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Novo membro da Academia Fluminense de Letras

Pesquisador foi nomeado acadêmico titular por suas contribuições científicas, intelectuais e para a disseminação de conhecimento
Por Lucas Rocha22/10/2019 - Atualizado em 10/01/2020

O médico imunologista Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), foi nomeado acadêmico titular da Academia Fluminense de Letras (AFL) em cerimônia realizada no dia 17 de outubro, na sede da AFL, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O cientista passa a ocupar a cadeira nº 31, que tem como patrono Paulo da Silva Araújo (1883-1918), médico, farmacêutico, cientista e membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Daniel-Ribeiro sucede os acadêmicos Álvaro Sá de Castro Menezes (fundador), Júlio Eduardo da Silva Araújo, Francisco Pimentel, Raul de Oliveira Rodrigues e Armando Vaz Teixeira.

No discurso de posse, o pesquisador ressaltou o legado construído pelos antecessores. “Minha honra e gratidão são absolutas e agradeço irrestritamente a todos, sobretudo, pela extraordinária magnificência de que fazem prova ao acolherem, em uma cadeira na Classe de Letras desta tão prestigiosa grei, um aprendiz iniciante”, disse.

No discurso de posse, Cláudio Ribeiro ressaltou o legado dos acadêmicos que ocuparam a cadeira nº 31 (Foto: Murilo Lima/Academia Fluminense de Letras)

O novo imortal da Classe de Letras da AFL foi saudado em solenidade conduzida pelo presidente da academia, Waldenir de Bragança. Estiveram presentes no evento o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa, o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, o membro titular da Academia Nacional de Medicina (ANM), Jorge Fonte de Rezende Filho, representando o presidente da ANM, Jorge Alberto Costa e Silva, e os presidentes da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Acamerj), Luiz José Martins Romêo Filho, e da Academia Brasileira de Médicos Escritores (Abrames), Leslie Albuquerque Aloan.

Reconhecimento
O imunologista é reconhecido, em especial, por suas contribuições no estudo da malária, grave problema de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de malária chegaram a 219 milhões, em 87 países, em 2017. No mesmo ano, o número de mortes foi de 435 mil. No Brasil, a Região Amazônica é considerada a área endêmica para a doença com mais de 99% dos casos autóctones. O agravo é causado por parasitas do gênero Plasmodium, que são transmitidos através das picadas de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles.

O imunologista passa a ocupar a cadeira que tem como patrono o médico e cientista Paulo da Silva Araújo (Foto: Murilo Lima/Academia Fluminense de Letras)

O pesquisador é autor do livro ‘Imagens, Micróbios e Espelhos: os sistemas imune e nervoso e nossa relação com o ambiente’ [saiba mais], da Editora Fiocruz, e informa que um romance de popularização médica sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico está em fase de redação. É membro titular das academias Nacional e Fluminense de Medicina, membro correspondente da Academia Nacional de Medicina da França e cavaleiro da ordem das Palmas Acadêmicas pelo governo francês. Em 2016, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa, de Portugal.

Sobre a AFL
A Academia Fluminense de Letras (AFL) tem por objetivo estimular e promover a cultura, as ciências sociais e as artes, valorizar o idioma e as letras nacionais, além de contribuir para a preservação da memória da história literária, especialmente do Estado do Rio de Janeiro. O grupo presta apoio a iniciativas e eventos literários, socioculturais e entidades voltadas para o desenvolvimento das publicações literárias e artísticas. A iniciativa também fomenta a cooperação e o intercâmbio entre academias e entidades congêneres.

Fundada em 22 de julho de 1917, a AFL foi reconhecida como a Academia de Letras oficial do Estado do Rio de Janeiro pela Lei nº 7.588, promulgada no ano do seu centenário. É constituída de 50 cadeiras na Classe de Letras, tendo como patronos pessoas que contribuíram para a construção da história do estado do Rio e do Brasil – como Euclides da Cunha, Casimiro de Abreu, D. Pedro II, Felisberto de Carvalho – além de 15 cadeiras em cada uma das Classes de Belas Artes, Ciências e Ciências Sociais, homenageando nomes que forneceram contribuições em suas respectivas áreas de atividades, incluindo Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Vital Brazil, Villa-Lobos, Jayme Moreira de Luna, Noel Rosa, José de Anchieta, José Clemente Pereira e Violeta Saldanha da Gama.

Pesquisador foi nomeado acadêmico titular por suas contribuições científicas, intelectuais e para a disseminação de conhecimento
Por: 
lucas

O médico imunologista Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), foi nomeado acadêmico titular da Academia Fluminense de Letras (AFL) em cerimônia realizada no dia 17 de outubro, na sede da AFL, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O cientista passa a ocupar a cadeira nº 31, que tem como patrono Paulo da Silva Araújo (1883-1918), médico, farmacêutico, cientista e membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Daniel-Ribeiro sucede os acadêmicos Álvaro Sá de Castro Menezes (fundador), Júlio Eduardo da Silva Araújo, Francisco Pimentel, Raul de Oliveira Rodrigues e Armando Vaz Teixeira.

No discurso de posse, o pesquisador ressaltou o legado construído pelos antecessores. “Minha honra e gratidão são absolutas e agradeço irrestritamente a todos, sobretudo, pela extraordinária magnificência de que fazem prova ao acolherem, em uma cadeira na Classe de Letras desta tão prestigiosa grei, um aprendiz iniciante”, disse.

No discurso de posse, Cláudio Ribeiro ressaltou o legado dos acadêmicos que ocuparam a cadeira nº 31 (Foto: Murilo Lima/Academia Fluminense de Letras)

O novo imortal da Classe de Letras da AFL foi saudado em solenidade conduzida pelo presidente da academia, Waldenir de Bragança. Estiveram presentes no evento o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa, o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, o membro titular da Academia Nacional de Medicina (ANM), Jorge Fonte de Rezende Filho, representando o presidente da ANM, Jorge Alberto Costa e Silva, e os presidentes da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Acamerj), Luiz José Martins Romêo Filho, e da Academia Brasileira de Médicos Escritores (Abrames), Leslie Albuquerque Aloan.

Reconhecimento
O imunologista é reconhecido, em especial, por suas contribuições no estudo da malária, grave problema de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de malária chegaram a 219 milhões, em 87 países, em 2017. No mesmo ano, o número de mortes foi de 435 mil. No Brasil, a Região Amazônica é considerada a área endêmica para a doença com mais de 99% dos casos autóctones. O agravo é causado por parasitas do gênero Plasmodium, que são transmitidos através das picadas de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles.

O imunologista passa a ocupar a cadeira que tem como patrono o médico e cientista Paulo da Silva Araújo (Foto: Murilo Lima/Academia Fluminense de Letras)

O pesquisador é autor do livro ‘Imagens, Micróbios e Espelhos: os sistemas imune e nervoso e nossa relação com o ambiente’ [saiba mais], da Editora Fiocruz, e informa que um romance de popularização médica sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico está em fase de redação. É membro titular das academias Nacional e Fluminense de Medicina, membro correspondente da Academia Nacional de Medicina da França e cavaleiro da ordem das Palmas Acadêmicas pelo governo francês. Em 2016, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa, de Portugal.

Sobre a AFL
A Academia Fluminense de Letras (AFL) tem por objetivo estimular e promover a cultura, as ciências sociais e as artes, valorizar o idioma e as letras nacionais, além de contribuir para a preservação da memória da história literária, especialmente do Estado do Rio de Janeiro. O grupo presta apoio a iniciativas e eventos literários, socioculturais e entidades voltadas para o desenvolvimento das publicações literárias e artísticas. A iniciativa também fomenta a cooperação e o intercâmbio entre academias e entidades congêneres.

Fundada em 22 de julho de 1917, a AFL foi reconhecida como a Academia de Letras oficial do Estado do Rio de Janeiro pela Lei nº 7.588, promulgada no ano do seu centenário. É constituída de 50 cadeiras na Classe de Letras, tendo como patronos pessoas que contribuíram para a construção da história do estado do Rio e do Brasil – como Euclides da Cunha, Casimiro de Abreu, D. Pedro II, Felisberto de Carvalho – além de 15 cadeiras em cada uma das Classes de Belas Artes, Ciências e Ciências Sociais, homenageando nomes que forneceram contribuições em suas respectivas áreas de atividades, incluindo Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Vital Brazil, Villa-Lobos, Jayme Moreira de Luna, Noel Rosa, José de Anchieta, José Clemente Pereira e Violeta Saldanha da Gama.

Edição: 
Raquel Aguiar

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)