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Cultura e arte como elementos fundamentais na promoção da saúde

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro proferiu palestra no dia 07 de maio no Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz
Por Jornalismo IOC10/05/2010 - Atualizado em 10/12/2019

O conceito de saúde, redefinido em 1946 durante conferência internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), seria um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. A depender da visão do secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Dohmann, a condição de bem-estar que define a saúde passa obrigatoriamente pela relação entre cultura, ciência e arte.

Peter Ilicciev

 

 Hans Dohmann: "Estamos tentando achar um caminho
onde o sistema de saúde possa se comunicar"


Dohmann proferiu na sexta-feira, 07/05, a palestra Inovando na atenção básica com cultura, ciência e arte, durante edição do Centro de Estudos do IOC. Com uma defesa apaixonada da relação destas três áreas com a saúde, ele mostrou algumas iniciativas de sua secretaria no tema, como a criação do Núcleo de Cultura, Ciência e Saúde, as ações dos agentes culturais da saúde e a realização da Oficina de Imunologia para o Cidadão.

A importância do Núcleo e dos agentes culturais consiste em promover a criatividade humana em prol da saúde. “A criatividade é fundamental para a saúde humana. Ela é fonte de um prazer de longo prazo e todo ser humano tem uma capacidade criadora que precisa ser explorada”, disse Dohmann, complementando que a base de uma vida saudável é a combinação entre arte e criatividade, uma dieta saudável e exercícios físicos.

A Oficina de Imunologia para o Cidadão, além de promover a criatividade, busca apreender a visão do cidadão sobre o sistema de saúde pública e atraí-lo para o debate. Ao fim da oficina, no segundo semestre deste ano, está programada uma exposição de arte e ciência, na qual cada participante produzirá uma peça de arte sobre os temas debatidos.

A visão do usuário sobre o sistema de saúde também é captada pela secretaria municipal por meio das reuniões do Conselho Municipal de Saúde . “Na minha primeira reunião, entrei de mau humor, era muita gente falando e muitas críticas, mas depois eu fui ficando de bom humor ao perceber que ali era uma grande fonte de informações para transformar a saúde. Muitas vezes ficamos presos em nosso gabinete, sem tempo para se relacionar com o mundo, mas precisamos dessa troca”, comentou.

Durante a palestra, ele frisou a importância do Instituto Oswaldo Cruz como pólo de geração do conhecimento, destacando o papel das pós-graduações na área de ensino, ciência e arte. “Produzindo e disseminando conhecimento, o IOC favorece a democracia do conhecimento e, com uma maior participação do cidadão, a saúde melhora também”, defendeu.

Dohmann contou que em 2007 a capacidade de atenção primária em Saúde no município era de apenas 3.5% da população e que, hoje, é de 12%. “Até o fim do mandato queremos chegar a 40%, mas não pensamos apenas em números. Estamos tentando achar um caminho onde o sistema de saúde possa se comunicar com a população em sua maior potência e com mais alegria, tanto do profissional de saúde como do usuário”, comentou. 

10/05/10

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O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro proferiu palestra no dia 07 de maio no Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz
Por: 
jornalismo

O conceito de saúde, redefinido em 1946 durante conferência internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), seria um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. A depender da visão do secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Dohmann, a condição de bem-estar que define a saúde passa obrigatoriamente pela relação entre cultura, ciência e arte.


Peter Ilicciev

 

 Hans Dohmann: "Estamos tentando achar um caminho

onde o sistema de saúde possa se comunicar"



Dohmann proferiu na sexta-feira, 07/05, a palestra Inovando na atenção básica com cultura, ciência e arte, durante edição do Centro de Estudos do IOC. Com uma defesa apaixonada da relação destas três áreas com a saúde, ele mostrou algumas iniciativas de sua secretaria no tema, como a criação do Núcleo de Cultura, Ciência e Saúde, as ações dos agentes culturais da saúde e a realização da Oficina de Imunologia para o Cidadão.



A importância do Núcleo e dos agentes culturais consiste em promover a criatividade humana em prol da saúde. “A criatividade é fundamental para a saúde humana. Ela é fonte de um prazer de longo prazo e todo ser humano tem uma capacidade criadora que precisa ser explorada”, disse Dohmann, complementando que a base de uma vida saudável é a combinação entre arte e criatividade, uma dieta saudável e exercícios físicos.



A Oficina de Imunologia para o Cidadão, além de promover a criatividade, busca apreender a visão do cidadão sobre o sistema de saúde pública e atraí-lo para o debate. Ao fim da oficina, no segundo semestre deste ano, está programada uma exposição de arte e ciência, na qual cada participante produzirá uma peça de arte sobre os temas debatidos.



A visão do usuário sobre o sistema de saúde também é captada pela secretaria municipal por meio das reuniões do Conselho Municipal de Saúde . “Na minha primeira reunião, entrei de mau humor, era muita gente falando e muitas críticas, mas depois eu fui ficando de bom humor ao perceber que ali era uma grande fonte de informações para transformar a saúde. Muitas vezes ficamos presos em nosso gabinete, sem tempo para se relacionar com o mundo, mas precisamos dessa troca”, comentou.



Durante a palestra, ele frisou a importância do Instituto Oswaldo Cruz como pólo de geração do conhecimento, destacando o papel das pós-graduações na área de ensino, ciência e arte. “Produzindo e disseminando conhecimento, o IOC favorece a democracia do conhecimento e, com uma maior participação do cidadão, a saúde melhora também”, defendeu.



Dohmann contou que em 2007 a capacidade de atenção primária em Saúde no município era de apenas 3.5% da população e que, hoje, é de 12%. “Até o fim do mandato queremos chegar a 40%, mas não pensamos apenas em números. Estamos tentando achar um caminho onde o sistema de saúde possa se comunicar com a população em sua maior potência e com mais alegria, tanto do profissional de saúde como do usuário”, comentou. 



10/05/10



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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)