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Conhecendo as novas redes de pesquisa e inovação do Instituto

Projetos selecionados no edital INOVA IOC foram apresentados à comunidade científica em edição especial dos Seminários Temáticos em Pesquisa
Por Vinicius Ferreira08/11/2022 - Atualizado em 20/12/2023
Ao centro, os vice-diretores de Pesquisa, Luciana Garzoni (blusa verde) e Elmo Amaral, juntamente com os coordenadores ou representantes dos projetos selecionados no programa INOVA IOC. Foto: Gutemberg Brito

Uma edição especial dos Seminários Temáticos em Pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada na manhã desta terça-feira, 08 de novembro, marcou mais um avanço no ‘Programa INOVA IOC’. 

Na ocasião, os doze projetos selecionados no Edital do Programa foram apresentados à comunidade institucional. O INOVA busca fortalecer estudos cooperativos, ampliando as atividades de Pesquisa Básica, Aplicada, Clínica, de Educação e/ou de Saúde Pública; e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Instituto.

“É uma alegria muito grande estarmos aqui, hoje, reunidos. A formação de redes de pesquisa e o consequente aumento da qualidade e a interação entre os pesquisadores, assim como a necessidade de fixação de jovens doutores no quadro do instituto é uma grande realização”, frisou o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Eduardo de Almeida Amaral, durante a mesa de abertura.

"Agradecemos a participação intensa de todos na construção dos projetos. Pude ver de perto o empenho dos proponentes em visitas que tive a oportunidade de fazer a alguns laboratórios durante a vigência do edital", completou a vice-diretora adjunta da pasta, Luciana Lopes de Almeida Ribeiro Garzoni.

"Gostaria de salientar a mobilização do IOC na construção dessa importante iniciativa. De forma solidária, a presidência da Fiocruz se juntou à Unidade para dar vida ao que veremos ser apresentado hoje nesse evento. Tenho certeza da qualidade técnica de todos os projetos", enfatizou Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

Confira abaixo os projetos apresentados e as redes de pesquisa que integram:

Rede ‘Covid-19 e outras infecções virais’

Formado por oito laboratórios do IOC, com colaboração de pesquisadores de outros institutos, como UFF e UFRJ, o projeto “Covid-19 e Dengue: vacinas, coinfecção, infecções sequenciais e divulgação científica” pretende investigar as repostas imunes geradas com as diferentes combinações vacinais contra a Covid-19, avaliar coinfeccoes ou infecções sequenciais de dengue e SARS-CoV-2.

A iniciativa, coordenada pela pesquisadora Ada Maria de Barcelos Alves, chefe do Laboratório de Biotecnologia e Fisiologia de Infecções Virais, também busca analisar o impacto da vacinação contra a Covid-19 sobre a patogênese da dengue, assim como atuar na divulgação científica em escolas com temas de doenças virais e vacinas.

Já a “Rede de investigação de doenças infecciosas em modelos experimentais: abordagem multidisciplinar da doença pulmonar decorrente da infecção por SARS-CoV-2 em roedores” pretende aprofundar a intelecção da fisiopatologia da doença pulmonar causada pelo novo coronavírus.

O projeto, que une cinco laboratórios do Instituto, é coordenado pelo pesquisador Marcelo Pelajo Machado, chefe do Laboratório de Patologia do IOC. Os especialistas também pretendem desenvolver nova proposta vacinal contra a Covid-19.

Rede ‘Microbiologia humana e ambiental’

Com foco principal em contribuir para a redução da resistência bacteriana a antimicrobianos, o projeto “Rede de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em resistência bacteriana a antimicrobianos no contexto da saúde única” conta com a união de cinco laboratórios do IOC.

Vigilância e identificação de bactérias resistentes, caracterização fenotípica de resistência, virulência e interações bactérias-hospedeiro e bactéria-microbiota, e a busca por alternativas terapêuticas in vitro são algumas das frentes de trabalho do projeto coordenador pela pesquisadora Ana Paula Assef, chefe do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar.

Vice-diretores, integrantes do Núcleo de Inovação Tecnológica do IOC e integrantes dos projetos: redes de pesquisa para fortalecimento da ciência e da inovação


Rede ‘Educação em saúde, promoção da saúde e combate à pobreza’

Com o objetivo de estruturar uma rede de espaços colaborativos, a partir de núcleos de ações em educação, ciência, arte e cultura para a promoção da saúde, com vistas à construção compartilhada de saberes, através de ações cooperativas, intersetoriais e interdisciplinares, sete laboratórios do IOC se uniram para criar o projeto “Redes, conexões e territórios: espaços colaborativos para promoção da saúde e educação para a cidadania”.

Dengue, meio ambiente, piolho, água, descarte correto de lixo, doenças sexualmente transmissíveis são alguns dos temas que serão trabalhados diretamente com a população para promoção da saúde nos territórios. A iniciativa é coordenada pelo pesquisador Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto, do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos.

Rede ‘Emergências sanitárias, epidemiologia, vigilância e diagnóstico’ 

Cerca de 25 mil bebês nascem anualmente com malformações congênitas. Com o foco nesse problema de saúde pública, cinco laboratórios do Instituto se uniram em torno da criação do projeto “Rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas do sistema nervoso central”.

Coordenado pelo pesquisador Fernando Regla Vargas, vice-chefe do Laboratório de Epidemiologia de Malformações Congênitas, o projeto pretende estabelecer uma rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas, visando determinar a prevalência e as características epidemiológicas e clínicas associadas ao quadro assim como os fatores de riscos genéticos e infecciosos com a ampliação no SUS em vigilância, diagnóstico e planejamento para ações de prevenção primária e secundária.

Já o projeto “Vigilância molecular de insetos vetores no Brasil”, coordenado pelo pesquisador José Bento Pereira Lima, chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores, busca integrar oito laboratórios de entomologia do IOC, otimizando coletas, processos métodos e equipes.

A iniciativa tem a finalidade de criar um biobanco genômico de insetos vetores e parasitas, assim como intensificar estudos relacionados a vetores de arboviroses, como dengue, Zika, e chikungunya, além de transmissores de doença de Chagas e leishmanioses.

Coordenado pela pesquisadora Marina Galvão Bueno, do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental, a “Rede de monitoramento em ecologia e zoonoses na abordagem de saúde única” busca auxiliar na prevenção de zoonoses e na vigilância das populações em risco, incluindo a vigilância proativa de reservatórios animais.

O projeto conta com a integração de sete laboratórios do IOC e pretende criar uma rede integrada de monitoramento, pesquisa e inovação em ecologia e acompanhamento de vírus e bactérias zoonóticas, como febre Q, febre maculosa, coronavírus, influenza e dengue.

Rede ‘Doenças negligenciadas’

O projeto “Mutações relevantes para a patogenia de micobactérias”, rede de pesquisa que integrou cinco laboratórios do IOC, pretende responder se existe um padrão de mutação envolvido na conversão patogênica de cepas ambientais e vacinas de micobactérias. 

A rede, coordenada pelo pesquisador Flavio Alves Lara, chefe do Laboratório de Microbiologia Celular, pretende identificar através da comparação de genomas de cepas vacinas de BCG com isolados de quadros de BCGites, mutações mais representadas nos isolados patogênicos, assim como entender os mecanismos moleculares envolvidos na resistência a antimicrobianos.

Rede ‘Biologia Celular e Molecular, biotecnologia, biomodelos e bioensaios’

Composta por sete laboratórios do Instituto, a "Rede câncer: IOC na era da medicina de precisão em oncologia" pretende estabelecer uma rede de medicina de precisão no IOC que visa caracterizar biomarcadores para diagnóstico e acompanhamento terapêutico em oncologia com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS).

Coordenado pela pesquisadora Mariana Caldas Waghabi, chefe do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática, o projeto conta com parceria de especialistas do INCA e Onco Clínicas. Os especialistas pretendem ainda desenvolver modelo animal para estudo do hepatocarcinoma celular. A partir da medicina personalizada, pretendem aprimorar o diagnóstico e prognóstico, criar novas abordagens terapêuticas e reduzir gastos com o tratamento do câncer.

Já o projeto "Rede de neuroinfecções: inflamação, mecanismos neurodegenerativos, alterações comportamentais e cognitivas/mnemônicas e estratégias terapêuticas" tem o objetivo de identificar mecanismos subjacentes envolvidos em neuroinfecções e desenvolver novos produtos terapêuticos.

Integrando cinco laboratórios do Instituto, a iniciativa, coordenada pela pesquisadora Tatiana Maron Gutierrez, do Laboratório de Imunofarmacologia, busca ainda analisar pontos comuns causados por diferentes patógenos e contribuir para o manejo adequado para reduzir a carga sobre os sistemas de saúde pública.

Rede ‘Microbiologia humana e ambiental’

O projeto "Rede de Viroma One Health do Instituto Oswaldo Cruz", coordenado pela pesquisadora Paola Cristina Resende, do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, tem como objetivo detectar e caracterizar por sequenciamento agentes infecciosos viriais em surtos humanos de etiologia desconhecida suspeitos de síndrome respiratória aguda grave, hepatites gastroenterites, arboviroses e exantemas agudos.

Composto por cinco laboratórios, a iniciativa pretende melhorar a capacidade de resposta a emergências de saúde pública, aprimorar o diagnóstico diferencial, conhecer a diversidade viral em populações humanas, animais e ambientais, além de poder contribuir para a descoberta de novos patógenos e criação de novos protocolos de sequenciamentos e análises moleculares.

Rede ‘Imunologia, vacinas, inovações terapêuticas e pesquisa pré-clínica e clínica’

O projeto "Rede INOVA-IOC em neuroimunomodulação", formada por sete laboratórios do IOC, objetiva o desenvolvimento de pesquisa e inovação, e formação de recursos humanos, baseando-se na visão holística sobre mecanismos moleculares e celulares relativos à fisiologia das interações neuroimunoendócrinas e desvios patológicos que possam ocorrer em agravos decorrentes de agentes infecciosos, de alterações metabólicas e de comprometimento neural. 

Coordenado pelo pesquisador Wilson Savino, do Laboratório de Pesquisa sobre o Timo, a iniciativa pretende estabelecer novas interações com outras redes de pesquisa, em especial, nas áreas de imunologia, neurociências, endocrinologia, doenças infecciosas, doenças neurodegenerativas e bioinformática.

Saiba mais sobre o Programa INOVA IOC.

Projetos selecionados no edital INOVA IOC foram apresentados à comunidade científica em edição especial dos Seminários Temáticos em Pesquisa
Por: 
viniciusferreira
Ao centro, os vice-diretores de Pesquisa, Luciana Garzoni (blusa verde) e Elmo Amaral, juntamente com os coordenadores ou representantes dos projetos selecionados no programa INOVA IOC. Foto: Gutemberg Brito

Uma edição especial dos Seminários Temáticos em Pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada na manhã desta terça-feira, 08 de novembro, marcou mais um avanço no ‘Programa INOVA IOC’. 

Na ocasião, os doze projetos selecionados no Edital do Programa foram apresentados à comunidade institucional. O INOVA busca fortalecer estudos cooperativos, ampliando as atividades de Pesquisa Básica, Aplicada, Clínica, de Educação e/ou de Saúde Pública; e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Instituto.

“É uma alegria muito grande estarmos aqui, hoje, reunidos. A formação de redes de pesquisa e o consequente aumento da qualidade e a interação entre os pesquisadores, assim como a necessidade de fixação de jovens doutores no quadro do instituto é uma grande realização”, frisou o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Eduardo de Almeida Amaral, durante a mesa de abertura.

"Agradecemos a participação intensa de todos na construção dos projetos. Pude ver de perto o empenho dos proponentes em visitas que tive a oportunidade de fazer a alguns laboratórios durante a vigência do edital", completou a vice-diretora adjunta da pasta, Luciana Lopes de Almeida Ribeiro Garzoni.

"Gostaria de salientar a mobilização do IOC na construção dessa importante iniciativa. De forma solidária, a presidência da Fiocruz se juntou à Unidade para dar vida ao que veremos ser apresentado hoje nesse evento. Tenho certeza da qualidade técnica de todos os projetos", enfatizou Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

Confira abaixo os projetos apresentados e as redes de pesquisa que integram:

Rede ‘Covid-19 e outras infecções virais’

Formado por oito laboratórios do IOC, com colaboração de pesquisadores de outros institutos, como UFF e UFRJ, o projeto “Covid-19 e Dengue: vacinas, coinfecção, infecções sequenciais e divulgação científica” pretende investigar as repostas imunes geradas com as diferentes combinações vacinais contra a Covid-19, avaliar coinfeccoes ou infecções sequenciais de dengue e SARS-CoV-2.

A iniciativa, coordenada pela pesquisadora Ada Maria de Barcelos Alves, chefe do Laboratório de Biotecnologia e Fisiologia de Infecções Virais, também busca analisar o impacto da vacinação contra a Covid-19 sobre a patogênese da dengue, assim como atuar na divulgação científica em escolas com temas de doenças virais e vacinas.

Já a “Rede de investigação de doenças infecciosas em modelos experimentais: abordagem multidisciplinar da doença pulmonar decorrente da infecção por SARS-CoV-2 em roedores” pretende aprofundar a intelecção da fisiopatologia da doença pulmonar causada pelo novo coronavírus.

O projeto, que une cinco laboratórios do Instituto, é coordenado pelo pesquisador Marcelo Pelajo Machado, chefe do Laboratório de Patologia do IOC. Os especialistas também pretendem desenvolver nova proposta vacinal contra a Covid-19.

Rede ‘Microbiologia humana e ambiental’

Com foco principal em contribuir para a redução da resistência bacteriana a antimicrobianos, o projeto “Rede de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em resistência bacteriana a antimicrobianos no contexto da saúde única” conta com a união de cinco laboratórios do IOC.

Vigilância e identificação de bactérias resistentes, caracterização fenotípica de resistência, virulência e interações bactérias-hospedeiro e bactéria-microbiota, e a busca por alternativas terapêuticas in vitro são algumas das frentes de trabalho do projeto coordenador pela pesquisadora Ana Paula Assef, chefe do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar.

Vice-diretores, integrantes do Núcleo de Inovação Tecnológica do IOC e integrantes dos projetos: redes de pesquisa para fortalecimento da ciência e da inovação

Rede ‘Educação em saúde, promoção da saúde e combate à pobreza’

Com o objetivo de estruturar uma rede de espaços colaborativos, a partir de núcleos de ações em educação, ciência, arte e cultura para a promoção da saúde, com vistas à construção compartilhada de saberes, através de ações cooperativas, intersetoriais e interdisciplinares, sete laboratórios do IOC se uniram para criar o projeto “Redes, conexões e territórios: espaços colaborativos para promoção da saúde e educação para a cidadania”.

Dengue, meio ambiente, piolho, água, descarte correto de lixo, doenças sexualmente transmissíveis são alguns dos temas que serão trabalhados diretamente com a população para promoção da saúde nos territórios. A iniciativa é coordenada pelo pesquisador Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto, do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos.

Rede ‘Emergências sanitárias, epidemiologia, vigilância e diagnóstico’ 

Cerca de 25 mil bebês nascem anualmente com malformações congênitas. Com o foco nesse problema de saúde pública, cinco laboratórios do Instituto se uniram em torno da criação do projeto “Rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas do sistema nervoso central”.

Coordenado pelo pesquisador Fernando Regla Vargas, vice-chefe do Laboratório de Epidemiologia de Malformações Congênitas, o projeto pretende estabelecer uma rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas, visando determinar a prevalência e as características epidemiológicas e clínicas associadas ao quadro assim como os fatores de riscos genéticos e infecciosos com a ampliação no SUS em vigilância, diagnóstico e planejamento para ações de prevenção primária e secundária.

Já o projeto “Vigilância molecular de insetos vetores no Brasil”, coordenado pelo pesquisador José Bento Pereira Lima, chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores, busca integrar oito laboratórios de entomologia do IOC, otimizando coletas, processos métodos e equipes.

A iniciativa tem a finalidade de criar um biobanco genômico de insetos vetores e parasitas, assim como intensificar estudos relacionados a vetores de arboviroses, como dengue, Zika, e chikungunya, além de transmissores de doença de Chagas e leishmanioses.

Coordenado pela pesquisadora Marina Galvão Bueno, do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental, a “Rede de monitoramento em ecologia e zoonoses na abordagem de saúde única” busca auxiliar na prevenção de zoonoses e na vigilância das populações em risco, incluindo a vigilância proativa de reservatórios animais.

O projeto conta com a integração de sete laboratórios do IOC e pretende criar uma rede integrada de monitoramento, pesquisa e inovação em ecologia e acompanhamento de vírus e bactérias zoonóticas, como febre Q, febre maculosa, coronavírus, influenza e dengue.

Rede ‘Doenças negligenciadas’

O projeto “Mutações relevantes para a patogenia de micobactérias”, rede de pesquisa que integrou cinco laboratórios do IOC, pretende responder se existe um padrão de mutação envolvido na conversão patogênica de cepas ambientais e vacinas de micobactérias. 

A rede, coordenada pelo pesquisador Flavio Alves Lara, chefe do Laboratório de Microbiologia Celular, pretende identificar através da comparação de genomas de cepas vacinas de BCG com isolados de quadros de BCGites, mutações mais representadas nos isolados patogênicos, assim como entender os mecanismos moleculares envolvidos na resistência a antimicrobianos.

Rede ‘Biologia Celular e Molecular, biotecnologia, biomodelos e bioensaios’

Composta por sete laboratórios do Instituto, a "Rede câncer: IOC na era da medicina de precisão em oncologia" pretende estabelecer uma rede de medicina de precisão no IOC que visa caracterizar biomarcadores para diagnóstico e acompanhamento terapêutico em oncologia com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS).

Coordenado pela pesquisadora Mariana Caldas Waghabi, chefe do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática, o projeto conta com parceria de especialistas do INCA e Onco Clínicas. Os especialistas pretendem ainda desenvolver modelo animal para estudo do hepatocarcinoma celular. A partir da medicina personalizada, pretendem aprimorar o diagnóstico e prognóstico, criar novas abordagens terapêuticas e reduzir gastos com o tratamento do câncer.

Já o projeto "Rede de neuroinfecções: inflamação, mecanismos neurodegenerativos, alterações comportamentais e cognitivas/mnemônicas e estratégias terapêuticas" tem o objetivo de identificar mecanismos subjacentes envolvidos em neuroinfecções e desenvolver novos produtos terapêuticos.

Integrando cinco laboratórios do Instituto, a iniciativa, coordenada pela pesquisadora Tatiana Maron Gutierrez, do Laboratório de Imunofarmacologia, busca ainda analisar pontos comuns causados por diferentes patógenos e contribuir para o manejo adequado para reduzir a carga sobre os sistemas de saúde pública.

Rede ‘Microbiologia humana e ambiental’

O projeto "Rede de Viroma One Health do Instituto Oswaldo Cruz", coordenado pela pesquisadora Paola Cristina Resende, do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, tem como objetivo detectar e caracterizar por sequenciamento agentes infecciosos viriais em surtos humanos de etiologia desconhecida suspeitos de síndrome respiratória aguda grave, hepatites gastroenterites, arboviroses e exantemas agudos.

Composto por cinco laboratórios, a iniciativa pretende melhorar a capacidade de resposta a emergências de saúde pública, aprimorar o diagnóstico diferencial, conhecer a diversidade viral em populações humanas, animais e ambientais, além de poder contribuir para a descoberta de novos patógenos e criação de novos protocolos de sequenciamentos e análises moleculares.

Rede ‘Imunologia, vacinas, inovações terapêuticas e pesquisa pré-clínica e clínica’

O projeto "Rede INOVA-IOC em neuroimunomodulação", formada por sete laboratórios do IOC, objetiva o desenvolvimento de pesquisa e inovação, e formação de recursos humanos, baseando-se na visão holística sobre mecanismos moleculares e celulares relativos à fisiologia das interações neuroimunoendócrinas e desvios patológicos que possam ocorrer em agravos decorrentes de agentes infecciosos, de alterações metabólicas e de comprometimento neural. 

Coordenado pelo pesquisador Wilson Savino, do Laboratório de Pesquisa sobre o Timo, a iniciativa pretende estabelecer novas interações com outras redes de pesquisa, em especial, nas áreas de imunologia, neurociências, endocrinologia, doenças infecciosas, doenças neurodegenerativas e bioinformática.

Saiba mais sobre o Programa INOVA IOC.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)