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PDTIS e as redes na Fiocruz
Com
menos de dois anos de implementado, o Programa de Desenvolvimento
Tecnológico em Insumos para a Saúde (PDTIS) já
é alvo de estudos. No caso, a tese sobre redes cooperativas
defendida no primeiro Mestrado Profissional em Gestão de
Ciência e Tecnologia em Saúde/ENSP/Fiocruz.
Criado com o intuito de dinamizar a área de pesquisa aplicada
e de desenvolvimento tecnológico da Fiocruz, o PDTIS, que
é uma rede cooperativa, busca gerar inovações
com impacto na Saúde Pública. Na tese, o objetivo
foi procurar alternativas para aperfeiçoar o modelo, apontando
problemas e buscando soluções.
Novos recursos. O estudo de autoria de Andréia
Azevedo, do Núcleo de Planejamento do IOC, destaca benefícios
e a importância das redes em sistemas de inovação.
O programa é uma excelente e promissora iniciativa, diz ela,
mas também ousada tendo em vista os entraves existentes.
Com o estudo “Gestão de Programas Horizontais: o caso
do Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para
a Saúde (PDTIS) da Fiocruz”, Andréia defendeu
a tese de mestrado, segundo a qual, identificar demandas e estabelecer
prioridades “é um desafio institucional”.
Maior produtividade. Dentre as deficiências
do PDTIS que ouviu dos entrevistados, citou a baixa interação
e colaboração entre os membros das redes. As redes,
sugeriu ela, seriam mais produtivas, se aglutinassem profissionais
em torno de temas comuns: periódicos encontros científicos
com seus integrantes abririam espaço e oportunidade à
colaboração, aduziu.
O estudo acadêmico revela também que as possíveis
causas da baixa interação entre os grupos podem estar
relacionadas à estratégia utilizada pelo PDTIS para
a formação das redes e à própria cultura
acadêmica vigente na instituição.
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