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Estímulo para a formação de jovens cientistas

Com mais de 130 trabalhos apresentados, 27ª edição da Reunião Anual de Iniciação Científica fomentou troca de conhecimento e integração entre estudantes, pós-graduandos e pesquisadores
Por Lucas Rocha17/10/2019 - Atualizado em 17/10/2019

O desenvolvimento técnico-científico é fundamental para ampliar o conhecimento acerca de agravos de importância para a saúde pública como gripe, sarampo, leishmanioses, malária e hepatites. Alunos de iniciação científica e tecnológica das mais diversas áreas, como virologia, parasitologia, imunologia e doenças transmitidas por vetores, participam de estudos que buscam melhorias para o diagnóstico de doenças e o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Para estimular a integração entre bolsistas, pesquisadores e estudantes dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou, entre os dias 03 e 07 de junho, a 27ª edição da Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC). A iniciativa aconteceu no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Com o objetivo central de promover a troca de experiências, a iniciativa também prepara os jovens para a participação em congressos e eventos científicos, que fazem parte da trajetória acadêmica.


Realizada entre os dias 03 e 07 de junho, 27ª edição da RAIC contou com mais de 130 apresentações de trabalhos (Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz)
 

“A iniciação científica é uma etapa fundamental para a formação de novos pesquisadores. A apresentação dos trabalhos, tônica da RAIC, é uma oportunidade ímpar que incentiva o aprimoramento dos estudos e fomenta o surgimento de novas ideias”, destacou Marcelo Alves Pinto, vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC.

Ao longo da jornada científica, foram apresentados mais de 130 trabalhos sobre temas de importância para a saúde pública. Divididos em 24 bancas, os estudantes foram avaliados e receberam sugestões para o aperfeiçoamento dos projetos. Participaram das atividades de avaliação pesquisadores do IOC, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pós-doutorandos e doutorandos.

Premiação
Os 24 melhores trabalhos apresentados durante a 27ª edição da RAIC foram destacados no encerramento do evento. Entre os premiados, está o estudo da aluna de iniciação tecnológica Carolina Messias dos Santos, do Laboratório de Doenças Endêmicas do IOC. Ela atua no desenvolvimento de um kit para o diagnóstico molecular e avaliação da carga parasitária em pacientes com doença de Chagas.

“Considerando que a doença de Chagas é um agravo negligenciado, o kit irá auxiliar na realização de um diagnóstico com mais acurácia e precisão”, ressaltou Carolina, que pretende seguir carreira acadêmica.

Já o aluno de iniciação tecnológica Wagner da Costa Coelho, do Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia, apresentou resultados de um estudo sobre o vírus Zika. “Atuamos no desenvolvimento de um método de diagnóstico específico e mais barato para o vírus Zika. O método poderá trazer benefícios, visto que há uma reatividade cruzada do Zika e outros arbovírus, como dengue, chikungunya e febre amarela, por exemplo”, explicou.

 
Estudantes e orientadores celebram premiação dos melhores trabalhos realizada no encerramento das atividades (Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz)
 

Premiado em sua primeira participação na RAIC, o aluno de iniciação científica Felipe de Andrade Vieira Alves, do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas, estuda aspectos da patogênese do vírus da dengue. “Investigamos todas as alterações em órgãos periféricos que a infecção por dengue pode causar. Nesse estudo, caracterizamos que o vírus pode levar ao desenvolvimento de pancreatite aguda”, afirmou.

O aluno destacou, ainda, a importância das demais atividades realizadas nesta edição. “Além de abrir espaço para a apresentação de trabalhos, a RAIC é uma oportunidade para conhecermos os projetos dos colegas. O debate acerca das pesquisas que estão acontecendo é importante para a formação e o desenvolvimento da ciência no país”, acrescentou.

O evento também contou com a palestra ‘A vida secreta (nem tão secreta assim!) de um cientista’, ministrada pelo pesquisador Hugo Caire, do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC, e com mesa de debate sobre desafios e perspectivas da pesquisa científica no Brasil, com a participação de representantes dos sete Programas de Pós-graduação Stricto sensu do IOC.

Participaram da cerimônia de encerramento e entrega dos prêmios o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, a coordenadora-geral de PIBIC/PIBITI da Fiocruz, Maria de Fátima Baptista, e a coordenadora do Programa de Estágios do IOC, Mariana Waghabi. “A proposta da RAIC de incentivar e valorizar o desenvolvimento da carreira científica é de extrema importância, em especial, diante do contexto de restrição orçamentária no país. O empenho de alunos e orientadores ficou evidenciado na grande qualidade dos trabalhos apresentados”, ressaltou Mariana.

Com mais de 130 trabalhos apresentados, 27ª edição da Reunião Anual de Iniciação Científica fomentou troca de conhecimento e integração entre estudantes, pós-graduandos e pesquisadores
Por: 
lucas

O desenvolvimento técnico-científico é fundamental para ampliar o conhecimento acerca de agravos de importância para a saúde pública como gripe, sarampo, leishmanioses, malária e hepatites. Alunos de iniciação científica e tecnológica das mais diversas áreas, como virologia, parasitologia, imunologia e doenças transmitidas por vetores, participam de estudos que buscam melhorias para o diagnóstico de doenças e o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Para estimular a integração entre bolsistas, pesquisadores e estudantes dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou, entre os dias 03 e 07 de junho, a 27ª edição da Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC). A iniciativa aconteceu no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Com o objetivo central de promover a troca de experiências, a iniciativa também prepara os jovens para a participação em congressos e eventos científicos, que fazem parte da trajetória acadêmica.


Realizada entre os dias 03 e 07 de junho, 27ª edição da RAIC contou com mais de 130 apresentações de trabalhos (Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz)
 

“A iniciação científica é uma etapa fundamental para a formação de novos pesquisadores. A apresentação dos trabalhos, tônica da RAIC, é uma oportunidade ímpar que incentiva o aprimoramento dos estudos e fomenta o surgimento de novas ideias”, destacou Marcelo Alves Pinto, vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC.

Ao longo da jornada científica, foram apresentados mais de 130 trabalhos sobre temas de importância para a saúde pública. Divididos em 24 bancas, os estudantes foram avaliados e receberam sugestões para o aperfeiçoamento dos projetos. Participaram das atividades de avaliação pesquisadores do IOC, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pós-doutorandos e doutorandos.

Premiação
Os 24 melhores trabalhos apresentados durante a 27ª edição da RAIC foram destacados no encerramento do evento. Entre os premiados, está o estudo da aluna de iniciação tecnológica Carolina Messias dos Santos, do Laboratório de Doenças Endêmicas do IOC. Ela atua no desenvolvimento de um kit para o diagnóstico molecular e avaliação da carga parasitária em pacientes com doença de Chagas.

“Considerando que a doença de Chagas é um agravo negligenciado, o kit irá auxiliar na realização de um diagnóstico com mais acurácia e precisão”, ressaltou Carolina, que pretende seguir carreira acadêmica.

Já o aluno de iniciação tecnológica Wagner da Costa Coelho, do Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia, apresentou resultados de um estudo sobre o vírus Zika. “Atuamos no desenvolvimento de um método de diagnóstico específico e mais barato para o vírus Zika. O método poderá trazer benefícios, visto que há uma reatividade cruzada do Zika e outros arbovírus, como dengue, chikungunya e febre amarela, por exemplo”, explicou.

 
Estudantes e orientadores celebram premiação dos melhores trabalhos realizada no encerramento das atividades (Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz)
 

Premiado em sua primeira participação na RAIC, o aluno de iniciação científica Felipe de Andrade Vieira Alves, do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas, estuda aspectos da patogênese do vírus da dengue. “Investigamos todas as alterações em órgãos periféricos que a infecção por dengue pode causar. Nesse estudo, caracterizamos que o vírus pode levar ao desenvolvimento de pancreatite aguda”, afirmou.

O aluno destacou, ainda, a importância das demais atividades realizadas nesta edição. “Além de abrir espaço para a apresentação de trabalhos, a RAIC é uma oportunidade para conhecermos os projetos dos colegas. O debate acerca das pesquisas que estão acontecendo é importante para a formação e o desenvolvimento da ciência no país”, acrescentou.

O evento também contou com a palestra ‘A vida secreta (nem tão secreta assim!) de um cientista’, ministrada pelo pesquisador Hugo Caire, do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC, e com mesa de debate sobre desafios e perspectivas da pesquisa científica no Brasil, com a participação de representantes dos sete Programas de Pós-graduação Stricto sensu do IOC.

Participaram da cerimônia de encerramento e entrega dos prêmios o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, a coordenadora-geral de PIBIC/PIBITI da Fiocruz, Maria de Fátima Baptista, e a coordenadora do Programa de Estágios do IOC, Mariana Waghabi. “A proposta da RAIC de incentivar e valorizar o desenvolvimento da carreira científica é de extrema importância, em especial, diante do contexto de restrição orçamentária no país. O empenho de alunos e orientadores ficou evidenciado na grande qualidade dos trabalhos apresentados”, ressaltou Mariana.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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