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Desafio milenar

Controle da hanseníase, doença com indícios de ocorrência em 600 a.C., permanece como obstáculo para a ciência
Por Jornalismo IOC05/11/2010 - Atualizado em 10/12/2019

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), apenas em 2008, 39.561 casos de hanseníase foram confirmados no país, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Essas regiões concentram 53,5% dos casos detectados em apenas 17,5% da população brasileira. Os desafios colocados pela doença e novas investigações científicas sobre o tema foram o foco da conferência apresentada pelo pesquisador Geraldo Pereira, do Laboratório de Microbiologia Celular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), durante o I Simpósio em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Doenças Bacterianas e Fúngicas.

O especialista apresentou o trabalho Leprosy Prevalence Levels and Responsiveness to Mycobacterium leprae – Specific Peptides, produzido em cooperação com pesquisadores brasileiros e de outros países. O estudo consiste em verificar os níveis de prevalência da hanseníase e a capacidade de resposta de peptídeos específicos ao M. leprae.

Gutemberg Brito

"Há como controlar a hanseníase", diz o pesquisador Geraldo Pereira do IOC

Geraldo destacou que a doença persiste no país, mesmo apresentando uma tendência de estabilização. O importante é verificar onde a hanseníase está presente, pois há como controlar a disseminação, afirma. No Rio Grande do Sul a doença está sob controle. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente o quadro da hanseníase, que atualmente tem tratamento e cura. No Brasil, cerca de 47.000 casos novos são detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de 15 anos.

O pesquisador apresentou a linha do tempo da doença proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae - referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia e África. Ele frisou que o sequenciamento do genoma do M. leprae nos anos 2000 pode permitir o desenvolvimento de testes de diagnósticos mais rápidos e eficazes para a doença.

João Paulo Soldati

05/11/2010

Controle da hanseníase, doença com indícios de ocorrência em 600 a.C., permanece como obstáculo para a ciência
Por: 
jornalismo

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), apenas em 2008, 39.561 casos de hanseníase foram confirmados no país, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Essas regiões concentram 53,5% dos casos detectados em apenas 17,5% da população brasileira. Os desafios colocados pela doença e novas investigações científicas sobre o tema foram o foco da conferência apresentada pelo pesquisador Geraldo Pereira, do Laboratório de Microbiologia Celular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), durante o I Simpósio em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Doenças Bacterianas e Fúngicas.

O especialista apresentou o trabalho Leprosy Prevalence Levels and Responsiveness to Mycobacterium leprae – Specific Peptides, produzido em cooperação com pesquisadores brasileiros e de outros países. O estudo consiste em verificar os níveis de prevalência da hanseníase e a capacidade de resposta de peptídeos específicos ao M. leprae.


Gutemberg Brito

"Há como controlar a hanseníase", diz o pesquisador Geraldo Pereira do IOC

Geraldo destacou que a doença persiste no país, mesmo apresentando uma tendência de estabilização. O importante é verificar onde a hanseníase está presente, pois há como controlar a disseminação, afirma. No Rio Grande do Sul a doença está sob controle. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente o quadro da hanseníase, que atualmente tem tratamento e cura. No Brasil, cerca de 47.000 casos novos são detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de 15 anos.

O pesquisador apresentou a linha do tempo da doença proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae - referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia e África. Ele frisou que o sequenciamento do genoma do M. leprae nos anos 2000 pode permitir o desenvolvimento de testes de diagnósticos mais rápidos e eficazes para a doença.

João Paulo Soldati

05/11/2010

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)