Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - Ano XII - n0 32 - 31/08/2006


Serviços de atendimento ainda mais próximos da população

Os serviços de atendimento do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), prestados pelo Laboratório de Hepatites Virais e pelo Ambulatório Souza Araújo, do Laboratório de Hanseníase, encontraram no Fiocruz Pra Você uma oportunidade para se aproximar ainda mais da população. Além de apresentar os principais sintomas, formas de transmissão, prevenção e tratamento destas doenças, os voluntários puderam interagir com os visitantes, esclarecendo dúvidas e encaminhando as demandas por avaliação clínica.

Gutemberg Brito
Informações coletadas por voluntários do Laboratório de Hepatites Virais indicarão ações mais eficazes para o controle da doença

Mil preservativos foram distribuídos pelos voluntários do Laboratório de Hepatites Virais, serviço de referência nacional para a doença que atende uma média de 15 casos agudos por semana. A equipe do Laboratório também aplicou cerca de 250 questionários entre os visitantes a fim de avaliar o conhecimento da população sobre as hepatites. As respostas coletadas poderão contribuir para o desenvolvimento de ações mais eficazes para a prevenção da doença. “O Fiocruz Pra Você é uma ótima oportunidade para descobrir qual o nível de conhecimento das pessoas sobre hepatites, um grave problema de saúde pública. As informações coletadas nos questionários servirão para direcionar futuras ações de prevenção”, explica a voluntária Carmem Cristina de Paula, que participa do evento há quatro anos.

A convite do Laboratório de Hanseníase do IOC, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) trabalhou o tema de forma simples e divertida, ajudando o Instituto a difundir informações sobre a doença e a combater o preconceito que ainda a persegue. No ambiente Palavra de quem sabe, o público teve acesso à principal informação sobre a doença: hanseníase tem cura – rápida, gratuita e disponível em unidades de saúde de todo o país. Na ocasião, também foi realizado atendimento ambulatorial, prática na qual o IOC atua como referência nacional, a partir da demanda espontânea de visitantes que solicitaram o diagnóstico clínico após saber a importância da identificação precoce da doença para o sucesso do tratamento.

Depois de ficar a par das principais informações sobre hanseníase no ambiente Palavra de Quem Sabe, os visitantes testaram na Sala de Jogos os conhecimentos adquiridos, com o Jogo da verdade da hanseníase, desenvolvido durante o mestrado em Ensino em Biociências e Saúde da pesquisadora Ivonete Alves. “A participação integrada do IOC facilitou a compreensão dos visitantes, que puderam aplicar o conhecimento aprendido de forma lúdica na Sala de Jogos. Esse espaço foi também uma ótima oportunidade para que os estudantes da pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde pudessem testar seus materiais”, avalia a médica Maria Eugênia Gallo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC. Em outra iniciativa de divulgação da ciência, que utilizou a arte cênica como linguagem, o grupo teatral do MORHAN apresentou uma esquete na Tenda do Ciência em Cena.

Por Bel Levy e Renata Fontoura

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