Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - Ano XII - n0 32 - 31/08/2006


Alerta divertido contra a dengue conscientiza visitantes

Para chamar a atenção da população sobre a importância do combate à dengue, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) reuniu as ações relacionadas à doença no ambiente De Mãos Dadas Contra a Dengue. Jogos e brincadeiras, observação em microscópio, teatro de fantoches e uma movimentada gincana de busca a larvas do mosquito Aedes aegypti em campo simulado contribuíram de forma lúdica para o aprendizado dos visitantes.

Além de esclarecer dúvidas, os voluntários alertaram sobre os cuidados necessários para prevenir o aparecimento de larvas do mosquito transmissor da dengue - como tampar ou esvaziar recipientes que possam acumular água parada e manter a caixa d'água limpa e vedada. “Trabalhamos no De Mãos Dadas Contra a Dengue em um ambiente onde companheirismo, ciência de qualidade, cidadania e lazer coexistiram”, afirma o voluntário Josélio de Araújo, do Laboratório de Flavivírus do IOC.

Gutemberg Brito
Lupa ajuda a matar curiosidades sobre o Aedes aegypti

A Gincana de Caça ao Aedes aegypti proporcionou aos pequenos participantes a chance de comprovar na prática o que foi ensinado: desafiados a encontrar larvas do mosquito em água parada dentro de pneus que simularam criadouros de vetores da dengue no entorno da estação, as crianças receberam brindes pelas descobertas. Para o voluntário Alex Camargo, do Laboratório de Controle de Vetores e Pragas, a resposta do público superou as expectativas. “A gincana realmente mobilizou a meninada, que se empenhou em procurar larvas. Trabalhamos o conhecimento através de uma dinâmica divertida e mostramos de forma lúdica a diferença entre pupa, larva e fase adulta do mosquito Aedes aegypti”.

Gutemberg Brito
Em uma gincana divertida, crianças assumem o papel de agentes de saúde na caça a larvas do mosqito transmissor da dengue

“Atividades sobre dengue sempre envolvem as crianças, porque elas já trazem algum conhecimento sobre a doença. Isto desperta maior interesse e os jogos se tornam mais produtivos”, explica Maria Aparecida Rocha, integrante de uma das equipes do Departamento de Ultra-estrutura e Biologia Celular que trabalhou o tema através de jogos educativos. “Depois de montar um quebra-cabeça e ouvir uma história sobre a dengue, os participantes puderam mostrar o que aprenderam em desenhos e pinturas. Além disso, jogos de cartas, perguntas e respostas e batalha naval também foram oferecidos”, completa.

Gutemberg Brito
Jogos educativos atraíram os pequenos visitantes ao
ambiente
De mãos dadas contra a dengue

Para Josefa da Silva, que trouxe três filhas e uma sobrinha ao evento, as atividades são importantes porque conscientizam divertindo. “As crianças se divertem bastante, porque adoram desenhar e brincar. Passamos a tarde inteira aqui e aprendemos muito. Elas adoraram a gincana”.

Gutemberg Brito

Entretidas por fantoches, crianças aprendem sobre dengue

O teatro de fantoches, projeto do Instituto Virtual da Dengue, da UFRJ, reforçou as informações sobre a prevenção da doença e estimulou a imaginação dos pequenos espectadores, que interagiram com o espetáculo respondendo às perguntas dos bonecos.

Por Renata Fonoura

 

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