Curso Técnico em Biotecnologia forma profissionais para atuarem nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação em saúde, no controle de parasitos e vetores e na prestação de serviços de diagnóstico

Um ano de muito estudo, dedicação e atividades de pesquisas dentro dos laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Assim pode ser resumido o ano de 2014 para os 13 dedicados alunos que concluíram o Curso Técnico em Biotecnologia do IOC. A cerimônia de formatura, que aconteceu na última sexta-feira (19/12), foi marcada por muita emoção, tanto por parte dos estudantes, quanto pelos familiares, amigos e professores que prestigiaram a formação de novos técnicos aptos para atuarem nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação em saúde, no controle de parasitos e vetores e na prestação de serviços de diagnóstico.

A mesa de abertura contou com a presença da vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Elisa Cupolillo, do coordenador do Curso Técnico em Biotecnologia, Paulo Stephens, e dos pesquisadores Antonio Teva, do Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose, e Luzia Caputo, do Laboratório de Patologia.

Gutemberg Brito

Ao todo, foram 13 alunos formados na turma de 2014 do curso

Durante a cerimônia, Cupolillo parabenizou os formandos e ressaltou a importância de formar especialistas na área. “É muito importante oferecermos essa formação no contexto da Biotecnologia voltada para a saúde, que é a principal área de interesse das pesquisas do Instituto. Formar novas turmas é sempre uma grande responsabilidade e também motivo de orgulho por vermos que conseguimos formar profissionais capacitados para atuarem numa área tão relevante para o desenvolvimento do país”, afirmou a vice-diretora.

De acordo com Stephens, que, além de coordenar a iniciativa, atua como pesquisador do Laboratório de Imunologia Clínica, apesar de ser um curso difícil e que exige muita dedicação do aluno, o momento da formatura é compensador. “Participar desse momento é ter a certeza de que conseguimos cumprir nosso papel de prepará-los para o mercado de trabalho. Seja na Fiocruz ou em qualquer outra instituição, eles poderão colocar em prática todo o conhecimento adquirido no IOC”, enfatizou.

Sonho realizado

Para os alunos, a conclusão do Curso Técnico em Biotecnologia do IOC pode ser traduzida na realização de um sonho e no começo de muitos outros. É o que conta Thamires Lopes, de 19 anos e estudante de Biologia. “Eu já conhecia o curso há algum tempo e sempre quis ingressar nele. Ter tido acesso aos laboratórios e tudo que foi estudado durante esse ano foi um sonho realizado, que me fez ter a certeza de que pretendo seguir na área de Biologia e ser pesquisadora”, disse.

Já Marcelo Leitão, de 22 anos e graduado também em Biologia, destacou as novas possibilidades que o curso pode lhe oferecer. “Além da convivência com renomados profissionais dentro dos laboratórios, o programa me possibilitou uma visão maior da área, pois quem de fora não temos a dimensão de como as pesquisas acontecem. Além de ter contribuído para minha qualificação, sei que o curso vai me abrir portas”, disse esperançoso.

Homenagens

No decorrer da cerimônia, diversas pessoas foram homenageadas pelos alunos. Além de Paulo Stephens, Antonio Teva e Luzia Caputo, a professora Renata Garcia também foi lembrada. O técnico aposentado Júlio César Miguel, que atuou no Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, recebeu uma homenagem especial por sua contribuição para o Curso de Biotecnologia durante o período de 1981 a 1992.

Beatriz Justo e Paula Netto 22/12/2014 .