Pesquisa
e Produtividade
Há
que reiterar os cumprimentos, a consideração e o respeito
aos pesquisadores do Instituto pelo sucesso de seu trabalho de in-vestigação.
Dele resultaram 358 publicações em periódicos
indexados no ISI/Medline/Scielo de 2003, 39 em não indexados,
11 livros editados, 29 capítulos de livros.
No mesmo período, foram organizados 24 Congressos Científicos
e realizadas 283 conferências em Congressos Científicos.
Salta aos olhos, o zelo, de que nos orgulhamos, demonstrado em manter
a instituição com a referência da qualidade
que marca sua história. Não só na permanente
demanda por espaço de trabalho em condições
adequadas e na exigência de um prédio novo, mas sobretudo
se refletindo numa alta e crescente produtividade.
Em 2003, o IOC se destacou participando em 40 projetos de pesquisa
dos 64 aprovados para a captação de auxílio
nos dois programas - PDTIS e PDTSP - da Fundação.
Criados pela Presidência com a estratégia de estimular
a pesquisa aplicada e o desenvolvimento tecnológico, esses
programas visam produtos e processos com impacto na saúde
pública e no controle de doenças infecto-contagiosas.
Hoje, eles alavancam o crescimento do Instituto e demais unidades
da Fundação.
No âmbito do PDTIS, a rede de Proteoma e a de Vacinas foram
campeãs. O IOC captou em 2002 em cada uma, de per si, 11
cartas de intenção dentre os respectivos 13 e 16 projetos
aprovados. Dos 11 projetos aprovados para a rede de Medicamentos,
6 são do Instituto. Já em 2003, a rede de Diagnóstico
contemplou 7 projetos do IOC dos 19 aprovados.
A Plataforma de Proteômica implantada no IOC ao longo de 2003,
com o apoio da Fiocruz, vem alcançando com sucesso seus objetivos.
Algumas das principais técnicas para o estudo proteômico
em diferentes sistemas, como a eletroforese bidimensional e a espectrometria
de massas MALDI-TOF, já são utilizadas rotineiramente
por pesquisadores e alunos.
O equipamento para realização de cromatografia multidimensional
acoplada à espectrometria de massas ESI-ion-trap (sistema
PROTEOMEX da Finnigan), em fase de instalação e treinamento,
no IOC, deverá estar disponível para a comunidade
da Fiocruz ainda este ano de 2004.
Na rede de Vacinas, o IOC foi contemplado nas sub-redes de Malária,
Leishmani-ose, Adjuvantes, Hepatite C, Schistosomo-se, Dengue e
Tuberculose/BCGr, preservando a excelência do Instituto e
sua referência junto ao Ministério da Saúde
e à Organização Mundial de Saúde (OMS).
No âmbito do PDTSP, a rede Dengue envolve 12 unidades da Fiocruz
e 2 Institutos Associados em 31 projetos. O IOC está presente
em 5 deles, atuando nas quatro sub-redes do programa: Epidemiologia,
Pesquisa Clínica, Educação, Vacina e Testes
Diagnósticos.
Nove foram as patentes concedidas ao IOC, em 2003. Destaque-se a
que garante poder científico pleno sobre o clone infeccioso
da febre amarela, equipamento essencial à pesquisa e disponível
a, no máximo, 4 laboratórios do planeta.
Hoje, o projeto já se estende a outros vírus. O objetivo
agora é: aproveitando-se as propriedades vacinais do clone,
imunizar também outras doenças, como o dengue e a
malária, por exemplo.
Além dos pesquisadores do Instituto, nossos departamentos
fecharam 2003 com 21 pesquisadores visitantes, do Convênio
Fiocruz/CNPq, e 51, entre mestres e doutores, no Convênio
Fiocruz/Faperj. Foram 26 os bolsistas vinculados ao TEC TEC II e
13 ao Pró-Gestão, decorrentes das vagas extintas do
PAP II e complementadas pelo IOC.
Já no Programa de iniciação científica
(PIBIC) o Instituto captou 93 bolsistas.
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