Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - 23/02/2006

Espaço e infra-estrutura: desafios permanentes no IOC

O enfrentamento dos problemas de infra-estrutura no IOC caminha cada vez mais para que tenhamos ambientes adequados ao nosso trabalho. Sabemos que existem numerosas demandas de premência semelhante e estamos trabalhando para mapeá-las. Quatro destas urgências já estão sendo solucionadas, através de obras acompanhadas por Grupos de Trabalho formados pelos usuários de cada espaço.

Foi acelerada a construção do novo prédio do IOC, no antigo complexo de Far-Manguinhos, que abrigará integralmente o Depto de Virologia. Seu Plano de Ocupação está pronto, detalhado pelo GT responsável, com previsão de conclusão até outubro. Os espaços atualmente ocupados pelos dez laboratórios do Depto de Virologia, que serão transferidos para o novo prédio, serão liberados para reformas e ocupação por outros laboratórios do IOC.

As adaptações também avançam no antigo prédio do Cesteh/ENSP, cedido ao IOC para abrigar, provisoriamente, alguns setores onde a carência de espaço é crítica ou que precisam ser deslocados para obras essenciais. É o caso dos laboratórios de Entomologia que ocupam o quarto andar do Pavilhão Carlos Chagas. No antigo Cesteh serão também instalados alguns laboratórios credenciados em 2004 que ainda estão sem espaço definitivo, além do Ensino, que passará contará com duas novas grandes salas de aula já no início de março. O Grupo de Atendimento e Diagnóstico de Hepatites Virais, que já vem atuando naquele prédio, terá suas instalações melhoradas.

Já começou a reforma das salas de lavagem de seis pavilhões e já foi licitada a obra do Biotério do Pavilhão Leônidas Deane. Para agilizar o cronograma de obras, a Diretoria do IOC mantém contato direto com a Presidência da Fiocruz em reuniões quinzenais. Na última semana, com a posse do novo diretor da Dirac, Fernando Carvalho, a parceria Dirac-IOC nos parece ter chances de sucesso. Temos sinal verde para solicitar a execução de pequenas intervenções em esquema mais ágil. Portanto, está aberta a temporada para pedidos de melhorias espaciais de pequeno porte, que devem ser encaminhados à direção o mais breve possível.

Com estas boas notícias, comemoramos mais um passo na construção do futuro que queremos, lúcidos de que temos ainda muitos por dar. Se o caminho se faz ao caminhar, esse que nos tem parecido tão árduo nas últimas décadas já se mostra mais ameno. O próximo passo será a  definição de um Plano Diretor de Obras no IOC, para execução em cinco anos, pactuado com a presidência e a Dirac de modo definitivo.

Ricardo Lourenço e Tania Araújo-Jorge