Contribuindo para a ampliação da visibilidade da doença de Chagas e das pessoas que convivem com a doença, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em alusão do Dia Mundial da Doença de Chagas, celebrado 14 de abril, promoveu encontros temáticos e participou de ações que destacam a urgência do enfrentamento do agravo.
No 11º Ciclo Carlos Chagas de Palestras (XI CCCP), realizado nos dias 13 e 14, a assistência recebida por pacientes chagásicos durante a pandemia da Covid-19 foi um dos temas em destaque.
A iniciativa abordou também os impactos que a emergência em saúde provocada pelo SARS-CoV-2 tiveram no cenário epidemiológico da doença e na manutenção da vigilância e do controle vetorial de triatomíneos — que atuam como transmissores do parasito Trypanosoma cruzi.
Novas terapias e tratamentos para a infecção e a interação entre o parasito e seus hospedeiros completaram a programação, que contou, ainda, com apresentações de trabalhos desenvolvidos por estudantes de pós-graduação.
Ampliando ainda mais os debates, o Instituto promoveu sessão dupla do Centro de Estudos, no dia 14 de abril: enquanto o encontro da manhã discutiu pautas da recente reunião da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) sobre o enfrentamento da doença na região das Américas; a atividade da tarde, que integrou a programação do CCCP, discorreu sobre a importância de tratamentos mais humanizados aos pacientes com Chagas.
As transmissões do XI CCCP e do Centro de Estudo estão dispostas ao longo desta reportagem.
O Instituto demonstrou seu apoio ao manifesto da Coalisão Chagas com a participação da diretora Tania Araujo-Jorge na campanha “Vista a Camisa”. A ação convidou especialistas, autoridades em saúde, artistas e atletas para, literalmente, vestirem a “camisa do compromisso” de difundir conhecimentos sobre a doença de Chagas.
A unidade celebrou também a participação da Associação Rio Chagas em assembleia promovida pela OPAS, junto ao Ministério da Saúde. O encontro, que ocorreu no Dia Mundial da Doença de Chagas, reuniu representantes de associações que atuam em diversas localidades no Brasil.
A Associação Rio Chagas é um grupo liderado por portadores da doença de Chagas e conta com o apoio do IOC em seu Conselho Científico, que tem como objetivo aproximar pacientes e especialistas dedicados ao estudo da doença.
Membro da Associação Rio Chagas, Luzia Lopes (de saia florida), participou do encontro representando a presidente da Associação, Josefa de Oliveira. Foto: Acervo PessoalAtividade garantida anualmente no calendário do IOC, o Ciclo Carlos Chagas de Palestras aprofunda assuntos acerca das dinâmicas da doença de Chagas.
Na sua 11ª edição, o mote trabalhado foi “O novo normal pós-pandemia: impactos na doença de Chagas”.
“Preparamos esse evento para que o público absorva o máximo de conhecimento nas diversas áreas e abordagens da doença de Chagas, desde a assistência e vigilância até a pesquisa básica”, assegurou Rubem Menna-Barreto, chefe substituto do Laboratório de Biologia Celular e organizador da iniciativa, juntamente com André Roque, chefe substituto do Laboratório de Biologia de Tripanosomatídeos.
Durante a solenidade de abertura, as fundadoras do CCCP, Joseli Lannes Vieira, chefe do Laboratório de Biologia das Interações do IOC, e Tania Araujo-Jorge, apontaram a relevância de prosseguir com debates sobre o agravo.
“O Ciclo surgiu para atender a um pedido da Federação Internacional de Associações de Pessoas Afetadas pela Doença de Chagas e o objetivo central era falar da doença dentro da nossa instituição. As pessoas afetadas pelo agravo não poderiam esperar que falássemos sobre ele somente em momentos de celebração”, rememorou Joseli.
“É muito bom ver que, a cada ano, conseguimos colocar um tijolinho a mais nessa estrutura coletiva”, completou Tania, que evidenciou avanços nas ações de visibilizar discussões sobre a doença na última década.
O vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rodrigo Correa, reforçou o apoio institucional para o desenvolvimento de projetos no tema.
“O Ciclo Carlos Chagas de Palestra é um marco. Um trabalho muito importante que mantém toda a comunidade ativa. Trouxe as pessoas afetadas pela doença de Chagas para discutirem como se sentem e como são afetadas”, afirmou.
Assista à transmissão da parte da manhã:
Em missão institucional na China para cumprir agenda internacional da Presidência da República, o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, gravou um vídeo para ser exibido no evento.
Na mensagem, Mário mencionou que o CCCP integra o calendário da Fundação de celebrações do Dia Mundial da Doença de Chagas e acentuou tópicos que integraram a programação do evento.
“A data é uma oportunidade para que, na Fiocruz, tenhamos discussões sobre onde estamos em relação às pesquisas e como será o futuro da pesquisa científica nessa área”, frisou.
A mesa de abertura contou ainda com a participação da presidente da Associação Rio Chagas. Josefa, que também é portadora da doença, agradeceu o apoio e dedicação dos pesquisadores do IOC e reiterou a necessidade de constância no debate sobre o agravo.
“Juntos somos mais fortes. Os portadores de Chagas precisam muito de um apoio, uma força. E para oferecer essa ajuda, nós temos que nos reunir e conversar sobre o agravo. Vamos à luta!”, bradou.
Na parte científica, o cenário epidemiológico da doença de Chagas nos últimos anos esteve em foco na palestra de Veruska Maia, integrante do “GT-Chagas” do Ministério da Saúde. Os desafios em vigilância e controle vetorial foram apresentados por Claudia Mendonça, da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará.
Já o impacto da Covid-19 sobre a doença de Chagas e atendimento aos pacientes foi tema da palestra de Israel Molina, do Hospital Universitário Vall d’Hebron, em Barcelona, na Espanha.
Em sequência, estiveram em foco novas terapias para o enfrentamento do agravo. Foi realizada mesa-redonda com a participação de Ana Claudia Trocoli Torrecilhas, da Universidade Federal de São Paulo, que abordou o tema “Vesículas extracelulares em pacientes com doença de Chagas: perspectivas e limitações”.
Milena Soares, do Instituto Gonçalo Muniz (Fiocruz Bahia), discorreu sobre “Terapia com células mesenquimais e tratamento com GCSF em indivíduos com cardiomiopatia chagásica crônica: estado da arte”.
Assista à transmissão da parte da tarde:
Excepcionalmente para o Dia Mundial de Chagas, foram realizadas duas sessões do Centro de Estudos do IOC. Formato diferenciado foi adotado para oportunizar mais discussões a respeito do agravo.
O primeiro encontro, realizado na parte da manhã, foi apresentado por Rodrigo Correa, que destacou ações da Fiocruz no enfrentamento da infecção, como o fomento à pesquisa em medicamentos.
Conduzida por Tania Araujo Jorge, a sessão se debruçou em questões urgentes da doença de Chagas discutidos na recente reunião da OPAS realizada na Colômbia entre os dias 14 e 16 de março.
“Eu tinha o compromisso de trazer esse retorno à comunidade, especialmente neste dia”, afirmou a diretora.
Tania apresentou alguns dos pontos que permearam as sessões do encontro. Entre eles: reflexão sobre a descoberta e as projeções sobre a doença de Chagas, formas de transmissão (vetorial, oral, transfusional e congênita), desafios emergentes, oportunidades de cooperação internacional, atenção e manejo ao paciente, vigilância epidemiológica, e informação, educação e comunicação.
O encontro foi mediado por Alejandro Hasslocher-Moreno, pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) e coordenador internacional da Rede Nhepacha (New Tools for the Diagnosis and Evaluation of Chagas Disease).
Assista à transmissão da parte da manhã:
A sessão da tarde integrou a programação do XI CCCP. Com o tema “Cuidar X tratar do paciente: impactos da pandemia na assistência”, foi evidenciada a condição complexa da doença de Chagas e a importância de tratar o paciente de forma singular.
“Existe a medicina baseada em evidência, que nos ajuda a cometer menos erros. Porém, não é o paciente que tem que se adaptar a evidência. A evidência é que tem que se adaptar ao paciente. Posso ter o mesmo diagnóstico e tomar condutas completamente diferentes, dependendo do contexto”, pontuou Wilson Oliveira.
Wilson é coordenador do Serviço de Referência em doença de Chagas e insuficiência cardíaca do Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (PROCAPE, Universidade de Pernambuco). A sessão foi mediada por Fernanda Sardinha Mendes, pesquisadora do INI.
Assista à transmissão da parte da tarde:
Causada pelo parasito Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas foi identificada pelo médico Carlos Chagas em 14 de abril de 1909. Desde a descoberta pioneira, a investigação científica sobre a doença vem sendo desenvolvida de forma ininterrupta no Instituto e na Fundação.
Apesar de antiga, a infecção apresenta desafios contemporâneos e é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença tropical negligenciada.
O dia 14 de abril foi oficialmente declarado como Dia Mundial da Doença de Chagas apenas em 2019 durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde – que reúne delegações de todos os estados-membros da OMS.
A inclusão do agravo no calendário mundial da saúde foi comemorada, na época, por pesquisadores do IOC.
Contribuindo para a ampliação da visibilidade da doença de Chagas e das pessoas que convivem com a doença, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em alusão do Dia Mundial da Doença de Chagas, celebrado 14 de abril, promoveu encontros temáticos e participou de ações que destacam a urgência do enfrentamento do agravo.
No 11º Ciclo Carlos Chagas de Palestras (XI CCCP), realizado nos dias 13 e 14, a assistência recebida por pacientes chagásicos durante a pandemia da Covid-19 foi um dos temas em destaque.
A iniciativa abordou também os impactos que a emergência em saúde provocada pelo SARS-CoV-2 tiveram no cenário epidemiológico da doença e na manutenção da vigilância e do controle vetorial de triatomíneos — que atuam como transmissores do parasito Trypanosoma cruzi.
Novas terapias e tratamentos para a infecção e a interação entre o parasito e seus hospedeiros completaram a programação, que contou, ainda, com apresentações de trabalhos desenvolvidos por estudantes de pós-graduação.
Ampliando ainda mais os debates, o Instituto promoveu sessão dupla do Centro de Estudos, no dia 14 de abril: enquanto o encontro da manhã discutiu pautas da recente reunião da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) sobre o enfrentamento da doença na região das Américas; a atividade da tarde, que integrou a programação do CCCP, discorreu sobre a importância de tratamentos mais humanizados aos pacientes com Chagas.
As transmissões do XI CCCP e do Centro de Estudo estão dispostas ao longo desta reportagem.
O Instituto demonstrou seu apoio ao manifesto da Coalisão Chagas com a participação da diretora Tania Araujo-Jorge na campanha “Vista a Camisa”. A ação convidou especialistas, autoridades em saúde, artistas e atletas para, literalmente, vestirem a “camisa do compromisso” de difundir conhecimentos sobre a doença de Chagas.
A unidade celebrou também a participação da Associação Rio Chagas em assembleia promovida pela OPAS, junto ao Ministério da Saúde. O encontro, que ocorreu no Dia Mundial da Doença de Chagas, reuniu representantes de associações que atuam em diversas localidades no Brasil.
A Associação Rio Chagas é um grupo liderado por portadores da doença de Chagas e conta com o apoio do IOC em seu Conselho Científico, que tem como objetivo aproximar pacientes e especialistas dedicados ao estudo da doença.
Membro da Associação Rio Chagas, Luzia Lopes (de saia florida), participou do encontro representando a presidente da Associação, Josefa de Oliveira. Foto: Acervo PessoalAtividade garantida anualmente no calendário do IOC, o Ciclo Carlos Chagas de Palestras aprofunda assuntos acerca das dinâmicas da doença de Chagas.
Na sua 11ª edição, o mote trabalhado foi “O novo normal pós-pandemia: impactos na doença de Chagas”.
“Preparamos esse evento para que o público absorva o máximo de conhecimento nas diversas áreas e abordagens da doença de Chagas, desde a assistência e vigilância até a pesquisa básica”, assegurou Rubem Menna-Barreto, chefe substituto do Laboratório de Biologia Celular e organizador da iniciativa, juntamente com André Roque, chefe substituto do Laboratório de Biologia de Tripanosomatídeos.
Durante a solenidade de abertura, as fundadoras do CCCP, Joseli Lannes Vieira, chefe do Laboratório de Biologia das Interações do IOC, e Tania Araujo-Jorge, apontaram a relevância de prosseguir com debates sobre o agravo.
“O Ciclo surgiu para atender a um pedido da Federação Internacional de Associações de Pessoas Afetadas pela Doença de Chagas e o objetivo central era falar da doença dentro da nossa instituição. As pessoas afetadas pelo agravo não poderiam esperar que falássemos sobre ele somente em momentos de celebração”, rememorou Joseli.
“É muito bom ver que, a cada ano, conseguimos colocar um tijolinho a mais nessa estrutura coletiva”, completou Tania, que evidenciou avanços nas ações de visibilizar discussões sobre a doença na última década.
O vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rodrigo Correa, reforçou o apoio institucional para o desenvolvimento de projetos no tema.
“O Ciclo Carlos Chagas de Palestra é um marco. Um trabalho muito importante que mantém toda a comunidade ativa. Trouxe as pessoas afetadas pela doença de Chagas para discutirem como se sentem e como são afetadas”, afirmou.
Assista à transmissão da parte da manhã:
Em missão institucional na China para cumprir agenda internacional da Presidência da República, o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, gravou um vídeo para ser exibido no evento.
Na mensagem, Mário mencionou que o CCCP integra o calendário da Fundação de celebrações do Dia Mundial da Doença de Chagas e acentuou tópicos que integraram a programação do evento.
“A data é uma oportunidade para que, na Fiocruz, tenhamos discussões sobre onde estamos em relação às pesquisas e como será o futuro da pesquisa científica nessa área”, frisou.
A mesa de abertura contou ainda com a participação da presidente da Associação Rio Chagas. Josefa, que também é portadora da doença, agradeceu o apoio e dedicação dos pesquisadores do IOC e reiterou a necessidade de constância no debate sobre o agravo.
“Juntos somos mais fortes. Os portadores de Chagas precisam muito de um apoio, uma força. E para oferecer essa ajuda, nós temos que nos reunir e conversar sobre o agravo. Vamos à luta!”, bradou.
Na parte científica, o cenário epidemiológico da doença de Chagas nos últimos anos esteve em foco na palestra de Veruska Maia, integrante do “GT-Chagas” do Ministério da Saúde. Os desafios em vigilância e controle vetorial foram apresentados por Claudia Mendonça, da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará.
Já o impacto da Covid-19 sobre a doença de Chagas e atendimento aos pacientes foi tema da palestra de Israel Molina, do Hospital Universitário Vall d’Hebron, em Barcelona, na Espanha.
Em sequência, estiveram em foco novas terapias para o enfrentamento do agravo. Foi realizada mesa-redonda com a participação de Ana Claudia Trocoli Torrecilhas, da Universidade Federal de São Paulo, que abordou o tema “Vesículas extracelulares em pacientes com doença de Chagas: perspectivas e limitações”.
Milena Soares, do Instituto Gonçalo Muniz (Fiocruz Bahia), discorreu sobre “Terapia com células mesenquimais e tratamento com GCSF em indivíduos com cardiomiopatia chagásica crônica: estado da arte”.
Assista à transmissão da parte da tarde:
Excepcionalmente para o Dia Mundial de Chagas, foram realizadas duas sessões do Centro de Estudos do IOC. Formato diferenciado foi adotado para oportunizar mais discussões a respeito do agravo.
O primeiro encontro, realizado na parte da manhã, foi apresentado por Rodrigo Correa, que destacou ações da Fiocruz no enfrentamento da infecção, como o fomento à pesquisa em medicamentos.
Conduzida por Tania Araujo Jorge, a sessão se debruçou em questões urgentes da doença de Chagas discutidos na recente reunião da OPAS realizada na Colômbia entre os dias 14 e 16 de março.
“Eu tinha o compromisso de trazer esse retorno à comunidade, especialmente neste dia”, afirmou a diretora.
Tania apresentou alguns dos pontos que permearam as sessões do encontro. Entre eles: reflexão sobre a descoberta e as projeções sobre a doença de Chagas, formas de transmissão (vetorial, oral, transfusional e congênita), desafios emergentes, oportunidades de cooperação internacional, atenção e manejo ao paciente, vigilância epidemiológica, e informação, educação e comunicação.
O encontro foi mediado por Alejandro Hasslocher-Moreno, pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) e coordenador internacional da Rede Nhepacha (New Tools for the Diagnosis and Evaluation of Chagas Disease).
Assista à transmissão da parte da manhã:
A sessão da tarde integrou a programação do XI CCCP. Com o tema “Cuidar X tratar do paciente: impactos da pandemia na assistência”, foi evidenciada a condição complexa da doença de Chagas e a importância de tratar o paciente de forma singular.
“Existe a medicina baseada em evidência, que nos ajuda a cometer menos erros. Porém, não é o paciente que tem que se adaptar a evidência. A evidência é que tem que se adaptar ao paciente. Posso ter o mesmo diagnóstico e tomar condutas completamente diferentes, dependendo do contexto”, pontuou Wilson Oliveira.
Wilson é coordenador do Serviço de Referência em doença de Chagas e insuficiência cardíaca do Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (PROCAPE, Universidade de Pernambuco). A sessão foi mediada por Fernanda Sardinha Mendes, pesquisadora do INI.
Assista à transmissão da parte da tarde:
Causada pelo parasito Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas foi identificada pelo médico Carlos Chagas em 14 de abril de 1909. Desde a descoberta pioneira, a investigação científica sobre a doença vem sendo desenvolvida de forma ininterrupta no Instituto e na Fundação.
Apesar de antiga, a infecção apresenta desafios contemporâneos e é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença tropical negligenciada.
O dia 14 de abril foi oficialmente declarado como Dia Mundial da Doença de Chagas apenas em 2019 durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde – que reúne delegações de todos os estados-membros da OMS.
A inclusão do agravo no calendário mundial da saúde foi comemorada, na época, por pesquisadores do IOC.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)