O Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), especializado no atendimento da hanseníase, conquistou a renovação do certificado nacional de acreditação, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O documento confirma o cumprimento de padrões rigorosos para promover a qualidade e a segurança da assistência.
Mantido pelo Laboratório de Hanseníase do IOC, que atua como referência nacional junto ao Ministério da Saúde, o Ambulatório Souza Araújo realiza diagnóstico, tratamento e prevenção da hanseníase, incluindo atendimentos de maior complexidade, como biópsias.
“A acreditação é um selo de qualidade. Os requisitos são pautados na experiência do usuário, o que reforça o olhar centrado no paciente em todos os processos. Esse certificado reflete a dedicação da nossa equipe e o compromisso institucional do IOC e da Fiocruz com as pessoas afetadas pela hanseníase", comemorou Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC.
Acreditação reflete engajamento da equipe do Ambulatório Souza Araújo nas ações para promover qualidade e segurança do atendimento. Foto: Rudson Amorim
Obtida pela primeira vez em 2023, a certificação da ONA tem validade de dois anos, com avaliações de manutenção a cada oito meses.
Para renovação do certificado, o Ambulatório passou pelo processo de auditoria realizado por uma comissão de avaliadores independentes de acreditação.
Foram cerca de 350 requisitos avaliados, incluindo aspectos de liderança organizacional (como o plano estratégico e as políticas da unidade), gestão da qualidade, segurança do paciente, infraestrutura, equipamentos, recursos humanos, acesso ao serviço, atendimento ambulatorial, prevenção e controle de infecções, entre outros.
Além do Ambulatório Souza Araújo, a auditoria contemplou áreas do Laboratório de Hanseníase do IOC que atuam junto à unidade assistencial em análises de baciloscopia e patologia, assim como a Central de Materiais de Esterilização (CME).
“A acreditação é um processo contínuo de melhoria. Em cada área, precisamos descrever os processos, ter equipes treinadas, estabelecer metas e realizar monitoramentos. Durante a auditoria, temos que mostrar essa operação na prática, além de toda a documentação. Para os pacientes, é uma garantia de agilidade, resolutividade, qualidade e segurança do atendimento”, pontua Lilian Pinheiro, fisioterapeuta e interlocutora de qualidade do Ambulatório Souza Araújo.
A acreditação pela ONA é a segunda conquistada pela unidade, que anteriormente foi certificada pela Joint Commission International (JCI).
Além de beneficiar os pacientes, a acreditação favorece a realização das pesquisas clínicas conduzidas pelo Laboratório de Hanseníase do IOC, muitas vezes, com parceiros internacionais.
“Indiretamente, isso contribui para a atração de novos estudos clínicos, que exigem equipe qualificada e estrutura com nível de qualidade para atender os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da indústria”, afirma Roberta.
Entre os exemplos, a chefe do Laboratório de Hanseníase destaca o estudo patrocinado pela Janssen-Cilag, que investiga o uso do medicamento bedaquilina no tratamento da hanseníase multibacilar, atualmente em andamento no Ambulatório.
A unidade também receberá o primeiro ensaio clínico de uma vacina para hanseníase no Brasi, a LepVax, em colaboração com a organização Hope Rises International (anteriormente chamada American Leprosy Missions).
A ONA apresenta três níveis de acreditação. O ‘Nível 1 – Acreditado', obtido pelo Ambulatório Souza Araújo por duas vezes, indica que o serviço de saúde cumpre 80% ou mais dos padrões de qualidade e segurança.
Considerando o excelente resultado alcançado na última auditoria, com quase 100% dos padrões alcançados, a unidade do IOC poderá solicitar, na próxima renovação, a certificação ‘Nível 2 – Acreditado Pleno’, que contempla requisitos adicionais de gestão integrada.
A chefe do Laboratório de Hanseníase destaca o engajamento da equipe no processo de acreditação, que envolve reuniões semanais das comissões de qualidade e biossegurança e discussões ampliadas entre os profissionais sobre políticas institucionais e indicadores de desempenho em busca de melhorias.
“Os processos de qualidade representam um desafio extra no dia a dia, especialmente numa unidade pública de saúde, em que lidamos com restrições de pessoal, infraestrutura, orçamento e muitas regulamentações. Porém, as pessoas se envolveram nesse processo e perceberam que esse trabalho a mais implica em resultado melhor para o paciente e para a nossa prática assistencial. Hoje temos uma equipe muito mobilizada, com uma excelente prática de qualidade na prestação dos serviços”, elogia Roberta.
O Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), especializado no atendimento da hanseníase, conquistou a renovação do certificado nacional de acreditação, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O documento confirma o cumprimento de padrões rigorosos para promover a qualidade e a segurança da assistência.
Mantido pelo Laboratório de Hanseníase do IOC, que atua como referência nacional junto ao Ministério da Saúde, o Ambulatório Souza Araújo realiza diagnóstico, tratamento e prevenção da hanseníase, incluindo atendimentos de maior complexidade, como biópsias.
“A acreditação é um selo de qualidade. Os requisitos são pautados na experiência do usuário, o que reforça o olhar centrado no paciente em todos os processos. Esse certificado reflete a dedicação da nossa equipe e o compromisso institucional do IOC e da Fiocruz com as pessoas afetadas pela hanseníase", comemorou Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC.
Acreditação reflete engajamento da equipe do Ambulatório Souza Araújo nas ações para promover qualidade e segurança do atendimento. Foto: Rudson Amorim
Obtida pela primeira vez em 2023, a certificação da ONA tem validade de dois anos, com avaliações de manutenção a cada oito meses.
Para renovação do certificado, o Ambulatório passou pelo processo de auditoria realizado por uma comissão de avaliadores independentes de acreditação.
Foram cerca de 350 requisitos avaliados, incluindo aspectos de liderança organizacional (como o plano estratégico e as políticas da unidade), gestão da qualidade, segurança do paciente, infraestrutura, equipamentos, recursos humanos, acesso ao serviço, atendimento ambulatorial, prevenção e controle de infecções, entre outros.
Além do Ambulatório Souza Araújo, a auditoria contemplou áreas do Laboratório de Hanseníase do IOC que atuam junto à unidade assistencial em análises de baciloscopia e patologia, assim como a Central de Materiais de Esterilização (CME).
“A acreditação é um processo contínuo de melhoria. Em cada área, precisamos descrever os processos, ter equipes treinadas, estabelecer metas e realizar monitoramentos. Durante a auditoria, temos que mostrar essa operação na prática, além de toda a documentação. Para os pacientes, é uma garantia de agilidade, resolutividade, qualidade e segurança do atendimento”, pontua Lilian Pinheiro, fisioterapeuta e interlocutora de qualidade do Ambulatório Souza Araújo.
A acreditação pela ONA é a segunda conquistada pela unidade, que anteriormente foi certificada pela Joint Commission International (JCI).
Além de beneficiar os pacientes, a acreditação favorece a realização das pesquisas clínicas conduzidas pelo Laboratório de Hanseníase do IOC, muitas vezes, com parceiros internacionais.
“Indiretamente, isso contribui para a atração de novos estudos clínicos, que exigem equipe qualificada e estrutura com nível de qualidade para atender os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da indústria”, afirma Roberta.
Entre os exemplos, a chefe do Laboratório de Hanseníase destaca o estudo patrocinado pela Janssen-Cilag, que investiga o uso do medicamento bedaquilina no tratamento da hanseníase multibacilar, atualmente em andamento no Ambulatório.
A unidade também receberá o primeiro ensaio clínico de uma vacina para hanseníase no Brasi, a LepVax, em colaboração com a organização Hope Rises International (anteriormente chamada American Leprosy Missions).
A ONA apresenta três níveis de acreditação. O ‘Nível 1 – Acreditado', obtido pelo Ambulatório Souza Araújo por duas vezes, indica que o serviço de saúde cumpre 80% ou mais dos padrões de qualidade e segurança.
Considerando o excelente resultado alcançado na última auditoria, com quase 100% dos padrões alcançados, a unidade do IOC poderá solicitar, na próxima renovação, a certificação ‘Nível 2 – Acreditado Pleno’, que contempla requisitos adicionais de gestão integrada.
A chefe do Laboratório de Hanseníase destaca o engajamento da equipe no processo de acreditação, que envolve reuniões semanais das comissões de qualidade e biossegurança e discussões ampliadas entre os profissionais sobre políticas institucionais e indicadores de desempenho em busca de melhorias.
“Os processos de qualidade representam um desafio extra no dia a dia, especialmente numa unidade pública de saúde, em que lidamos com restrições de pessoal, infraestrutura, orçamento e muitas regulamentações. Porém, as pessoas se envolveram nesse processo e perceberam que esse trabalho a mais implica em resultado melhor para o paciente e para a nossa prática assistencial. Hoje temos uma equipe muito mobilizada, com uma excelente prática de qualidade na prestação dos serviços”, elogia Roberta.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
