Integrando dados, conceitos e metodologias de diferentes disciplinas, os estudos de síntese científica buscam gerar conhecimentos novos, que não seriam produzidos de outra forma. Em artigo publicado no Jornal da Ciência, pesquisadores do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) defendem que a abordagem é estratégica tanto para a conservação da biodiversidade como para a saúde pública.
O texto é assinado por 33 cientistas de 15 instituições, entre elas, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Pesquisadores de quatro Laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) são autores do artigo. São eles: Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental, Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses e Laboratório de Transmissores de Hematozoários. Na Fiocruz, participam ainda cientistas do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), da Fiocruz-Ceará e do Centro de Informação em Saúde Silvestre (CISS/Fiocruz).
Os pesquisadores apontam que a atual crise da biodiversidade é marcada por taxas sem precedentes de extinção de espécies, degradação e fragmentação de ecossistemas naturais. Crescem as evidências de que essas alterações ambientais estão associadas à emergência ou re-emergência de doenças. Neste contexto, a pandemia de Covid-19 “constitui o evento mais recente de uma sequência de emergências de saúde pública envolvendo doenças transmissíveis com forte vínculo com animais silvestres, como Zika, Ebola e Febre Amarela”, alertam os cientistas.
Para enfrentar o problema, os pesquisadores defendem a necessidade de estímulo à geração de sínteses científicas. “Para tomadas de decisão que sustentem o gerenciamento integrado da biodiversidade e do bem-estar socioambiental inseridos em uma economia de mercado, é necessário aprofundar o entendimento do funcionamento das economias baseadas em diferentes biomas”, afirmam os cientistas, ressaltando ainda a necessidade de engajamento da sociedade nas ações de ações de ciência, conservação da natureza e saúde pública. Confira a íntegra do artigo.
Integrando dados, conceitos e metodologias de diferentes disciplinas, os estudos de síntese científica buscam gerar conhecimentos novos, que não seriam produzidos de outra forma. Em artigo publicado no Jornal da Ciência, pesquisadores do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) defendem que a abordagem é estratégica tanto para a conservação da biodiversidade como para a saúde pública.
O texto é assinado por 33 cientistas de 15 instituições, entre elas, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Pesquisadores de quatro Laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) são autores do artigo. São eles: Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental, Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses e Laboratório de Transmissores de Hematozoários. Na Fiocruz, participam ainda cientistas do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), da Fiocruz-Ceará e do Centro de Informação em Saúde Silvestre (CISS/Fiocruz).
Os pesquisadores apontam que a atual crise da biodiversidade é marcada por taxas sem precedentes de extinção de espécies, degradação e fragmentação de ecossistemas naturais. Crescem as evidências de que essas alterações ambientais estão associadas à emergência ou re-emergência de doenças. Neste contexto, a pandemia de Covid-19 “constitui o evento mais recente de uma sequência de emergências de saúde pública envolvendo doenças transmissíveis com forte vínculo com animais silvestres, como Zika, Ebola e Febre Amarela”, alertam os cientistas.
Para enfrentar o problema, os pesquisadores defendem a necessidade de estímulo à geração de sínteses científicas. “Para tomadas de decisão que sustentem o gerenciamento integrado da biodiversidade e do bem-estar socioambiental inseridos em uma economia de mercado, é necessário aprofundar o entendimento do funcionamento das economias baseadas em diferentes biomas”, afirmam os cientistas, ressaltando ainda a necessidade de engajamento da sociedade nas ações de ações de ciência, conservação da natureza e saúde pública. Confira a íntegra do artigo.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)