Extratos
vegetais no controle do vetor da leishmaniose
Pesquisa
sobre o uso do extrato da planta Azadirachta indica no
controle do vetor da leishmaniose visceral, vem sendo desenvolvida
com sucesso pelo Departamento de Entomologia do IOC.
A doença, que pode acometer seres humanos e cães,
causa infecção do sistema retículo-endotelial,
localizado no baço, fígado e medula óssea.
Os estudos do IOC. A Azadirachtina inibe o desenvolvimento
das larvas de Lutzomyia longipalpis no inseto transmissor
do agente etiológico da leishmaniose visceral, segundo os
estudos iniciados em 2001 e usados no doutoramento de Cláudia
Andrade-Coelho, do Programa de Biologia Parasitária do IOC.
Segundo a orientadora do projeto, Dra. Elizabeth Rangel, a utilização
do extrato da Azadirachta indica já era feita no
controle de pragas agrícolas, “mas é inédito
o uso em vetores de doenças humanas”.
O próximo passo do projeto, informou, é aprofundar
as análises dos extratos naturais (semente e folha) da planta,
já que até o momento as larvas têm sido estudadas
no flebotomíneo com o composto sintético da substância
extraída da Azadirachta indica.
Fitoterápicos em animais. A pesquisa sobre
fitoterápicos, do IOC, atraiu o interesse do médico
veterinário, Fábio Scott, do Departamento de Parasitologia
Animal, do Instituto de Veterinária da UFRRJ, que estuda
o tema em cães. Scott interessou-se pelo insetário
de flebotomíneos mantido pelo Departamento do IOC.
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