Na última quarta-feira, 04/06, a cidade do Rio de Janeiro ganhou 33 "Guardiãs das Matas”, mulheres de comunidades vulnerabilizadas que multiplicam o conhecimento em educação ambiental em seus bairros.
Coordenado pela Secretaria Municipal de Ambiente e Clima do Rio de Janeiro (SMAC), o programa “Guardiãs das Matas: formação qualificada de lideranças femininas comunitárias em educação ambiental crítica em territórios vulneráveis no Rio de Janeiro” foi realizado em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) por meio do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental.
Com 72h de aulas teóricas e práticas, a capacitação teve como foco quatro eixos: ‘sustentabilidade ambiental’, ‘adaptação e mitigação de problemas ambientais’, ‘saneamento ecológico, agroecologia e agrofloresta’ e ‘educação ambiental e climática’.
Além de reduzir a degradação e promover a recuperação ambiental do território, o projeto também tem como objetivo ajudar a preservar a Mata Atlântica, bioma predominante no estado do Rio.
A formatura das “Guardiãs” foi realizada no campus da Fiocruz, em Manguinhos, e contou com representantes do IOC e da Prefeitura.
Estiveram presentes: Clélia Christina Mello-Silva e Elianae Pereira, coordenadoras da iniciativa pelo IOC; Mayra Assumpção, coordenadora da iniciativa pela SMAC; Márcia Costa, coordenadora de Educação Ambiental da SMAC; Tania Araujo-Jorge, diretora do IOC; e Eduardo Volotão, diretor de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas do IOC.
De Guaratiba, na Zona Oeste, a guardiã Marcia Vieira de Souza, de 55 anos, contou que o processo foi difícil, porém vitorioso.
“Gratidão por terem acreditado em nós. Agradecemos com muito carinho. Hoje podemos falar com segurança e exercer o que aprendemos”, disse emocionada.
Para Jéssica Wuiner, 32 anos, moradora de Guaratiba, a capacitação teve um lado desafiador. Mãe da pequena Aurora, se viu diante da necessidade de deixar a filha aos cuidados de outra pessoa para realizar o curso.
“A capacitação tem aberto muitas portas para a educação ambiental em nosso território, com a realização de oficinas de grupo de arte-reciclagem, máscaras de papel marchê e de biojoias”, comemorou.
A guardiã do Chapéu Mangueira, no Leme, Selma Silva Batista Correa, de 63 anos, já faz planos para o futuro.
“As crianças são o futuro, precisamos promover atividades com elas. Temos ideia de desenvolver atividades de plantio e sobre coleta seletiva envolvendo crianças”, contou.
Da comunidade do Horto, no Jardim Botânico, Janaína de Souza Gama, relata que o curso foi um divisor de águas.
"Aprendi muita coisa sobre meio ambiente e biodiversidade. A partir das informações que obtive, pretendo conscientizar as pessoas onde moro, mostrando ativamente como se faz para defender o ambiente", afirmou.
Os especialistas do IOC e da Prefeitura presentes à cerimônia de formatura expressaram saudações às guardiãs.
“Vocês são mais do que guardiãs das matas. São lideranças comunitárias nos seus territórios. São guardiãs da sabedoria do território, são fortes e resilientes”, disse Clélia Mello.
“Essa capacitação foi grandiosa, proporcionando ainda mais conhecimento sobre suas regiões e sobre as questões ambientais. É muito gratificante ver que vocês têm colocado em prática todo o conhecimento adquirido”, enfatizou Mayra Assumpção.
“O protagonismo é todos de vocês. Parabéns por hoje e por todo o processo de formação. Os territórios estão ganhando lideranças que irão mudar a realidade local”, frisou Márcia Costa.
“Parabéns a todas, é muito gratificante ver vocês se formando. Formar agentes ambientais é mostrar que estamos trabalhando no modelo de saúde única que o mundo tanto precisa para enfrentar os problemas provenientes das mudanças climáticas”, salientou Eduardo Volotão.
“Esse curso é uma atividade de extensão da nossa Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde e tem como professores especialistas de um Laboratório especializado em saúde ambiental. Isso mostra a grandiosidade dessa iniciativa. Essa turma de mulheres empoderadas é muito especial. Tenho certeza que seria motivo de orgulho a Oswaldo, caso ainda estivesse entre nós. Que seja o início de uma longa jornada”, bradou Tania.
Na última quarta-feira, 04/06, a cidade do Rio de Janeiro ganhou 33 "Guardiãs das Matas”, mulheres de comunidades vulnerabilizadas que multiplicam o conhecimento em educação ambiental em seus bairros.
Coordenado pela Secretaria Municipal de Ambiente e Clima do Rio de Janeiro (SMAC), o programa “Guardiãs das Matas: formação qualificada de lideranças femininas comunitárias em educação ambiental crítica em territórios vulneráveis no Rio de Janeiro” foi realizado em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) por meio do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental.
Com 72h de aulas teóricas e práticas, a capacitação teve como foco quatro eixos: ‘sustentabilidade ambiental’, ‘adaptação e mitigação de problemas ambientais’, ‘saneamento ecológico, agroecologia e agrofloresta’ e ‘educação ambiental e climática’.
Além de reduzir a degradação e promover a recuperação ambiental do território, o projeto também tem como objetivo ajudar a preservar a Mata Atlântica, bioma predominante no estado do Rio.
A formatura das “Guardiãs” foi realizada no campus da Fiocruz, em Manguinhos, e contou com representantes do IOC e da Prefeitura.
Estiveram presentes: Clélia Christina Mello-Silva e Elianae Pereira, coordenadoras da iniciativa pelo IOC; Mayra Assumpção, coordenadora da iniciativa pela SMAC; Márcia Costa, coordenadora de Educação Ambiental da SMAC; Tania Araujo-Jorge, diretora do IOC; e Eduardo Volotão, diretor de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas do IOC.
De Guaratiba, na Zona Oeste, a guardiã Marcia Vieira de Souza, de 55 anos, contou que o processo foi difícil, porém vitorioso.
“Gratidão por terem acreditado em nós. Agradecemos com muito carinho. Hoje podemos falar com segurança e exercer o que aprendemos”, disse emocionada.
Para Jéssica Wuiner, 32 anos, moradora de Guaratiba, a capacitação teve um lado desafiador. Mãe da pequena Aurora, se viu diante da necessidade de deixar a filha aos cuidados de outra pessoa para realizar o curso.
“A capacitação tem aberto muitas portas para a educação ambiental em nosso território, com a realização de oficinas de grupo de arte-reciclagem, máscaras de papel marchê e de biojoias”, comemorou.
A guardiã do Chapéu Mangueira, no Leme, Selma Silva Batista Correa, de 63 anos, já faz planos para o futuro.
“As crianças são o futuro, precisamos promover atividades com elas. Temos ideia de desenvolver atividades de plantio e sobre coleta seletiva envolvendo crianças”, contou.
Da comunidade do Horto, no Jardim Botânico, Janaína de Souza Gama, relata que o curso foi um divisor de águas.
"Aprendi muita coisa sobre meio ambiente e biodiversidade. A partir das informações que obtive, pretendo conscientizar as pessoas onde moro, mostrando ativamente como se faz para defender o ambiente", afirmou.
Os especialistas do IOC e da Prefeitura presentes à cerimônia de formatura expressaram saudações às guardiãs.
“Vocês são mais do que guardiãs das matas. São lideranças comunitárias nos seus territórios. São guardiãs da sabedoria do território, são fortes e resilientes”, disse Clélia Mello.
“Essa capacitação foi grandiosa, proporcionando ainda mais conhecimento sobre suas regiões e sobre as questões ambientais. É muito gratificante ver que vocês têm colocado em prática todo o conhecimento adquirido”, enfatizou Mayra Assumpção.
“O protagonismo é todos de vocês. Parabéns por hoje e por todo o processo de formação. Os territórios estão ganhando lideranças que irão mudar a realidade local”, frisou Márcia Costa.
“Parabéns a todas, é muito gratificante ver vocês se formando. Formar agentes ambientais é mostrar que estamos trabalhando no modelo de saúde única que o mundo tanto precisa para enfrentar os problemas provenientes das mudanças climáticas”, salientou Eduardo Volotão.
“Esse curso é uma atividade de extensão da nossa Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde e tem como professores especialistas de um Laboratório especializado em saúde ambiental. Isso mostra a grandiosidade dessa iniciativa. Essa turma de mulheres empoderadas é muito especial. Tenho certeza que seria motivo de orgulho a Oswaldo, caso ainda estivesse entre nós. Que seja o início de uma longa jornada”, bradou Tania.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)