Portuguese English Spanish
Interface
Adjust the interface to make it easier to use for different conditions.
This renders the document in high contrast mode.
This renders the document as white on black
This can help those with trouble processing rapid screen movements.
This loads a font easier to read for people with dyslexia.

vw_cabecalho_novo

Busca Avançada
Você está aqui: Notícias » Comitiva da OMS visita atividades em Covid-19

Comitiva da OMS visita atividades em Covid-19

Autoridades acompanharam a rotina do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, referência para o vírus nas Américas
Por Max Gomes10/05/2022 - Atualizado em 10/05/2022

Na última sexta-feira, 6 de abril, uma comitiva liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) esteve no Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), referência da Organização para Covid-19 nas Américas, para acompanhar as atividades relacionadas ao enfrentamento do novo coronavírus. A visita fez parte da agenda de compromissos da delegação com a Ficoruz durante estadia no Brasil.

À frente do grupo, Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para Covid-19, destacou a eficiência do Laboratório, sua importância no entendimento inicial da pandemia do SARS-CoV-2 e o esforço contínuo de vigilância. “Tenho trabalhado bastante com este laboratório em específico durante a pandemia e sempre fiquei muito impressionada com o que é realizado aqui. Poder vê-lo de perto e conhecer todos que trabalham nele é, para mim, um enorme privilégio”, afirmou.

Entre os assuntos dialogados, Maria Van Kerkhove (à esquerda) e a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira, ressaltaram a importância de ter um panorama mais próximo do número real de infectados pela Covid-19. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Integrando a comitiva, estavam membros da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Entre eles, Jairo Méndez, líder técnico para doenças infecciosas; Maria Almiron, coordenadora da Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Resposta às Emergências e Desastres no Brasil; Socorro Gross Galiano, representante da Organização no país; eos consultores nacionais para Emergências Rodrigo Said, Rodrigo Frutuoso, Ghabriela Boitrago, Katia Uchimura, Octávio Fernandes, Ho Yeh Li e André Siqueira.

Do Ministério da Saúde, participaram Breno Soares, diretor do Departamento de Articulação Estratégica em Vigilância em Saúde, e Sarah Fernandes Bayma, da Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde.

O encontro foi guiado pela chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira, que integra o grupo consultivo técnico da OMS sobre a evolução do coronavírus [saiba mais]. Acompanhada dos pesquisadores Fernando Motta e Paola Resende, Marilda apresentou as diferentes instalações do Laboratório e explicou os protocolos adotados em cada etapa da vigilância do novo coronavírus.

Para a virologista, a presença da líder técnica da OMS e dos demais membros da comitiva na Fiocruz representa o reconhecimento da Organização às iniciativas da Fundação no enfrentamento da pandemia. “A Fiocruz vem realizando atividades não apenas no campo médico, mas também no social. A OMS e a OPAS reconhecem isso como um fator importante e de grande impacto no nosso país”, apontou. 

Marilda ressaltou ainda que a passagem dos representantes pelas unidades da Fiocruz foi positiva para a discussão de novas iniciativas e projetos de colaboração. “A relação entre a Fundação e a OMS é bastante antiga, principalmente, no enfrentamento de epidemias e pandemias. No início da atual emergência mundial do coronavírus, fomos designados como Laboratório de Referência Internacional para Covid-19, reflexo do árduo trabalho institucional, de décadas de dedicação do nosso laboratório e da resposta que a instituição é capaz de oferecer à saúde pública do nosso país. Essa visita oportunizou a discussão dos vários aspectos que o Brasil, junto com a Fiocruz, precisa iniciar para se preparar para as novas epidemias e pandemias que certamente acontecerão”, concluiu.

Representantes da OMS, da OPAS/OMS e do Ministério da Saúde acompanharam de perto o trabalho desenvolvido pelo Laboratório. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

No trajeto, os visitantes tiveram a oportunidade de observar diversos ambientes, como a sala onde são realizados os sequenciamentos genômicos e a área de nível de biossegurança 3 (NB3), onde são desempenhados ensaios de neutralização do novo coronavírus, como parte das investigações sobre a emergência de novas linhagens.

Para além das atividades destinadas ao SARS-CoV-2, foi apresentada também a ação do Laboratório em análises sobre sarampo, rubéola e vírus exantemáticos.

No campus da Fiocruz em Manguinhos, o grupo de autoridades conheceu ainda a Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 (UNADIG) e o Complexo Hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Antes das visitações, a comitiva foi recebida pela presidência da Fundação em uma apresentação de boas-vindas.

Parte da equipe do Laboratório e autoridades nacionais e internacionais, que haviam mantido contato online ao longo da pandemia, se encontraram pessoalmente pela primeira vez. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

 

Laboratório de Referência

O Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC tem desempenhado um papel estratégico na emergência em saúde pública provocada pelo SARS-CoV-2. Anteriormente à confirmação da circulação do vírus no Brasil, pesquisadores já haviam estabelecido o diagnóstico da infecção no país e realizaram treinamentos de equipes de diversos estados brasileiros, em parceria com o Ministério da Saúde, e de países da América Latina, junto à OPAS. [Saiba mais]

Há mais de 60 anos, o Laboratório integra também a rede global de vigilância em Influenza junto à OMS, tendo atuado na linha de frente no diagnóstico laboratorial durante os surtos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2002 e 2003, e de Influenza A (H1N1), em 2009, além de ter integrado o esforço de esclarecimento de casos suspeitos de ebola, em 2015. [Conheça o Laboratório]

Autoridades acompanharam a rotina do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, referência para o vírus nas Américas
Por: 
max.gomes

Na última sexta-feira, 6 de abril, uma comitiva liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) esteve no Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), referência da Organização para Covid-19 nas Américas, para acompanhar as atividades relacionadas ao enfrentamento do novo coronavírus. A visita fez parte da agenda de compromissos da delegação com a Ficoruz durante estadia no Brasil.

À frente do grupo, Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para Covid-19, destacou a eficiência do Laboratório, sua importância no entendimento inicial da pandemia do SARS-CoV-2 e o esforço contínuo de vigilância. “Tenho trabalhado bastante com este laboratório em específico durante a pandemia e sempre fiquei muito impressionada com o que é realizado aqui. Poder vê-lo de perto e conhecer todos que trabalham nele é, para mim, um enorme privilégio”, afirmou.

Entre os assuntos dialogados, Maria Van Kerkhove (à esquerda) e a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira, ressaltaram a importância de ter um panorama mais próximo do número real de infectados pela Covid-19. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Integrando a comitiva, estavam membros da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Entre eles, Jairo Méndez, líder técnico para doenças infecciosas; Maria Almiron, coordenadora da Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Resposta às Emergências e Desastres no Brasil; Socorro Gross Galiano, representante da Organização no país; eos consultores nacionais para Emergências Rodrigo Said, Rodrigo Frutuoso, Ghabriela Boitrago, Katia Uchimura, Octávio Fernandes, Ho Yeh Li e André Siqueira.

Do Ministério da Saúde, participaram Breno Soares, diretor do Departamento de Articulação Estratégica em Vigilância em Saúde, e Sarah Fernandes Bayma, da Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde.

O encontro foi guiado pela chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira, que integra o grupo consultivo técnico da OMS sobre a evolução do coronavírus [saiba mais]. Acompanhada dos pesquisadores Fernando Motta e Paola Resende, Marilda apresentou as diferentes instalações do Laboratório e explicou os protocolos adotados em cada etapa da vigilância do novo coronavírus.

Para a virologista, a presença da líder técnica da OMS e dos demais membros da comitiva na Fiocruz representa o reconhecimento da Organização às iniciativas da Fundação no enfrentamento da pandemia. “A Fiocruz vem realizando atividades não apenas no campo médico, mas também no social. A OMS e a OPAS reconhecem isso como um fator importante e de grande impacto no nosso país”, apontou. 

Marilda ressaltou ainda que a passagem dos representantes pelas unidades da Fiocruz foi positiva para a discussão de novas iniciativas e projetos de colaboração. “A relação entre a Fundação e a OMS é bastante antiga, principalmente, no enfrentamento de epidemias e pandemias. No início da atual emergência mundial do coronavírus, fomos designados como Laboratório de Referência Internacional para Covid-19, reflexo do árduo trabalho institucional, de décadas de dedicação do nosso laboratório e da resposta que a instituição é capaz de oferecer à saúde pública do nosso país. Essa visita oportunizou a discussão dos vários aspectos que o Brasil, junto com a Fiocruz, precisa iniciar para se preparar para as novas epidemias e pandemias que certamente acontecerão”, concluiu.

Representantes da OMS, da OPAS/OMS e do Ministério da Saúde acompanharam de perto o trabalho desenvolvido pelo Laboratório. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

No trajeto, os visitantes tiveram a oportunidade de observar diversos ambientes, como a sala onde são realizados os sequenciamentos genômicos e a área de nível de biossegurança 3 (NB3), onde são desempenhados ensaios de neutralização do novo coronavírus, como parte das investigações sobre a emergência de novas linhagens.

Para além das atividades destinadas ao SARS-CoV-2, foi apresentada também a ação do Laboratório em análises sobre sarampo, rubéola e vírus exantemáticos.

No campus da Fiocruz em Manguinhos, o grupo de autoridades conheceu ainda a Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 (UNADIG) e o Complexo Hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Antes das visitações, a comitiva foi recebida pela presidência da Fundação em uma apresentação de boas-vindas.

Parte da equipe do Laboratório e autoridades nacionais e internacionais, que haviam mantido contato online ao longo da pandemia, se encontraram pessoalmente pela primeira vez. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

 

Laboratório de Referência

O Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC tem desempenhado um papel estratégico na emergência em saúde pública provocada pelo SARS-CoV-2. Anteriormente à confirmação da circulação do vírus no Brasil, pesquisadores já haviam estabelecido o diagnóstico da infecção no país e realizaram treinamentos de equipes de diversos estados brasileiros, em parceria com o Ministério da Saúde, e de países da América Latina, junto à OPAS. [Saiba mais]

Há mais de 60 anos, o Laboratório integra também a rede global de vigilância em Influenza junto à OMS, tendo atuado na linha de frente no diagnóstico laboratorial durante os surtos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2002 e 2003, e de Influenza A (H1N1), em 2009, além de ter integrado o esforço de esclarecimento de casos suspeitos de ebola, em 2015. [Conheça o Laboratório]

Edição: 
Raquel Aguiar

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)