A
um passo da Plataforma Proteômica
Com
a recente liberação de recursos da FAPERJ e a contrapartida
complementar da Fio-cruz, o IOC está recebendo um novo Sistema
de Espectrometria de Massa de Ultra-alta Performance, modelo 4700.
Além das pesquisas do Instituto, o equipamento atenderá
aos projetos da Rede Proteômica RJ, reforçando laços
institucionais.
A aquisição representa passo decisivo para a Implementação
de uma Plataforma Proteômica na Fiocruz, projeto desenvolvido
pelo Laboratório de Toxinologia e aprovado, no âmbito
do PDTIS/Rede Cooperativa em Proteoma e Genoma Estrutural, em dezembro
de 2002, acentuou Jonas E. Perales, do Departamento de Fisiologia
e Farmacodinâmica.
Complexidade. Perales, atualmente um dos Vice-Diretores
do IOC, informou que o novo equipamento é composto de dois
Biossistemas Aplicados, o MALDI-MS-MS e o MALDI-TOF-TOF, com laser
de estado sólido de 200Hz, para busca de Proteomas, acoplados
a um computador industrial com 512Mb RAM e sistema de 80GB de disco
rígido.
Embora sendo um espectrômetro de massas conhecido como TANDEM
TOF-TOF (Time of Fligth) – explicou Perales – vem equipado
com software Explorer 4700 versão 2.0, aplicativo de Novo
Explorer e de Peak Explorer, para funcionalidade LC MALDI.
De posse desse equipamento, “que na verdade, são dois
espectrômetros em um só”, ressaltou, o Departamento
passa a ter uma estrutura de pesquisa importantíssima: “Se
poderá fazer análises de grande complexidade, como
as de modificações pós-transducionais de ácidos
aminados (aminoácidos) e outras, que exigem o cruzamento
de conhecimentos produzidos por essas tecnologias”.
Maior qualidade. O objetivo apontado no projeto,
de dar apoio a projetos institucionais com base nas tecnologias
proteômicas, foi alcançado com sucesso pela equipe
do Laboratório de Toxinologia: as técnicas da eletroforese
bidimensional e da espectrometria de massas MALDI-TOF já
são utilizadas rotineiramente por diversos pesquisadores
e alunos do IOC.
Cursos e treinamentos nacionais e internacionais movimentaram a
equipe. O ciclo de conferências em proteômica, organizado
no circuito Fiocruz/UFRJ, teve a significativa presença da
Dra. Angelika Görg, especialista mundial em eletroforese 2D,
e dos Drs. Peter Roepstorff e James L. Stephenson, que muito contribuíram
para o desenvolvimento da espectrometria de massas aplicada à
proteômica.
O novo equipamento não significa apenas novos treinamentos
para pesquisadores e estudantes do eixo tecnológico da Rede
Proteômica do Rio de Janeiro/FAPERJ (IOC, UFRJ,UENF, UERJ).
“Representa maior qualidade técnica e a possibilidade
de analisar uma quantidade infinitamente maior de amostras por essas
equipes”, ressaltou Perales.
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