Terminou, na última sexta-feira (07/06), a 32ª Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Com foco na intensa troca de experiências entre estudantes, pesquisadores e avaliadores, a edição reservou, para o encerramento da programação, a clássica premiação de menção honrosa dos melhores trabalhos apresentados. Entre os(as) 27 premiados(as), estavam os estudantes Manoela de Castro, Julia Fernandes e Lucas Maggessi.
“O desenvolvimento do trabalho foi desafiador, pois ingressei no Laboratório no final do ano passado e tive pouco mais de seis meses para obter e estruturar os resultados. Foi a primeira vez que tive meu projeto avaliado por uma banca. Não imaginava que eu fosse estar entre os melhores”, declarou Manoela, que recebeu menção honrosa pelo projeto ‘Influência do grau de imunosenescência de linfócitos-T estimulados com antígenos parasitários nos diferentes desfechos clínicos de pacientes com leishmaniose visceral’, desenvolvido no Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do Instituto.
Manoela de Castro apresentou, pela primeira vez, o trabalho para uma banca. Foto: Gutemberg BritoTambém participante de primeira viagem, Julia Fernandes faturou o prêmio com o projeto ‘Avaliação da modulação das metástases de tumor de mama pelo microbioma – quantificação de metástases e perfil imunológico nos tumores secundários’, desenvolvido no Laboratório de Pesquisa sobre o Timo.
Julia Fernandes destacou o entusiasmo como diferencial na apresentação. Foto: Gutemberg Brito“Mesmo estando no início, eu acredito muito no meu projeto. Acho que esse entusiasmo contribuiu na hora de apresentá-lo para a banca e, consequentemente, na conquista do prêmio’, comemorou.
Participando pela segunda vez da RAIC, Lucas Maggessi também enfrentou um desafio: mudar o subprojeto apresentado na edição anterior. “Com a alteração e por ser a segunda edição em que participo, fui para a apresentação mais confiante. E pelo visto deu tudo certo”, brincou o estudante, mostrando o certificado de menção honrosa. Lucas desenvolve o projeto ‘Regulação neuroimune mediada por ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela microbiota intestinal sobre alterações de memória da doença de Alzheimer’. Ele e Julia são colegas no mesmo laboratório.
Lucas Maggessi não imaginava estar entre os premiados. Foto: Gutemberg BritoAlém da premiação, o último dia de evento contou com a palestra ‘Entre a teoria e a prática: a ciência como paixão e profissão’, que foi ministrada por Maurício Magalhães de Paiva, pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), sob mediação de Maria de Nazaré Correia Soeiro, chefe do Laboratório de Biologia Celular do IOC.
Já a tradicional apresentação oral dos trabalhos desenvolvidos (ou em desenvolvimento) pelos estudantes inscritos aconteceu no período de 04 a 06 de junho. Ao todo, 178 projetos sobre temas de importância para a saúde pública foram apresentados.
Estudantes durante as apresentações orais dos subprojetos. Nesta edição, mais de 170 trabalhos foram apresentados. Foto: Gutemberg BritoAs atividades da 32ª RAIC – Edição IOC começaram na segunda-feira, dia 03 de junho. Durante a abertura da edição, as coordenadoras de Estágios do IOC, Elen Mello de Souza e Mariana Waghabi, destacaram a importância da reunião para bolsistas de Iniciação Científica (IC) e de Iniciação Tecnológica (IT).
“É um prazer ver esse auditório lotado. Aproveitem bastante a programação e a Fiocruz como um todo, pois vocês têm muito a aprender com ambas”, disse Elen. “Para a maioria aqui, essa será a primeira vez de apresentar o trabalho desenvolvido para uma banca. É uma alegria fazer parte deste momento que tanto contribuiu para a formação científica de vocês”, acrescentou Mariana.
Também presente à mesa de abertura, a coordenadora PIBIC/PIBITI da Fiocruz, Maria de Fátima Diniz Baptista, fez questão ressaltar que tanto a iniciação científica quanto a tecnológica são portas de entrada para a pesquisa.
“Duas coisas são importantes na trajetória profissional: gostar do que faz e saber trabalhar em equipe. Tenho certeza de que estão no melhor lugar para colocar isso em prática”, declarou.
Norma Brandão, vice-diretora adjunta de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, destacou também a importância dos estudantes de IC e IT na produção científica do Instituto.
“É emocionante perceber, no olhar de vocês, a expectativa de quem está iniciando uma grande jornada. Desejo que a curiosidade permaneça presente na vida de cada um. Afinal, a ciência é feita de boas perguntas”, disse.
A vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Instituto, Luciana Garzoni, chamou atenção para as relações que a ciência estabelece e, por vezes, perduram no tempo.
“A Fiocruz cria laços que vão além da ciência. Comecei nesta casa como aluna de IC e hoje sou pesquisadora. Ao longo desta trajetória cresci cientificamente, mas também fiz grandes amigos, como a Mariana e Elen, que conheci na época da Iniciação Científica”, declarou.
Foto 1) Mesa de abertura | Foto 2) Denise Valle ministrando a palestra ‘Sobre efeito borboleta e o tsunami Aedes’ | Foto 3) Participantes da RAIC. Fotos: Gutemberg BritoA manhã do primeiro dia também contou com a palestra ‘Sobre efeito borboleta e o tsunami Aedes’, que foi ministrada pela pesquisadora do Laboratório de Medicina Experimental e Saúde do IOC, Denise Valle, sob mediação de Ademir de Jesus Martins Jr, vice-diretor adjunto de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (VDPDI/IOC). Com várias guinadas ao longo da carreira, Denise interagiu com a plateia percorrendo os diversos temas científicos e abordagens técnicas que já desenvolveu.
Trazendo estímulo aos alunos, ela destacou a capacidade de mudança e de renovação, revisitou parte da sua história e chamou atenção para a importância de se atuar em duas frentes: a busca pelo conhecimento como forma de atuação cidadã e o exercício de ouvir, de estar atento, às prioridades e as demandas do coletivo.
Para a parte da tarde ficou reservada a mesa-redonda ‘Diferentes trajetórias acadêmicas de alunos vigentes e egressos dos Programas de Pós-graduação do IOC’, na qual mestrandos, doutorandos e discentes egressos falaram de suas experiências no universo acadêmico.
Terminou, na última sexta-feira (07/06), a 32ª Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Com foco na intensa troca de experiências entre estudantes, pesquisadores e avaliadores, a edição reservou, para o encerramento da programação, a clássica premiação de menção honrosa dos melhores trabalhos apresentados. Entre os(as) 27 premiados(as), estavam os estudantes Manoela de Castro, Julia Fernandes e Lucas Maggessi.
“O desenvolvimento do trabalho foi desafiador, pois ingressei no Laboratório no final do ano passado e tive pouco mais de seis meses para obter e estruturar os resultados. Foi a primeira vez que tive meu projeto avaliado por uma banca. Não imaginava que eu fosse estar entre os melhores”, declarou Manoela, que recebeu menção honrosa pelo projeto ‘Influência do grau de imunosenescência de linfócitos-T estimulados com antígenos parasitários nos diferentes desfechos clínicos de pacientes com leishmaniose visceral’, desenvolvido no Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do Instituto.
Manoela de Castro apresentou, pela primeira vez, o trabalho para uma banca. Foto: Gutemberg BritoTambém participante de primeira viagem, Julia Fernandes faturou o prêmio com o projeto ‘Avaliação da modulação das metástases de tumor de mama pelo microbioma – quantificação de metástases e perfil imunológico nos tumores secundários’, desenvolvido no Laboratório de Pesquisa sobre o Timo.
Julia Fernandes destacou o entusiasmo como diferencial na apresentação. Foto: Gutemberg Brito“Mesmo estando no início, eu acredito muito no meu projeto. Acho que esse entusiasmo contribuiu na hora de apresentá-lo para a banca e, consequentemente, na conquista do prêmio’, comemorou.
Participando pela segunda vez da RAIC, Lucas Maggessi também enfrentou um desafio: mudar o subprojeto apresentado na edição anterior. “Com a alteração e por ser a segunda edição em que participo, fui para a apresentação mais confiante. E pelo visto deu tudo certo”, brincou o estudante, mostrando o certificado de menção honrosa. Lucas desenvolve o projeto ‘Regulação neuroimune mediada por ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela microbiota intestinal sobre alterações de memória da doença de Alzheimer’. Ele e Julia são colegas no mesmo laboratório.
Lucas Maggessi não imaginava estar entre os premiados. Foto: Gutemberg BritoAlém da premiação, o último dia de evento contou com a palestra ‘Entre a teoria e a prática: a ciência como paixão e profissão’, que foi ministrada por Maurício Magalhães de Paiva, pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), sob mediação de Maria de Nazaré Correia Soeiro, chefe do Laboratório de Biologia Celular do IOC.
Já a tradicional apresentação oral dos trabalhos desenvolvidos (ou em desenvolvimento) pelos estudantes inscritos aconteceu no período de 04 a 06 de junho. Ao todo, 178 projetos sobre temas de importância para a saúde pública foram apresentados.
Estudantes durante as apresentações orais dos subprojetos. Nesta edição, mais de 170 trabalhos foram apresentados. Foto: Gutemberg BritoAs atividades da 32ª RAIC – Edição IOC começaram na segunda-feira, dia 03 de junho. Durante a abertura da edição, as coordenadoras de Estágios do IOC, Elen Mello de Souza e Mariana Waghabi, destacaram a importância da reunião para bolsistas de Iniciação Científica (IC) e de Iniciação Tecnológica (IT).
“É um prazer ver esse auditório lotado. Aproveitem bastante a programação e a Fiocruz como um todo, pois vocês têm muito a aprender com ambas”, disse Elen. “Para a maioria aqui, essa será a primeira vez de apresentar o trabalho desenvolvido para uma banca. É uma alegria fazer parte deste momento que tanto contribuiu para a formação científica de vocês”, acrescentou Mariana.
Também presente à mesa de abertura, a coordenadora PIBIC/PIBITI da Fiocruz, Maria de Fátima Diniz Baptista, fez questão ressaltar que tanto a iniciação científica quanto a tecnológica são portas de entrada para a pesquisa.
“Duas coisas são importantes na trajetória profissional: gostar do que faz e saber trabalhar em equipe. Tenho certeza de que estão no melhor lugar para colocar isso em prática”, declarou.
Norma Brandão, vice-diretora adjunta de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, destacou também a importância dos estudantes de IC e IT na produção científica do Instituto.
“É emocionante perceber, no olhar de vocês, a expectativa de quem está iniciando uma grande jornada. Desejo que a curiosidade permaneça presente na vida de cada um. Afinal, a ciência é feita de boas perguntas”, disse.
A vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Instituto, Luciana Garzoni, chamou atenção para as relações que a ciência estabelece e, por vezes, perduram no tempo.
“A Fiocruz cria laços que vão além da ciência. Comecei nesta casa como aluna de IC e hoje sou pesquisadora. Ao longo desta trajetória cresci cientificamente, mas também fiz grandes amigos, como a Mariana e Elen, que conheci na época da Iniciação Científica”, declarou.
Foto 1) Mesa de abertura | Foto 2) Denise Valle ministrando a palestra ‘Sobre efeito borboleta e o tsunami Aedes’ | Foto 3) Participantes da RAIC. Fotos: Gutemberg BritoA manhã do primeiro dia também contou com a palestra ‘Sobre efeito borboleta e o tsunami Aedes’, que foi ministrada pela pesquisadora do Laboratório de Medicina Experimental e Saúde do IOC, Denise Valle, sob mediação de Ademir de Jesus Martins Jr, vice-diretor adjunto de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (VDPDI/IOC). Com várias guinadas ao longo da carreira, Denise interagiu com a plateia percorrendo os diversos temas científicos e abordagens técnicas que já desenvolveu.
Trazendo estímulo aos alunos, ela destacou a capacidade de mudança e de renovação, revisitou parte da sua história e chamou atenção para a importância de se atuar em duas frentes: a busca pelo conhecimento como forma de atuação cidadã e o exercício de ouvir, de estar atento, às prioridades e as demandas do coletivo.
Para a parte da tarde ficou reservada a mesa-redonda ‘Diferentes trajetórias acadêmicas de alunos vigentes e egressos dos Programas de Pós-graduação do IOC’, na qual mestrandos, doutorandos e discentes egressos falaram de suas experiências no universo acadêmico.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)