Vírus
ebola mata cientista na Rússia
Uma
cientista de um laboratório de segurança máxima
na Sibéria morreu depois de se picar, acidentalmente, com
uma seringa que continha o letal vírus ebola. O anúncio
foi feito ontem por uma porta-voz do laboratório
- Foi
um acidente, uma coincidência infeliz. A mão dela escorregou
e ela se picou - contou a porta-voz.
A cientista
russa fazia experiências com cobaias quando o acidente aconteceu,
em 5 de maio. Depois do acidente, a mulher ficou internada numa
unidade especialmente equipada para impedir a disseminação
de doenças altamente contagiosas, como o ebola. Todos que
estiveram em contato com ela foram postos em observação
por um período de três semanas.
Mas
a pesquisadora, cujo nome não foi divulgado a pedido de sua
família, morreu duas semanas depois. Funcionários
do Ministério da Saúde da Rússia informaram
que tudo foi feito para impedir a disseminação do
vírus e não há risco de ocorrência de
um surto da doença no país.
Surto
no Sudão já matou cinco pessoas
Localizado
no interior da Sibéria, a quatro horas de vôo de Moscou,
o centro de pesquisa estatal Vector realiza experiências com
doenças extremamente perigosas, como a síndrome respiratória
aguda grave, o antraz e o ebola, uma das mais letais do mundo por
matar até 90% dos infectados.
Além
do Centro de Controle e Prevenção de Doenças
(CDC na sigla em inglês), dos EUA, ele é o único
laboratório do mundo autorizado a manter um estoque oficial
de vírus da varíola, doença que matou cerca
de 300 milhões de pessoas no século passado.
Testes
realizados no CDC e no Instituto de Pesquisa Médica do Quênia
confirmaram o novo surto de febre ebola no Sudão: já
foram relatados 19 casos, cinco deles fatais, em Yambo, no sul do
país.
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