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Comemoração pelos 150 anos de nascimento de Oswaldo Cruz

Que Oswaldo Cruz e a história da ciência brasileira – e mundial – são metonimicamente ligados é fato indiscutível. E essa constatação foi patente durante as comemorações pelos 150 anos de nascimento do cientista, realizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no dia 05 de agosto de 2022, data em que se celebra não apenas o aniversário do patrono do Instituto e da Fiocruz, mas, também, o Dia Nacional da Saúde, instituído em sua homenagem.
Tania Araujo-Jorge e Nisia Trindade Lima, primeiras mulheres a liderarem o IOC e a Fiocruz, durante a cerimônia de abertura
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, durante o início da atividade pautada no tema “Oswaldo vive e inspira o futuro”
Tania Araujo-Jorge e Nisia Trindade Lima, primeiras mulheres a liderarem o IOC e a Fiocruz, durante a cerimônia de abertura
José Paulo Gagliardi Leite, ex-diretor do IOC, Ademir Martins, atual vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Marcelo Alves Pinto, ex-vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, e Norma Brandão, assessora da Vice-Diretoria de Ensino e chefe da Secretaria Acadêmica do Instituto, durante a inauguração simbólica da plataforma de acessibilidade do Pavilhão Arthur Neiva
Ademir Martins durante a apresentação do curta-metragem “Cartas para Oswaldo: o compromisso renovado com a saúde e a ciência”, elaborado pelo Departamento de Jornalismo e Comunicação (DEJOR/IOC) a partir de contribuições da comunidade do Instituto
A emoção tomou conta do auditório durante a estreia do curta-metragem
A emoção tomou conta do auditório durante a estreia do curta-metragem
Na sequência, a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, iniciou a palestra “Oswaldo Vive e inspira o futuro” recordando o laço histórico entre o IOC e a UFRJ
Em destaque, Sergio Coutinho, Carlos Morel, Nisia Trindade Lima e Cristiani Machado
Denise lembrou que a parceria entre as instituições foi estabelecida especialmente por Carlos Chagas Filho, que atuou em ambas nos anos 1930 e 1940, levando para a Universidade o modelo de integração de ensino e pesquisa do IOC
Diretor entre 1985 e 1989, Carlos Morel lembrou a batalha enfrentada por Oswaldo Cruz para impor a vacinação contra a varíola, que desencadeou a revolta da vacina, em 1904
Sergio Coutinho, que esteve à frente do IOC de 1989 a 1993, recordou a prioridade de Oswaldo Cruz: a vida e a saúde do povo brasileiro
A formação dos estudantes do IOC em linha com a visão de Oswaldo Cruz sobre a ciência para a saúde da população brasileira foi destaca por Claudio Ribeiro, diretor de 1993 e 1995
A importância do conhecimento científico de ponta e da atenção às desigualdades do país foi o foco da fala de Wilson Savino, que esteve à frente do IOC entre 2013 e 2017
José Paulo Leite (gestão 2017 a 2021) ressaltou a relevância das redes de pesquisa, os desafios na vacinação, o risco da diáspora de cientistas brasileiros e apontou caminhos no exemplo de Oswaldo Cruz
Tania Araujo-Jorge (gestões 2005 a 2009; 2009 a 2013; 2021 a 2025) corroborou as propostas dos demais ex-diretores e enfatizou a relevância de uma ciência mais criativa, solidária, cooperativa e feminina
“O futuro aos olhos de Oswaldo: como o patrono pensaria as próximas décadas do Instituto?” A partir desta interrogação, ex-diretores do IOC e a atual diretora, eleita para o terceiro mandato, discutiram perspectivas e desafios para a Unidade.  A sessão teve a participação, presencial ou virtual, de Carlos Morel, Sergio Coutinho, Claudio Ribeiro, Renato Cordeiro, Wilson Savino, José Paulo Gagliardi Leite e Tania Araujo-Jorge
O diretor do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Antônio Meirelles, prestigiou o evento
Fátima Rocha, vice-diretora de Atenção à Saúde e Laboratórios da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, representando o diretor da Unidade, Marco Menezes
Na reta final da celebração, o vínculo entre os cientistas Oswaldo Cruz e Carlos Chagas foi realçado no bloco “Oswaldo e Chagas: o legado permanente da parceria e da colaboração”, conduzido por Joseli Lannes, chefe do Laboratório de Biologia das Interações do IOC. Na ocasião foram lançadas iniciativas com a doença como tema
O pesquisador Eduardo Caio apresentou o projeto “Escape Room: O Enigma de Lassance”, experiência interativa idealizada pelo Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos do IOC
A pesquisadora Anunciata Sawada apresentou a exposição “A doença de Chagas da pré-história aos dias atuais”, parceria entre a Universidad Mayor de San Simon (Bolívia), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) e o IOC
A Coleção Entomológica do Instituto, sob responsabilidade do curador Marcio Félix (Laboratório de Biodiversidade Entomológica), também integrou a atividade – com destaque para a exibição de exemplares de triatomíneos, popularmente conhecidos como “barbeiros”, que atuam como vetores na transmissão da doença de Chagas
A oficina “Expresso Chagas” e o lançamento do curso on-line “Expresso Chagas 21: formação de agentes populares de saúde para áreas endêmicas”, que fazem uso de tecnologia social para disseminar conhecimentos sobre o agravo, desenvolvidos no Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, foram apresentados por Tania Araujo-Jorge.
Encerrando as atividades da data comemorativa, foi lançado o projeto do ‘Memorial Covid-19’, monumento que reafirma a solidariedade do IOC às vítimas da pandemia. A apresentação ficou a cargo da vice-diretora de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Wania Santiago