Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - Ano XII - n0 34 - 21/09/2006

 

Sepse é tema de pesquisa translacional e de simpósio organizado pelo IOC

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) foi um dos organizadores do Sepse 2006 – da bancada à beira do leito , que reuniu nos dias 15 e 16 de setembro cerca de 400 participantes entre médicos e pesquisadores. O evento, uma reedição atualizada dos simpósios que aconteceram em 1998 e 2000, teve como pauta principal a discussão de novas terapias e avanços no controle da sepse, condição clínica que resulta da disseminação de bactérias a partir de um foco infeccioso.

“Nos Estados Unidos, morrem anualmente mais pacientes de sepse do que de infarto agudo do miocárdio e o Brasil apresenta uma das maiores taxas de letalidade do mundo”, afirma Hugo Caire, pesquisador do Laboratório de Imunofarmacologia e presidente do simpósio. “Muitas tentativas de descobertas de novas terapias foram realizadas, mas poucas funcionaram, o que torna ainda mais importante este debate”, acrescenta.

O pesquisador coordena há cerca de dez anos um grupo de pesquisa sobre o tema. “Nosso grupo está intensamente envolvido e temos o que chamamos de pesquisa translacional, já que médicos e pesquisadores participam e trocam informações. Esta característica também esteve presente nesta edição do simpósio, o que justifica o nome Da Bancada à beira do leito”, sintetiza. A programação contou com mesas-redondas, conferências, apresentação de pôsteres, temas livres e simpósios satélites.

Renata Fontoura


IOC - Ciência para a Saúde da População Brasileira