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Agora são '10 Minutos Contra o Aedes'

Frente ao atual contexto de saúde pública, campanha idealizada pelo IOC é atualizada para reforçar o combate ao mosquito que transmite dengue, Zika e chikungunya
Por Lucas Rocha20/04/2016 - Atualizado em 28/04/2023

Velho conhecido dos brasileiros, o mosquito Aedes aegypti tem preocupado ainda mais a população. Além da dengue, ele agora transmite chikungunya e Zika, que pode causar alterações neurológicas em fetos e adultos.

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) incentiva a prevenção como uma das principais estratégias de combate à proliferação do vetor, com o objetivo de reduzir a transmissão desses vírus. Uma destas iniciativas, a campanha '10 Minutos Contra a Dengue', lançada em 2011, tinha como objetivo inicial estimular o combate ao vetor para reduzir a incidência da dengue, doença que já causou grandes surtos no país.

Hoje, diante de um novo contexto de saúde pública, o conceito da campanha idealizada por pesquisadores e profissionais de Comunicação do IOC se renova e passa a se chamar '10 Minutos Contra o Aedes'.

"O novo conceito mobiliza a população para o enfrentamento do Aedes aegypti. Mesmo que já tivéssemos vacinas potentes ou remédios específicos para os vírus da dengue, Zika e chikungunya, a prevenção continuaria sendo a palavra-chave", destaca Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do IOC e uma das idealizadoras do projeto.

A ideia é bem simples: basta utilizar 10 minutos por semana para a realização de uma vistoria nos principais focos de reprodução do Aedes aegypti presentes no ambiente doméstico.

A intervenção periódica é suficiente para interromper o ciclo de vida do mosquito, que leva de 7 a 10 dias para se desenvolver do ovo até a forma adulta. Além de reforçar o cuidado com calhas, bandejas de ar-condicionado, ralos e lonas usadas para cobrir objetos que podem acumular água parada,

Denise chama a atenção para os criadouros não-convencionais, segundo ela, aqueles que podem passar despercebidos em uma vistoria de rotina, como o fosso do elevador, as lajes de prédios com nivelamento irregular, obras e mobiliários urbanos que estão próximos às residências.

"O elo vulnerável desta corrente está no controle do vetor, pois é mais fácil eliminar o mosquito ainda na fase de larva, em que ele se encontra confinado a um recipiente com água", explica Denise.

Para orientar a ação de '10 Minutos contra o Aedes', um guia de checagem que destaca os 13 criadouros estratégicos no ambiente doméstico foi elaborado.

O material destaca as principais medidas de prevenção e disponibiliza uma tabela para auxiliar na sua checagem semanal.

"Elaboramos um material simples e bem didático. Qualquer cidadção pode acessar, imprimir e distribuir para seus familiares, amigos e vizinhos. É um ótimo material para as crianças também, pois contém várias explicações sobbre o mosquito e seus hábitos", ressalta a idealizadora.

Confira mais detalhes em www.ioc.fiocruz.br/aedes

Frente ao atual contexto de saúde pública, campanha idealizada pelo IOC é atualizada para reforçar o combate ao mosquito que transmite dengue, Zika e chikungunya
Por: 
lucas

Velho conhecido dos brasileiros, o mosquito Aedes aegypti tem preocupado ainda mais a população. Além da dengue, ele agora transmite chikungunya e Zika, que pode causar alterações neurológicas em fetos e adultos.

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) incentiva a prevenção como uma das principais estratégias de combate à proliferação do vetor, com o objetivo de reduzir a transmissão desses vírus. Uma destas iniciativas, a campanha '10 Minutos Contra a Dengue', lançada em 2011, tinha como objetivo inicial estimular o combate ao vetor para reduzir a incidência da dengue, doença que já causou grandes surtos no país.

Hoje, diante de um novo contexto de saúde pública, o conceito da campanha idealizada por pesquisadores e profissionais de Comunicação do IOC se renova e passa a se chamar '10 Minutos Contra o Aedes'.

"O novo conceito mobiliza a população para o enfrentamento do Aedes aegypti. Mesmo que já tivéssemos vacinas potentes ou remédios específicos para os vírus da dengue, Zika e chikungunya, a prevenção continuaria sendo a palavra-chave", destaca Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do IOC e uma das idealizadoras do projeto.

A ideia é bem simples: basta utilizar 10 minutos por semana para a realização de uma vistoria nos principais focos de reprodução do Aedes aegypti presentes no ambiente doméstico.

A intervenção periódica é suficiente para interromper o ciclo de vida do mosquito, que leva de 7 a 10 dias para se desenvolver do ovo até a forma adulta. Além de reforçar o cuidado com calhas, bandejas de ar-condicionado, ralos e lonas usadas para cobrir objetos que podem acumular água parada,

Denise chama a atenção para os criadouros não-convencionais, segundo ela, aqueles que podem passar despercebidos em uma vistoria de rotina, como o fosso do elevador, as lajes de prédios com nivelamento irregular, obras e mobiliários urbanos que estão próximos às residências.

"O elo vulnerável desta corrente está no controle do vetor, pois é mais fácil eliminar o mosquito ainda na fase de larva, em que ele se encontra confinado a um recipiente com água", explica Denise.

Para orientar a ação de '10 Minutos contra o Aedes', um guia de checagem que destaca os 13 criadouros estratégicos no ambiente doméstico foi elaborado.

O material destaca as principais medidas de prevenção e disponibiliza uma tabela para auxiliar na sua checagem semanal.

"Elaboramos um material simples e bem didático. Qualquer cidadção pode acessar, imprimir e distribuir para seus familiares, amigos e vizinhos. É um ótimo material para as crianças também, pois contém várias explicações sobbre o mosquito e seus hábitos", ressalta a idealizadora.

Confira mais detalhes em www.ioc.fiocruz.br/aedes

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)