Novo
confocal do IOC terá funcionamento multi-usuário
Um
moderno microscópio confocal de varredura à laser,
o LSM 510 META, marca Zeiss, entrará em operação,
no IOC, no primeiro dia útil de Janeiro de 2005. Adquirido
em conjunto com a Fiocruz, o equipamento será instalado em
dezembro no Departamento de Patologia.
O acesso será livre à comunidade científica,
bastando agendar previamente (por telefone ou pelo endereço
confocal@ioc.fiocruz.br), com o operador responsável. O funcionamento
obedecerá à filosofia multi-usuário de operação,
já utilizada no Instituto.
Configuração e uso. O novo confocal
tem configuração completa. Além dos itens de
série, tem detector policromático, laser violeta de
405nm e softwares de análise tridimensional e fisiológica
completos. – É equipado como top de linha em microscopia
confocal, com todas as novidades em relação à
geração anterior da tecnologia, esclarece Marcelo
Pelajo, um dos responsáveis pela aquisição.
Cem vezes mais sensível que o modelo há sete anos
em uso na Patologia, segundo Pelajo, o novo equipamento permitirá
ao usuário definir curvas espectrais de marcadores, aplicar
técnicas “F” (principalmente FRET e FRAP), usar
excitação ultra-violeta e criar reconstruções
tridimensionais.
Curso para usuários. Pelajo sugere que os
laboratórios interessados em utilizar a nova tecnologia se
equipem com uma infra-estrutura adequada de trabalho: “para
aproveitar ao máximo os recursos disponíveis”.
A equipe do Departamento de Patologia planejou um Workshop em Microscopia
Confocal, para os dias 13 a 18 de dezembro.
Nos dois primeiros dias, um breve curso sobre a tecnologia confocal.
Nos dias seguintes, haverá mesas de discussão técnico-teórico-prática
sobre a adaptação do aparelho a diversos tipos de
material e preparações. Convidados nacionais e internacionais
devem participar das discussões e proferir conferências.
Microdissecção a laser. Pesquisadores
do Departamento seguem mantendo contato com o fabricante PALM, com
vistas à compra de um aparelho de microdissecção
à laser: – Sem a ‘pinça ótica’,
baratearia em muito a aquisição - admite Pelajo.
Com a complementação por esse microdissecador à
laser, reconhece: – Estaríamos dando um salto extraordinário
e um grande avanço à pesquisa brasileira.
Essa composição, no Brasil – esclarece –
somente dois laboratórios de São Paulo têm.
“Poderíamos, inclusive, isolar fragmentos de tecido
e realizar micromanipulações celulares, sendo fundamental
na missão de integrar a morfologia com as novas técnicas
de Biologia Molecular”, concluiu esperançoso.
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