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Exposição virtual do Museu da Patologia do IOC

Parte de um importante patrimônio da ciência e da saúde dos brasileiros, quase dizimado durante o período da ditadura militar, está de volta ao seu lugar de origem e ao alcance de todos. Desenhos anatômicos, fotos, documentos e instrumentos médicos raros usados em exames e tratamentos, além de vacinas antigas, reunidos desde o início do século XX, são parte da exposição ‘Corpo, Saúde e Ciência: o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz’, que pode ser acessada online (clique aqui).

A mostra virtual apresenta peças anatômicas, além de objetos e documentos que totalizam cerca de 100 itens que integram o acervo histórico original de algumas das Coleções Biológicas de maior valor histórico mantidas pelo IOC e pela Fiocruz: a Coleção da Seção de Anatomia Patológica, criada em 1903 pelo próprio sanitarista Oswaldo Cruz, a partir das amostras trazidas da Alemanha pelo pesquisador Rocha Lima; a Coleção de Febre Amarela (1928-1970), que registra a história das epidemias do agravo no país; e a Coleção do Departamento de Patologia do IOC, iniciada em 1984. A exposição física, que integra as atividades do Museu da Vida da COC/Fiocruz foi realizada em 2013.

Corpo, ciência e arte

 A relação entre o corpo, a ciência e a arte ganhou destaque na mostra. De acordo com um dos curadores da exposição, o chefe do Laboratório de Patologia do IOC, Marcelo Pelajo, muitos anatomistas dos séculos XV e XVI também eram artistas. A representação da anatomia neste período segue uma forte tendência para esta abordagem, não apenas como uma tentativa de reprodução da verdade anatômica, mas também como inspiração de arte. “Existe uma questão dialógica entre o estudo inicial da Anatomia e o que as pessoas expressavam como arte.

A exposição contempla essa relação a partir de algumas expressões artísticas, incluindo uma reprodução da obra ‘Aula de anatomia do Dr. Tulp’, de Rembrandt, cujo original está no Museu Mauritshuis, em Haia, Holanda, a fim de demonstrar como foi construído esse intercâmbio entre Anatomia e arte, evidenciando a importância deste tipo de conhecimento para a formação de artistas”, destacou.

Realizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a iniciativa conta com financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O Instituto Biológico (São Paulo), o hospital A.C.Camargo Cancer Center e os museus de Anatomia e D. João VI, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colaboraram com o fornecimento de peças.