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Que venham os próximos 115 anos

Nas atividades de pesquisa, as abordagens científicas buscam acompanhar os avanços nas novas possibilidades técnicas, ao mesmo tempo em que temas são ampliados para corresponder aos desafios de saúde pública
Por Lucas Rocha25/05/2015 - Atualizado em 10/12/2019

 

Para dar as boas-vindas aos próximos 115 anos, nada melhor que as palavras de bons companheiros. Delir Corrêa e Leon Rabinovitch, hoje chefes dos Laboratórios onde atuam, trabalham há mais de meio século em Manguinhos. Faltavam ainda seis anos para que o homem pisasse na Lua. E lá ia Delir rumo ao IOC, onde estagiava com ninguém menos que Lauro Travassos, conhecido como o pai da helmintologia brasileira.

"Fui acolhida por aquele pesquisador sério e simpático que me mostrava com paciência um mundo novo. Cinquenta e dois anos depois, desejo que o IOC continue comprometido em apoiar e manter seus acervos e que as novas tecnologias facilitem a pesquisa e a inovação em favor da sociedade", diz.

Por trás dos óculos de aros finos, os olhos afáveis com mais de 70 anos podem confundir à primeira vista, mas Leon é antenado com inovação e sustentabilidade. Autor de um sistema patenteado para despoluição de águas descartadas por indústrias alimentícias, o bacteriologista não pensa duas vezes ao apontar suas expectativas. "Recebemos jovens que vão dar continuidade ao trabalho iniciado por pesquisadores com anos de experiência. Minha expectativa é de que possamos sempre ousar, contribuindo com inovações no campo da saúde pública", sentencia.

Ao mesmo tempo em que pode significar um constante recomeço, o convívio entre gerações é um trampolim para o crescimento dos mais jovens. Aqui, trocamos experiências na sala de aula, nos laboratórios e até nos corredores”, observa a doutoranda Maria Fantinatti, representante dos estudantes de pós-graduação.

Aos 16 anos, Mariana Mattos está entre dezenas de adolescentes que ingressam no Instituto para dividir seu tempo entre a escola e a carreira científica precoce. "Quero contribuir para a ciência. É uma honra e um orgulho fazer parte desta história grandiosa", diz a jovem aluna do Programa de Vocação Científica, que pisou pela primeira vez em um laboratório há apenas seis meses.

No limite do hoje e do amanhã, Manguinhos estará sempre no início do caminho.

Nas atividades de pesquisa, as abordagens científicas buscam acompanhar os avanços nas novas possibilidades técnicas, ao mesmo tempo em que temas são ampliados para corresponder aos desafios de saúde pública
Por: 
lucas

 

Para dar as boas-vindas aos próximos 115 anos, nada melhor que as palavras de bons companheiros. Delir Corrêa e Leon Rabinovitch, hoje chefes dos Laboratórios onde atuam, trabalham há mais de meio século em Manguinhos. Faltavam ainda seis anos para que o homem pisasse na Lua. E lá ia Delir rumo ao IOC, onde estagiava com ninguém menos que Lauro Travassos, conhecido como o pai da helmintologia brasileira.

"Fui acolhida por aquele pesquisador sério e simpático que me mostrava com paciência um mundo novo. Cinquenta e dois anos depois, desejo que o IOC continue comprometido em apoiar e manter seus acervos e que as novas tecnologias facilitem a pesquisa e a inovação em favor da sociedade", diz.

Por trás dos óculos de aros finos, os olhos afáveis com mais de 70 anos podem confundir à primeira vista, mas Leon é antenado com inovação e sustentabilidade. Autor de um sistema patenteado para despoluição de águas descartadas por indústrias alimentícias, o bacteriologista não pensa duas vezes ao apontar suas expectativas. "Recebemos jovens que vão dar continuidade ao trabalho iniciado por pesquisadores com anos de experiência. Minha expectativa é de que possamos sempre ousar, contribuindo com inovações no campo da saúde pública", sentencia.

Ao mesmo tempo em que pode significar um constante recomeço, o convívio entre gerações é um trampolim para o crescimento dos mais jovens. Aqui, trocamos experiências na sala de aula, nos laboratórios e até nos corredores”, observa a doutoranda Maria Fantinatti, representante dos estudantes de pós-graduação.

Aos 16 anos, Mariana Mattos está entre dezenas de adolescentes que ingressam no Instituto para dividir seu tempo entre a escola e a carreira científica precoce. "Quero contribuir para a ciência. É uma honra e um orgulho fazer parte desta história grandiosa", diz a jovem aluna do Programa de Vocação Científica, que pisou pela primeira vez em um laboratório há apenas seis meses.

No limite do hoje e do amanhã, Manguinhos estará sempre no início do caminho.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)