O mês de maio marca a abertura do ano Alemanha + Brasil 2013-2014. Sob o lema Quando ideias se encontram, ambos os paÃses serão estimulados a fortalecer os laços criados ao longo de quase dois séculos, e, também, a estabelecer novas parcerias cientÃficas, culturais e econômicas.
Como parte das ações previstas, uma comissão cientÃfica liderada por representantes do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD, na sigla original) visitou o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em abril.
O encontro foi promovido um dia após a visita da delegação à Capes e ao CNPq, em BrasÃlia. O vice-presidente da DAAD, Joybrato Mukherjee; o diretor do escritório regional no Rio de Janeiro, Christian Müller; além de membros da Universidade de Giesen, representantes comerciais e diplomáticos, foram recebidos pela diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, pelo coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (CRIS/Fiocruz), José Roberto Ferreira, pelas pesquisadoras Elisabeth Lampe e Lia Lewis, do Laboratório de Hepatites Virais do IOC, dentre outros.
Delegação alemã, composta por representantes do DAAD, membros da Universidade de Giesen, representantes comerciais e diplomáticos visitaram o IOC em busca de novas parcerias. Foto: Gutemberg Brito
O DAAD é uma das mais importantes organizações promotoras de intercâmbio acadêmico e cientÃfico do mundo, responsável pela concessão de 1,5 milhões de bolsas de estudo a estrangeiros e alemães em mais de 60 anos de atividade. Já existem grandes parcerias consolidadas com o Brasil, como o Ciência Sem Fronteiras.
"Nosso objetivo é descobrir, ao longo dos próximos meses, como podemos aproveitar ao máximo as oportunidades que estão surgindo", disse Mukherjee.
O DAAD é o parceiro alemão do programa Ciência Sem Fronteiras e, até 2015, pretende enviar 10 mil brasileiros à Alemanha com o auxÃlio de bolsas de graduação, doutorado e pós-doutorado. Embora tenham perfis econômicos distintos, ambos os paÃses investem em ciência e tecnologia.
"Enquanto a Alemanha conta com uma forte tradição em pesquisa, o Brasil movimenta um dos mercados mais dinâmicos do mundo", ressaltou o vice-presidente da entidade.
Parcerias para somar e multiplicar
No encontro, a diretora do IOC apresentou as principais linhas de pesquisa desenvolvidas no Instituto e os serviços oferecidos à população. A delegação alemã mostrou especial interesse nos estudos sobre doenças tropicais – especialmente sobre a malária, o desenvolvimento de novas drogas, os efeitos das doenças infecciosas sobre o sistema imunológico dos pacientes e pesquisas clÃnicas translacionais.
Tania lembrou que o IOC coopera com cientistas alemães desde a sua fundação, no inÃcio do século passado.
"Muitos de nossos pesquisadores fizeram especializações, doutorados sanduÃche e pós-doutorados nos Centros de Pesquisa alemães. Vamos dar transparência ao nosso portfólio de oportunidades que se apresentam agora, buscando ampliar ao máximo os intercâmbios entre os dois paÃses", pontuou.
Pesquisadoras do Laboratório de Hepatites Virais, Elisabeth Lampe e Lia Lewis apresentaram o Ambulatório de Hepatites Virais do IOC, referência municipal para os casos agudos da doença. Foto: Gutemberg Brito
Após a reunião, a comitiva visitou o Castelo Mourisco e o Laboratório de Hepatites Virais do IOC, chefiado pela pesquisadora Elisabeth Lampe, ex-bolsista do DAAD. Para ela, intercâmbios desta natureza são fundamentais para estabelecer parcerias de peso.
"O desenvolvimento de projetos bilaterais de pesquisa entre instituições brasileiras e alemãs contribui para o aperfeiçoamento de nossos docentes e pesquisadores, e, também, para a produção, troca e aplicação conjunta de resultados da pesquisa", avaliou Elisabeth.
Christian Müller também encorajou os possÃveis candidatos.
"Embora a Europa esteja atravessando um perÃodo de instabilidade econômica, os investimentos em pesquisa e inovação permanecem incólumes na Alemanha. Foram mais de US$ 85 bilhões investidos nos últimos oito anos", afirmou.
O ano Alemanha+Brasil será aberto, oficialmente, no dia 13 de maio, com um concerto de músicos de ambos os paÃses no Teatro Municipal de São Paulo.
Até maio de 2014, estão previstas mostras, exposições de arte, sessões de cinema e de teatro de artistas alemães, que deverão circular entre as principais capitais do paÃs.
O mês de maio marca a abertura do ano Alemanha + Brasil 2013-2014. Sob o lema Quando ideias se encontram, ambos os paÃses serão estimulados a fortalecer os laços criados ao longo de quase dois séculos, e, também, a estabelecer novas parcerias cientÃficas, culturais e econômicas.
Como parte das ações previstas, uma comissão cientÃfica liderada por representantes do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD, na sigla original) visitou o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em abril.
O encontro foi promovido um dia após a visita da delegação à Capes e ao CNPq, em BrasÃlia. O vice-presidente da DAAD, Joybrato Mukherjee; o diretor do escritório regional no Rio de Janeiro, Christian Müller; além de membros da Universidade de Giesen, representantes comerciais e diplomáticos, foram recebidos pela diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, pelo coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (CRIS/Fiocruz), José Roberto Ferreira, pelas pesquisadoras Elisabeth Lampe e Lia Lewis, do Laboratório de Hepatites Virais do IOC, dentre outros.
Delegação alemã, composta por representantes do DAAD, membros da Universidade de Giesen, representantes comerciais e diplomáticos visitaram o IOC em busca de novas parcerias. Foto: Gutemberg Brito
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O DAAD é uma das mais importantes organizações promotoras de intercâmbio acadêmico e cientÃfico do mundo, responsável pela concessão de 1,5 milhões de bolsas de estudo a estrangeiros e alemães em mais de 60 anos de atividade. Já existem grandes parcerias consolidadas com o Brasil, como o Ciência Sem Fronteiras.
"Nosso objetivo é descobrir, ao longo dos próximos meses, como podemos aproveitar ao máximo as oportunidades que estão surgindo", disse Mukherjee.
O DAAD é o parceiro alemão do programa Ciência Sem Fronteiras e, até 2015, pretende enviar 10 mil brasileiros à Alemanha com o auxÃlio de bolsas de graduação, doutorado e pós-doutorado. Embora tenham perfis econômicos distintos, ambos os paÃses investem em ciência e tecnologia.
"Enquanto a Alemanha conta com uma forte tradição em pesquisa, o Brasil movimenta um dos mercados mais dinâmicos do mundo", ressaltou o vice-presidente da entidade.
Parcerias para somar e multiplicar
No encontro, a diretora do IOC apresentou as principais linhas de pesquisa desenvolvidas no Instituto e os serviços oferecidos à população. A delegação alemã mostrou especial interesse nos estudos sobre doenças tropicais – especialmente sobre a malária, o desenvolvimento de novas drogas, os efeitos das doenças infecciosas sobre o sistema imunológico dos pacientes e pesquisas clÃnicas translacionais.
Tania lembrou que o IOC coopera com cientistas alemães desde a sua fundação, no inÃcio do século passado.
"Muitos de nossos pesquisadores fizeram especializações, doutorados sanduÃche e pós-doutorados nos Centros de Pesquisa alemães. Vamos dar transparência ao nosso portfólio de oportunidades que se apresentam agora, buscando ampliar ao máximo os intercâmbios entre os dois paÃses", pontuou.
Pesquisadoras do Laboratório de Hepatites Virais, Elisabeth Lampe e Lia Lewis apresentaram o Ambulatório de Hepatites Virais do IOC, referência municipal para os casos agudos da doença. Foto: Gutemberg Brito
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Após a reunião, a comitiva visitou o Castelo Mourisco e o Laboratório de Hepatites Virais do IOC, chefiado pela pesquisadora Elisabeth Lampe, ex-bolsista do DAAD. Para ela, intercâmbios desta natureza são fundamentais para estabelecer parcerias de peso.
"O desenvolvimento de projetos bilaterais de pesquisa entre instituições brasileiras e alemãs contribui para o aperfeiçoamento de nossos docentes e pesquisadores, e, também, para a produção, troca e aplicação conjunta de resultados da pesquisa", avaliou Elisabeth.
Christian Müller também encorajou os possÃveis candidatos.
"Embora a Europa esteja atravessando um perÃodo de instabilidade econômica, os investimentos em pesquisa e inovação permanecem incólumes na Alemanha. Foram mais de US$ 85 bilhões investidos nos últimos oito anos", afirmou.
O ano Alemanha+Brasil será aberto, oficialmente, no dia 13 de maio, com um concerto de músicos de ambos os paÃses no Teatro Municipal de São Paulo.
Até maio de 2014, estão previstas mostras, exposições de arte, sessões de cinema e de teatro de artistas alemães, que deverão circular entre as principais capitais do paÃs.
Texto: Isadora Marinho
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)