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Tuberculose: atenção a vários setores

Pesquisadora estuda diferentes formas de tecnologias capazes de contribuir no controle da doença, que é a quarta causa de morte por doenças infecciosas no Brasil
Por Lucas Rocha08/11/2013 - Atualizado em 10/12/2019

Pesquisadora estuda diferentes formas de tecnologias capazes de contribuir no controle da doença, que é a quarta causa de morte por doenças infecciosas no Brasil

:: Acesse a cobertura especial do evento

 

Considerada um problema de saúde global, a tuberculose, só em 2012, atingiu mais de oito milhões de pessoas no mundo, levando 1,3 milhões a mortes. No Brasil, a doença é a quarta causa de morte por doenças infecciosas. Atenta a essa realidade está a jovem pesquisadora Anna Cristina Calçada Carvalho, do Laboratório de Inovação em Terapias, Ensino e Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), chefiado por Tania Araújo-Jorge, que se debruça incansavelmente sobre vários aspectos relacionados ao tema, apresentado no segundo dia de atividades do I Simpósio Jovens Cientistas do IOC.

Especialista em doenças infecciosas, Anna se ocupa atualmente com um projeto que busca avaliar as diversas tecnologias educativas, de diagnóstico e de gestão de serviços aplicadas no controle do agravo na cidade do Rio de Janeiro. “Tecnologia é um termo amplo e que pode ser aplicado ao atendimento aos pacientes: como eles são recebidos, qual o tempo gasto para identificar o problema e qual a situação social dessas pessoas”, exemplificou. A pesquisadora adiantou, ainda, que o Laboratório está elaborando uma estratégia social, com o desenvolvimento de material educativo, como vídeos, cartilhas e pôsteres, baseado no meio em que vivem esses pacientes e no seu envolvimento familiar.

 Gutemberg Brito

 

Especialista em doenças infecciosas, Anna Cristina Calçada Carvalho se ocupa hoje com um projeto que busca avaliar as diversas tecnologias educativas, de diagnóstico e de gestão de serviços aplicadas no controle da tuberculose na cidade do Rio de Janeiro

O projeto avalia como a atenção básica das equipes de saúde da família identifica e trata os pacientes com tuberculose e seus familiares. O ponto central desse eixo é estudar métodos que ajudem na redução do abandono ao tratamento, um dos agravantes que podem levar à morte. Os primeiros resultados demonstram que, as condições sociais dos pacientes, o alcoolismo, uso de drogas e a falta de conhecimento em relação à gravidade da doença estão entre as causas mais frequentes de interrupção do tratamento.

A pesquisa apresentada no Simpósio também aborda a tecnologia relativa ao diagnóstico da doença que, hoje, se baseia em testes microbiológicos tradicionais, com o uso do escarro do enfermo. Segundo Anna, existem testes moleculares com maior sensibilidade e apuração. “Estamos avaliando o impacto clínico, laboratorial e epidemiológico das inovações tecnológicas para o controle da tuberculose, vemos dentro do mesmo sistema, a possibilidade de capacitação, de melhorias de atuação da equipe de saúde, e intervenção de impacto com as abordagens educativas”, concluiu.  


Lucas Rocha
08/11/2013
(.

Pesquisadora estuda diferentes formas de tecnologias capazes de contribuir no controle da doença, que é a quarta causa de morte por doenças infecciosas no Brasil
Por: 
lucas

Pesquisadora estuda diferentes formas de tecnologias capazes de contribuir no controle da doença, que é a quarta causa de morte por doenças infecciosas no Brasil

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Considerada um problema de saúde global, a tuberculose, só em 2012, atingiu mais de oito milhões de pessoas no mundo, levando 1,3 milhões a mortes. No Brasil, a doença é a quarta causa de morte por doenças infecciosas. Atenta a essa realidade está a jovem pesquisadora Anna Cristina Calçada Carvalho, do Laboratório de Inovação em Terapias, Ensino e Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), chefiado por Tania Araújo-Jorge, que se debruça incansavelmente sobre vários aspectos relacionados ao tema, apresentado no segundo dia de atividades do I Simpósio Jovens Cientistas do IOC.

Especialista em doenças infecciosas, Anna se ocupa atualmente com um projeto que busca avaliar as diversas tecnologias educativas, de diagnóstico e de gestão de serviços aplicadas no controle do agravo na cidade do Rio de Janeiro. “Tecnologia é um termo amplo e que pode ser aplicado ao atendimento aos pacientes: como eles são recebidos, qual o tempo gasto para identificar o problema e qual a situação social dessas pessoas”, exemplificou. A pesquisadora adiantou, ainda, que o Laboratório está elaborando uma estratégia social, com o desenvolvimento de material educativo, como vídeos, cartilhas e pôsteres, baseado no meio em que vivem esses pacientes e no seu envolvimento familiar.

 Gutemberg Brito

 

Especialista em doenças infecciosas, Anna Cristina Calçada Carvalho se ocupa hoje com um projeto que busca avaliar as diversas tecnologias educativas, de diagnóstico e de gestão de serviços aplicadas no controle da tuberculose na cidade do Rio de Janeiro

O projeto avalia como a atenção básica das equipes de saúde da família identifica e trata os pacientes com tuberculose e seus familiares. O ponto central desse eixo é estudar métodos que ajudem na redução do abandono ao tratamento, um dos agravantes que podem levar à morte. Os primeiros resultados demonstram que, as condições sociais dos pacientes, o alcoolismo, uso de drogas e a falta de conhecimento em relação à gravidade da doença estão entre as causas mais frequentes de interrupção do tratamento.

A pesquisa apresentada no Simpósio também aborda a tecnologia relativa ao diagnóstico da doença que, hoje, se baseia em testes microbiológicos tradicionais, com o uso do escarro do enfermo. Segundo Anna, existem testes moleculares com maior sensibilidade e apuração. “Estamos avaliando o impacto clínico, laboratorial e epidemiológico das inovações tecnológicas para o controle da tuberculose, vemos dentro do mesmo sistema, a possibilidade de capacitação, de melhorias de atuação da equipe de saúde, e intervenção de impacto com as abordagens educativas”, concluiu.  



Lucas Rocha

08/11/2013

(.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)