No país que possui a maior variedade de flebotomíneos em todo o mundo, é mais que relevante revisar os diferentes aspectos destes mosquitos, transmissores do agente etiológico das leishmanioses. É o que há em “Flebotomíneos do Brasil”, organizado por Elizabeth Rangel, chefe do Departamento de Entomologia do IOC, e Ralph Lainson.
O livro é completo, uma rica consulta a estudiosos do assunto. Traz informações sobre a biologia e a ecologia dos flebotomíneos, e aponta os grandes avanços em diversas áreas que envolvem as leishmanioses.
A obra reúne artigos de consa-grados entomologistas e parasito-logistas, que levam ao leitor dados atualizados acerca da importância destes mosquitos. É bom lembrar: o Brasil tem ocupado posição de des-taque na investigação dos fleboto-míneos e da leismaniose, graças à dedicação e competência de muitos pesquisadores brasileiros.
No último capítulo, o leitor irá en-contrar informações práticas, como os métodos de captura, entorpe-cimento e dissecação de mosquitos vivos, e de sua conservação depois de mortos.
Fotografias de armadilhas, recei-tas de líquidos usados no preparo dos mosquitos completam o livro, que traz também vasta referência bibliográfica.
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