IOC e recebeu o parecer favorável da Câmara Técnica de Ensino da Fiocruz.
 
Com a mesma credibilidade que o mestrado acadêmico, a modalidade de mestrado profissional estimula professores a desenvolver novas metodologias de ensino que facilitem a dinâmica em sala de aula. Para isto, a avaliação feita ao final do curso não se restringe à produção de um artigo científico. “Para receber a titulação, o aluno do mestrado profissional tem a opção de apresentar uma nova metodologia a ser utilizada em sala de aula. Isso pode ser feito, por exemplo, pela produção de um livro ou de um CD”, explica Julio Vianna Barbosa, que divide com o também pesquisador Mauricio Luz a coordenação do Programa de PG em Ensino em Biociências e Saúde, ao qual o curso recém-aprovado está vinculado. Dos 84 cursos que a Capes acaba de aprovar, 13 são mestrados profissionais.

Como o mestrado acadêmico, o mestrado profissional também pode servir de base para a titulação de um doutorado. “Esse tipo de demanda já havia sido identificada nos programas de mestrado acadêmico do IOC”, afirma o coordenador. “Além disso, há um grande incentivo por parte da Capes, que vê na iniciativa uma possibilidade de dinamizar o ensino em sala de aula.”

 A formalização do curso depende ainda da aprovação pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz. “O curso é o segundo mestrado profissional da área de Ensino de Ciências no Rio de Janeiro e o primeiro que integra um Programa  de Pós-Graduação com as três modalidades: Mestrado Profissional, Mestrado Acadêmico e Doutorado. Por isso, esperamos ter um número razoável de profissionais inscritos”, o pesquisador avalia. “Estamos aguardando a aprovação final pela Fiocruz para que possamos realizar o processo seletivo ainda em 2006”, conclui .

Por Renata Fontoura
Colaborou Bel Levy
16/02/06

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