Para dar início à semana especial de comemorações pelos seus 115 anos, completados em 25 de maio, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveu, na manhã de segunda-feira (25/05), a mesa-redonda ‘Contribuições do IOC para o complexo técnico-cientifico da Fiocruz no Brasil’.

O presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha, o diretor do IOC, Wilson Savino e os diretores Hayne Felipe da Silva, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), e Gerson Penna, da Diretoria Regional de Brasília (Fiocruz-Brasília), compartilharam suas experiências e discutiram o apoio do IOC para o conjunto de Unidades da Fundação.

Também estiveram presentes todos os vice-diretores do IOC; os vice-presidentes, Rodrigo Stabeli e Nísia Trindade; Umberto Trigueiros Lima, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict); Sérgio Luiz Bessa Luz, diretor do Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia); e Páulea Zaquini, vice-diretora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV).

O ínício das comemorações dos 115 anos foi marcado pelo debate sobre as contribuições do IOC para o complexo técnico-científico da Fiocruz no Brasil. Gutemberg Brito

Na abertura do evento, os participantes puderam acompanhar o lançamento do vídeo institucional do IOC (clique aqui para assistir). A produção audiovisual traça um panorama do trabalho realizado no Instituto e revela o cotidiano do IOC, seus laboratórios, personagens e serviços, sem esquecer as raízes históricas. “Estou muito emocionado por estar à frente desta Unidade no ano em que ele completa 115 anos de existência. Nesta longa caminhada, vivemos momentos de glória e outros bem difíceis, sem nunca perdermos o compromisso com a ciência brasileira”, destacou Savino.

Em seguida, foi a vez do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, felicitar o IOC pelo seu aniversário. Segundo ele, a relevância científica da Unidade germinativa da Fundação se dá pelo fato de sempre colocar a pesquisa e a inovação como base do desenvolvimento e da promoção da saúde. “As contribuições do IOC para o conjunto técnico-científico da Fiocruz é algo presente em toda sua trajetória. E as Unidades reconhecem isso. Que venha o amanhã!”, brincou Gadelha, fazendo alusão ao trecho final do vídeo institucional.

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Confira abaixo o que representantes da Presidência e de Unidades da Fiocruz disseram sobre as contribuições do IOC para a formação do complexo técnico-científico da Fundação no Brasil’:

 Arte: Jefferson Mendes/IOC

IOC e Farmanguinhos
‘A importância do IOC para o desenvolvimento de Farmanguinhos’ foi o tema da apresentação de Hayne Felipe da Silva, diretor da Unidade. Em uma rápida comparação, chamou atenção para a interface existente entre as missões das duas instituições. “O IOC realiza pesquisa, ensino, desenvolvimento tecnológico, inovação, serviços de referência e de coleções biológicas, visando à promoção da saúde. Nós atuamos com responsabilidade socioambiental na promoção da saúde pública por meio da produção de medicamentos, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, geração e difusão de conhecimento. Lendo as duas missões, é possível perceber que o desenvolvimento de uma contribui para a evolução da outra”, comparou.

Hayne falou ainda sobre as temáticas de maior interação. “Farmanguinhos se utiliza muito da capacidade científica do IOC para dar continuidade a seu processo de desenvolvimento. Prova disso, são os cerca de 20 projetos em parceria com Instituto”, pontuou Felipe, destacando a futura construção do Pólo IOC-Far, complexo de edifícios que abrigará dezenas de laboratórios das duas unidades.

Representatividade do IOC no Fórum das Unidades Regionais (FUR)
O protagonismo do Instituto nas relações com as Unidades Regionais e os escritórios técnico-científicos pôde ser visto na apresentação de Gerson Penna, diretor da Fiocruz-Brasília. Coordenador do Fórum das Unidades Regionais (FUR), Penna destacou a importância do IOC na realidade das mais de dez Unidades espalhadas pelo país e chamou atenção para o seu compromisso com o cumprimento dos objetivos do Fórum. “O IOC é a Unidade mais antiga da Fiocruz. Isso talvez contribua para que seja, também, a maior em números de colaborações científicas e a que mais reverbera o princípio número um do Fórum: ser mais Fiocruz e menos Unidade. Ou seja, trabalhar sempre visando o coletivo”, enfatizou.

Sobre a atuação no FUR, o diretor do IOC, Wilson Savino, explicou que o Instituto busca se inserir na realidade de cada Unidade, ao mesmo tempo em que visa encontrar pontos de convergência que consolidem o crescimento nacional da Fiocruz. “O espírito das reuniões do Fórum é de engrandecer o conjunto Fiocruz”, concluiu Savino.