Portuguese English Spanish
Interface
Adjust the interface to make it easier to use for different conditions.
This renders the document in high contrast mode.
This renders the document as white on black
This can help those with trouble processing rapid screen movements.
This loads a font easier to read for people with dyslexia.
Busca Avançada
Você está aqui: Notícias » Fiocruz isola o vírus monkeypox e registra em imagens sua estrutura detalhada

Fiocruz isola o vírus monkeypox e registra em imagens sua estrutura detalhada

Identificação foi realizada durante estudo sobre replicação viral
Por Vinicius Ferreira29/08/2022 - Atualizado em 08/09/2022

Imagem obtida por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostra o momento em que uma célula sofre processo de degeneração após infecção pelo vírus monkeypox. [fotos em alta resolução no link ao final da matéria]

Alteração na célula causada pela infecção viral. Foto: Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz

Para a captura do efeito citopático em monocamada, como é chamado cientificamente, foi realizada a inoculação da amostra clínica de um paciente infectado em células de linhagem Vero, modelo frequentemente utilizado para ensaios in vitro e isolamento viral. Este procedimento foi realizado em laboratório de biossegurança nível 3 (NBA3) do IOC. 

Em outro clique, obtido em um microscópio eletrônico de transmissão, é possível visualizar de forma ampliada a ultraestrutura da célula após replicação do patógeno, mais precisamente, infectando o citoplasma, região onde se encontra o núcleo, responsável por guardar o material genético da célula.

Partículas virais se replicam no interior da célula. Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

Com a ampliação da imagem em 40mil vezes, é possível identificar mais de perto as partículas virais em processo de replicação no citoplasma da célula. 

A partir das imagens, pôde ser verificado que apesar do tamanho reduzido do vírus em relação à célula – que é 300 vezes maior – ele é capaz de infectar a estrutura e se replicar com facilidade.

A partir dos registros, estima-se que o vírus monkeypox meça 300 nanômetros, em média.
Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

A pesquisa “Isolamento e estudos ultraestruturais do monkeypox vírus em células Vero a partir de amostras clínicas” é coordenada pela chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, Debora Ferreira Barreto Vieira, com colaboração de sua equipe (Milene Dias Miranda, Gabriela Cardoso Caldas e Vivian Ferreira), em parceria com a equipe do Laboratório de Enterovírus, chefiado por Edson Elias, que atua como referência em diagnóstico laboratorial em monkeypox para o Ministério da Saúde, e que foi o responsável pela detecção viral na amostra utilizado no estudo.

Confira aqui as imagens em alta resolução

A reprodução das imagens está autorizada mediante citação completa da fonte:
:: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz (para as fotografias que evidenciam as partículas virais)
:: Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz (para a imagem do microscópio invertido).

Identificação foi realizada durante estudo sobre replicação viral
Por: 
viniciusferreira

Imagem obtida por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostra o momento em que uma célula sofre processo de degeneração após infecção pelo vírus monkeypox. [fotos em alta resolução no link ao final da matéria]

Alteração na célula causada pela infecção viral. Foto: Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz

Para a captura do efeito citopático em monocamada, como é chamado cientificamente, foi realizada a inoculação da amostra clínica de um paciente infectado em células de linhagem Vero, modelo frequentemente utilizado para ensaios in vitro e isolamento viral. Este procedimento foi realizado em laboratório de biossegurança nível 3 (NBA3) do IOC. 

Em outro clique, obtido em um microscópio eletrônico de transmissão, é possível visualizar de forma ampliada a ultraestrutura da célula após replicação do patógeno, mais precisamente, infectando o citoplasma, região onde se encontra o núcleo, responsável por guardar o material genético da célula.

Partículas virais se replicam no interior da célula. Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

Com a ampliação da imagem em 40mil vezes, é possível identificar mais de perto as partículas virais em processo de replicação no citoplasma da célula. 

A partir das imagens, pôde ser verificado que apesar do tamanho reduzido do vírus em relação à célula – que é 300 vezes maior – ele é capaz de infectar a estrutura e se replicar com facilidade.

A partir dos registros, estima-se que o vírus monkeypox meça 300 nanômetros, em média.
Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

A pesquisa “Isolamento e estudos ultraestruturais do monkeypox vírus em células Vero a partir de amostras clínicas” é coordenada pela chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, Debora Ferreira Barreto Vieira, com colaboração de sua equipe (Milene Dias Miranda, Gabriela Cardoso Caldas e Vivian Ferreira), em parceria com a equipe do Laboratório de Enterovírus, chefiado por Edson Elias, que atua como referência em diagnóstico laboratorial em monkeypox para o Ministério da Saúde, e que foi o responsável pela detecção viral na amostra utilizado no estudo.

Confira aqui as imagens em alta resolução

A reprodução das imagens está autorizada mediante citação completa da fonte:
:: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz (para as fotografias que evidenciam as partículas virais)
:: Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz (para a imagem do microscópio invertido).

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)