Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - 26/05/2006

 

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COOPERAÇÃO IOC/FIOCRUZ

Mãos dadas em benefício da ciência e da saúde

Ao completar 106 anos, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) investe cada vez mais em parcerias para garantir a qualidade e diversidade da sua produção científica. Neste contexto, que envolve colaborações nos âmbitos nacional e internacional, a articulação com outras unidades da Fiocruz é prioritária. “Como somos motivados pela mesma inspiração de atender demandas da saúde pública brasileira, o diálogo com outras unidades da Fundação se torna muito fecundo”, avalia a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge. “Buscamos atuar como um elemento integrador na Fiocruz, procurando agregar através de parcerias aquilo que cada Instituto faz melhor.”

 Como resultado desta iniciativa, 223 artigos científicos indexados no ISI foram publicados entre 2000 e 2005 em colaboração com outras unidades da Fundação. “A parceria também está presente em 39 projetos de desenvolvimento institucional e na formação acadêmica: 31 profissionais de Institutos parceiros atuam como docentes nos programas de ensino do IOC ”, Tania completa. “Alem, é claro, das parcerias estabelecidas  através de programas institucionais da Fiocruz, como o Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública (PDTSP) e o Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde (PDTIS) e os Programas Integrados de Pesquisa em doença de Chagas (PIDC) e em Esquistosomose.”

 
Mãos entrelaçadas, de Portinari

Cooperação que frutifica

A colaboração com o IOC está presente na própria criação de algumas unidades. Durante o I Simpósio Internacional sobre Imunobiológicos e Saúde Humana, que comemorou em maio os 30 anos de Bio-Manguinhos, a contribuição fundadora do IOC foi motivo de homenagem. Durante a abertura do evento, o diretor de Bio-Manguinhos, Akira Homma, entregou uma placa comemorativa com a mensagem Ao Instituto Oswaldo Cruz: Fonte inesgotável de conhecimentos científicos e tecnológicos à diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, simbolizando a parceria entre as duas instituições.

Até a criação de Bio-Manguinhos, existia no IOC a Divisão de Vírus, que era responsável pela produção da vacina anti-amarílica e da vacina contra varíola. Entre 1960 e 1975, o IOC produziu 200 milhões de doses da vacina contra varíola, doença que foi erradicada no início da década de 70. Quando Bio-Manguinhos foi criado, em 1976, toda a tecnologia desenvolvida pelo IOC foi transferida para o novo Instituto de Imunobiológicos. Também foram transferidos pesquisadores e até mesmo instalações. Hoje, o IOC e Bio-Manguinhos desenvolvem 15 projetos de pesquisa em vacinas e oito em métodos diagnósticos.  Caminhos semelhantes foram trilhados para a constituição posterior do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) e do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

“A perpetuação desta parceria se dá na integração de idéias e pesquisas e no compromisso com a saúde pública do país. O IOC tem pesquisadores envolvidos até o último fio de cabelo nestas questões e Bio-Manguinhos procura dar continuidade a este trabalho, que é extraordinário”, comentou durante o simpósio Akira Homma, diretor de Bio-Manguinhos.

A história do IPEC também está fortemente ligada ao IOC. “O Hospital Evandro Chagas estava presente já nos planos de Oswaldo Cruz. O hospital fez parte do IOC até 2001, quando foi aprovada em Congresso Interno a transformação em uma unidade técnico-científica da Fiocruz”, descreve Valdiléa Veloso, diretora do IPEC. “Temos uma história que nos faz estar muito ligados ao IOC e, hoje, temos colaboração em praticamente em todas as áreas em que atuamos”, completa. “Existe uma importante cooperação em pesquisa na área de HIV, hanseníase, dengue, doença de Chagas, leishmaniose e toxoplasmose”, enumera Alejandro Hasslocher Moreno, vice-diretor do IPEC. “Além disso, os exames de carga viral em HIV dos pacientes são realizados pelo IOC.”

“A cooperação em hanseníase é ampla”, Valdiléa acrescenta. “Além dos projetos de pesquisa em comum, atuamos em colaboração na formação de residentes.” A diretora menciona, ainda, a participação em redes mundiais de pesquisa ligadas ao NIH norte-americano. “Participamos com o IOC de redes internacionais voltadas para ensaios clínicos para prevenção vertical do HIV, ensaios clínicos de tratamento e de prevenção. Esta colaboração nos torna mais fortes para competir com outros grupos brasileiros e inclusive do exterior.”

No Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz (CPqGM), na Bahia, verifica-se também uma importante parceria. “Em nome da comunidade da Fiocruz Bahia, parabenizo toda a comunidade do IOC pelos 106 anos de existência, seguindo a importante missão de realizar pesquisas científicas de extrema relevância para o combate a doenças que assolam o nosso país”, afirma Mitermayer Galvão, diretor do CPqGM. “Ressalto que o braço baiano da Fiocruz é fruto de um dos departamentos do IOC, na ação do Dr. Otávio Mangabeira Filho, que, ao retornar a Salvador, instaurou a Fundação Gonçalo Moniz, vindo a se tornar décadas depois o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Hoje, podemos constatar que todos os nossos laboratórios tiveram ou têm parcerias estreitas com o IOC para desenvolvimento de pesquisas, a exemplo dos estudos realizados com HIV, leptospirose, Chagas e leishmaniose, assim como a prestação de serviços e formação de recursos humanos especializados na área.”

O caráter fundador também está presente na cooperação entre o IOC e o Centro de Informação Científica e Tecnológica (CICT). “A integração com o IOC é anterior à própria criação do CICT”, relata Ilma Noronha, diretora da unidade. “O investimento em informação científica vem desde a origem do IOC e o CICT formalizou este compromisso. Assim que criou o Instituto, Oswaldo Cruz começou a guardar em acervo os periódicos estrangeiros, o que deu início à Biblioteca de Manguinhos. A partir de 1983, com a criação do Centro, este acervo passou para a guarda do CICT. Na verdade, Oswaldo Cruz foi precursor no investimento em informação científica no país. Ele inclusive estabeleceu uma rotina de debates em que, toda quarta-feira, reunia os estudantes para discutir os artigos científicos mais recentes.”

Ilma destaca que o primeiro diretor do CICT foi um pesquisador do IOC e que atualmente a cooperação é muito estreita na área de bibliotecas e de programação visual. O projeto de construção de uma Biblioteca Virtual em Saúde vem sendo construído com a colaboração do IOC, do qual faz parte a digitalização das teses e dissertações do Ensino do IOC. “Os coordenadores de programas de pós-graduação do IOC participam do Comitê de Usuários que orienta a política de aquisição de periódicos científicos para as bibliotecas da Fiocruz”, enumera. “Na área acadêmica, a cooperação está presente também na participação de profissionais do CICT no corpo docente do ensino do IOC. Da mesma forma, existe uma contrapartida importante com a colaboração do IOC na formação da pós-graduação em Informação Científica e Tecnologia em Saúde do CICT.”

André Malhão, diretor da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), destaca que o IOC vem sendo um importante parceiro desde a fundação da Escola, há 20 anos. “O êxito da Escola Politécnica está justamente em sua vinculação com outras unidades, com destaque, sem dúvida, para o IOC, que assim como a Ensp foi uma das unidades estruturantes da Politécnica. A origem do curso de Histologia, por exemplo, se deve à colaboração com o departamento de Patologia do IOC. Os laboratórios e pesquisadores do IOC tiveram um papel importante na criação do Programa de Vocação Científica (Provoc) e até hoje muitos alunos deste programa atuam em laboratórios do Instituto”, avalia.

Malhão destaca que a Escola Politécnica capacita em nível técnico muitos funcionários de unidades da Fiocruz, entre elas o IOC. “Da mesma forma, a pós-graduação do IOC conta com a participação de docentes da Escola Politécnica e também de alunos que aqui se formaram. A primeira tese da pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, por exemplo, foi defendida por um servidor da Escola Politécnica”, acrescenta. “A Escola depende positivamente das parcerias com outras unidades e a perspectiva é de que esta relação se estreite cada vez mais.”

O nome do Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane (CPqLMD), em Manaus, já traduz a ligação com o IOC: nos laboratórios do Instituto carioca, o casal fez importantes contribuições à ciência brasileira nas áreas de entomologia e protozoologia. Roberto Sena, há nove meses diretor do CPqLMD, destaca que o IOC sempre desenvolveu pesquisas na região amazônica e que a cooperação teve início ainda nas discussões para implantação do centro regional. “O IOC é um parceiro natural do CPqLMD”, sintetiza. “Atualmente, as colaborações começam a ser traduzidas em publicações científicas, participação em editais para projetos, orientações em cursos de pós-graduação e intercâmbio técnico-científico.”

O pesquisador Sergio Luiz Bessa Luz, desde 1998 no CPqLMD, dá um panorama desta trajetória. “As colaborações entre o IOC e a Fiocruz Amazônia podem ser vistas em períodos distintos. O primeiro se confunde com a própria história do Centro, entre 1992 e 1999, quando teve início o planejamento para implantação, pela Fiocruz, de um centro de pesquisas na Amazônia.” O pesquisador descreve que o segundo período, iniciado em 2000, reflete a deflagração efetiva das colaborações em pesquisas envolvendo o CPqLMD e o IOC, inicialmente em projetos nas áreas de enterobactérias e de fungos e, em seguida, entomologia.

“A partir de 2002, com a mudança para novas instalações e a absorção de novos profissionais por concurso público, as colaborações se estreitaram”, o pesquisador prossegue. “O Programa de Pesquisadores Visitantes possibilitou a vinda de novos pesquisadores que já tinham colaborações em projetos sobre vetores da doença de Chagas. Com a Rede Dengue do PDTIS foi possível consolidar parcerias do grupo de Entomologia do CPqLMD com o Departamento de Entomologia do IOC. Já o Programa Água proporcionou colaborações nos Departamentos de Virologia e de Biologia”, resume.

 
Samuel Goldenberg, um dos diretores do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), relata como a parceria com o IOC está presente já na fundação do IBMP, em 2001. “Eu fazia parte do grupo que integrava o Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular do IOC e que, através de uma parceria entre a Fiocruz e o governo do Paraná, fundou esta que é a primeira unidade da Fiocruz no sul do país”, diz. O grupo inicial era formado por apenas sete pessoas. Hoje, o IBMP conta com três laboratórios, que atuam em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. “Em breve daremos início também à atividade de produção, com a produção de kits para diagnóstico”, o diretor anuncia.

 
Goldenberg destaca que a cooperação entre o IBMP e o IOC concentra-se sobretudo em pesquisas sobre hanseníase, doença de Chagas e toxoplasmose. “As parcerias firmadas com outras unidades da Fiocruz é essencial”, avalia. “A Fiocruz tem força a partir das interações entre os seus Institutos. É assim que conseguimos ser mais competentes e eficientes, além de formar melhores profissionais. A ciência torna-se a cada dia mais especializada e, neste contexto, a colaboração é essencial.”

Parceiros na produção de conhecimento

A interface do IOC com a Diretoria de Administração do Campus (DIRAC) garante os avanços em infra-estrutura fundamentais para garantir as condições de espaço físico adequadas para as atividades de pesquisa. "Aconteceu uma revolução nas relações entre a DIRAC e o IOC”, Fernando Carvalho, diretor da DIRAC, descreve. “Assumi a DIRAC numa sexta-feira e, já no sábado, estávamos trabalhando juntos tendo em vista a chuva que causara graves problemas no IOC. Na segunda-feira demos início a um programa para resolver esses transtornos.” A parceria teve continuidade com a adequação e reforma das instalações do Pavilhão 108, que será inaugurado no dia 31 de maio.

Podemos considerar o ponto mais emblemático desta parceria a adequação do Pavilhão de Virologia às necessidades dos laboratórios que irão ocupá-lo. Este exemplo demonstra uma total sintonia entre os diretores do IOC e da DIRAC, pois só assim foi possível acelerar as adequações necessárias, com o objetivo de entregar a obra no prazo, atendendo as demandas técnicas e de biossegurança.” O diretor cita também que a redução dos prazos para execução foi importante. “Estamos revolucionando as relações da DIRAC com as unidades da Fiocruz e principalmente, neste momento, com o IOC", resume, acrescentando que parabeniza todos os profissionais do IOC pela comemoração dos 106 anos do Instituto.

 
A relação com o Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal) também vem sendo intensificada. “Mediante o suprimento de animais de laboratório, principal reagente biológico nesse processo, o Centro de Criação desempenha um papel fundamental na relação com as unidades da Fiocruz”, destaca Antenor Andrade, diretor do Cecal. ”Para assegurar uma maior credibilidade nos resultados das pesquisas realizadas no IOC e demais unidades, o Cecal iniciou, no corrente ano, o processo de acreditação internacional de suas instalações e procedimentos, o que valorizará mais ainda as publicações do Instituto, bem como da Fiocruz como um todo. Nossos cumprimentos por mais um ano de sucesso e votos de crescentes êxitos”, completa.

 
A cooperação com a Casa de Oswaldo Cruz (COC) estará ainda mais visível durante a Semana do Patrimônio Fiocruz , que acontece de 24 de maio a 1º de junho. O IOC participa da equipe responsável pela concepção e curadoria da exposição Fiocruz: patrimônio científico e cultural da saúde , que será inaugurada no dia 1º de junho na sala 307 do Pavilhão Mourisco. A exposição, uma parceria entre COC, IOC e CICT, procura mostrar de forma integrada o acervo histórico e científico acumulado pela instituição desde o início do século XX. Ainda na Semana do Patrimônio , IOC e COC organizam a edição especial do Centro de Estudos que, no dia 26 (sexta-feira), às 10h, apresenta o tema O nascimento da Fiocruz na região de Manguinhos . Sessões anteriores do Centro de Estudos do IOC já contaram com a participação de pesquisadores da COC, que resgatam cientificamente a história da Fiocruz.
 

"Despertar a atenção de toda a comunidade de Manguinhos para a singular configuração de seu valioso patrimônio, expresso nos mais diversos registros e bens, testemunhos e acervos de informação e conhecimento é o objetivo da Semana do Patrimônio”, afirma Nara Azevedo, diretora da COC. “Trata-se de convocar os trabalhadores e dirigentes para uma ação de inequívoca natureza pública, traduzida na preservação compartilhada desse acervo cultural e científico de caráter nacional do qual somos herdeiros e ativos produtores na atualidade.”

 
O vice-diretor da COC, Paulo Elian, destaca outros aspectos importantes da cooperação com o IOC, como o projeto de preservação da Coleção Entomológica, mantida há mais de cem anos no segundo pavimento do Pavilhão Mourisco. “Para sua preservação conjugada com a edificação, a COC em parceria com o IOC elaborou um projeto de restauração que racionaliza espaços e agrega tecnologias, evidenciando o possível diálogo da valorização da memória com a contemporaneidade”, descreve. “Além disso, o Departamento de Patrimônio Histórico da COC elaborou um projeto de restauração e adequação de uso da área ocupada pela diretoria, com o objetivo de recuperar sua ambiência original, onde funcionou o laboratório do cientista Adolpho Lutz”, acrescenta.

Parceiros na produção de conhecimento

Em colaboração com Far-Manguinhos, o IOC teve papel importante na implementação das ações em pesquisa. “Far-Manguinhos foi criado como uma unidade de produção. A colaboração com o IOC foi fundamental para o início das atividades em pesquisa”, avalia Maria das Graças Muller de Oliveira Henriques, vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento de Far-Manguinhos. A bióloga era pesquisadora do departamento de Farmacologia e Farmacodinâmica do IOC até 1995, quando assumiu o desafio de ajudar a fundar o setor de pesquisa em farmacologia em Far-Manguinhos.

A vice-diretora acrescenta que existe também uma colaboração estreita na área de química de produtos naturais, já que a ação de pesquisadores do IOC deflagrou este campo de atuação em Far-Manguinhos. “Em 2001 fizemos um esforço para mapear e organizar as colaborações, através de acordos de cooperação. Muitos perduram até hoje. O principal foco é a prospecção de substâncias ativas visando o desenvolvimento de medicamentos em doenças negligenciadas, antihipertensivos, antiinflamatórios e em analgesia”, completa.

A relevância de parcerias no contexto de investimento em programas horizontais de pesquisa é ressaltada pelo diretor do Instituto Fernandes Figueira (IFF), José Augusto Britto, e a vice-diretora de Pesquisa, Letícia Guida. “As organizações estão movendo-se da confiança na hierarquia e rigidez estrutural para novas formas que são mais horizontais, multifuncionais e dinâmicas, por meio de alianças. A criação de redes veio constituir uma excelente oportunidade de estímulo e de coordenação nas instituições de CT&I, impulsionando o processo de inovação”, contextualizam. “É nessa linha de raciocínio que associamos a constituição de arranjos locais e interativos entre o IOC e o IFF com a conjugação de esforços do grau de excelência das suas atividades, tanto na esfera científica, que são realizadas na área da pesquisa em genética médica, quanto nos demais serviços na esfera acadêmica deste campo de especialização”, concluem. 
 
“Poucas instituições do país têm a folha de serviços prestados à nação como tem o IOC”, declara André Gemal, diretor do Instituto de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), ressaltando que os 106 anos do IOC são motivo de orgulho não só para os trabalhadores da área de saúde, mas para todo o povo brasileiro. “Entre os pesquisadores do IOC estão alguns dos mais renomados cientistas, não só do Brasil, como da América Latina e mesmo do mundo, com importantes contribuições a descobertas vitais para a saúde pública. No INCQS, vários de nossos experts atuam em conjunto com especialistas do IOC, com os quais desenvolvem importantes pesquisas em áreas como Genética, Microbiologia, Química, Biologia e Bacteriologia. No quadro de professores e orientadores do nosso programa de pós-graduação contamos com doutores do IOC, os quais, com seu conhecimento e experiência, engrandecem e ampliam os horizontes do saber em Vigilância Sanitária ”, destaca. “Congratulamo-nos com o IOC por esta data e parabenizamos, em meu nome e no de todos os trabalhadores do INCQS”, o diretor felicita.


Alvaro Romanha, diretor do Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR), em Belo Horizonte , observa que o CPqRR desenvolve, em parceria com o IOC, uma série de projetos de pesquisa essenciais no cenário da saúde pública brasileira. “A continuação desta parceria fortalece a integração institucional, inspirada no anseio supremo de Oswaldo Cruz pelo desenvolvimento científico do nosso país”, avalia. “Nesta oportunidade dos 106 anos de fundação do IOC, desejamos sucesso a todos que consolidaram este Instituto como verdadeira matriz da vocação em medicina experimental da Fiocruz.”

“A história do IOC se confunde com a história da própria Fiocruz. O Instituto consegue avançar no tempo, cada vez mais vigoroso e forte, na sua missão de produzir ciência e tecnologia, sempre comprometido com a melhoria das condições de saúde do povo brasileiro”, afirma Romulo Maciel Filho , diretor do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), em Recife. “Nós, do CPqAM, temos no IOC, além de um parceiro, uma fonte de inspiração e uma referência de qualidade.”


IOC - Ciência para a Saúde da População Brasileira