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Hugo de Souza Lopes é lembrado em evento no IOC

Edição especial do Centro de Estudos, nesta sexta-feira, dia 16 de outubro, comemora o centenário de nascimento de Hugo de Souza Lopes
Por Jornalismo IOC14/10/2009 - Atualizado em 10/12/2019

O Instituto Oswaldo Cruz, realiza, nesta sexta-feira, dia 16 de outubro, edição especial do Centro de Estudos com o tema Comemoração do Centenário de Nascimento do Dr. Hugo de Souza Lopes.

A mesa-redonda terá lugar às 10h, no auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva, e contará com quatro pesquisadores. Hugo José Lopes Guimarães, da Fiocruz, proferirá a palestra Dr. Hugo de Souza Lopes: Memória e vida.

O tema Biologia e taxonomia da família Sarcophagidae (Diptera) será apresentado por Cátia Antunes de Mello Patiu, do Museu Nacional da UFRJ.

Nelson Papavero, da Universidade de São Paulo, abordará a História da Zoologia no Brasil. Por último, Arnaldo Campos dos Santos Coelho, também do Museu Nacional da UFRJ, irá falar das Atividades malacológicas do Dr. Hugo de Souza Lopes.

Biografia

Hugo de Souza Lopes nasceu em 05 de janeiro de 1909, no Rio de Janeiro. Ele formou-se em veterinária pela Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, em 1933, e ingressou em Manguinhos em 1931, como estagiário voluntário, sem remuneração, sendo contratado apenas em 1949. Em 1934, foi aprovado em concurso para professor catedrático da Escola Nacional de Veterinária, atual Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Dedicou sua vida acadêmica ao estudo de uma única família de insetos: as moscas sarcophagídeas, cujas larvas parasitam animais. Descreveu inúmeros gêneros e espécies novas, publicando mais de 200 trabalhos. Hugo de Souza Lopes tornou-se o maior especialista mundial no tema.

Em 1964, foi perseguido e aposentado na UFRRJ. Na mesma ocasião, perdeu a chefia da seção de entomologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Porém, continuo seu trabalho como professor conferencista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, cargo que ocupou até 1970, quando foi cassado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), juntamente com outros nove pesquisadores do IOC. Conseguiu refugiar-se no Museu Nacional, onde continuou os estudos sobre moscas sarcophagídeas, dedicando-se também à botânica, área em que desenvolveu estudos sobre plantas do gênero Coleus (folhagens de jardim das mais variadas cores), que colecionou em Petrópolis (RJ).

Posteriormente, Hugo de Souza Lopes ingressou na Universidade Santa Úrsula, onde foi decano do Centro de Ciência Biológicas e professor titular. Desde 1980 passou também a ocupar o cargo de pesquisador do CNPq.

Em 1986, foi reintegrado ao quadro de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De volta à instituição, foi para o Departamento de Biologia. Faleceu em 10 de maio de 1991, de pneumonia dupla. (Informações da Casa de Oswaldo Cruz)

14/10/09

Edição especial do Centro de Estudos, nesta sexta-feira, dia 16 de outubro, comemora o centenário de nascimento de Hugo de Souza Lopes
Por: 
jornalismo

O Instituto Oswaldo Cruz, realiza, nesta sexta-feira, dia 16 de outubro, edição especial do Centro de Estudos com o tema Comemoração do Centenário de Nascimento do Dr. Hugo de Souza Lopes.



A mesa-redonda terá lugar às 10h, no auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva, e contará com quatro pesquisadores. Hugo José Lopes Guimarães, da Fiocruz, proferirá a palestra Dr. Hugo de Souza Lopes: Memória e vida.



O tema Biologia e taxonomia da família Sarcophagidae (Diptera) será apresentado por Cátia Antunes de Mello Patiu, do Museu Nacional da UFRJ.

Nelson Papavero, da Universidade de São Paulo, abordará a História da Zoologia no Brasil. Por último, Arnaldo Campos dos Santos Coelho, também do Museu Nacional da UFRJ, irá falar das Atividades malacológicas do Dr. Hugo de Souza Lopes.



Biografia



Hugo de Souza Lopes nasceu em 05 de janeiro de 1909, no Rio de Janeiro. Ele formou-se em veterinária pela Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, em 1933, e ingressou em Manguinhos em 1931, como estagiário voluntário, sem remuneração, sendo contratado apenas em 1949. Em 1934, foi aprovado em concurso para professor catedrático da Escola Nacional de Veterinária, atual Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).



Dedicou sua vida acadêmica ao estudo de uma única família de insetos: as moscas sarcophagídeas, cujas larvas parasitam animais. Descreveu inúmeros gêneros e espécies novas, publicando mais de 200 trabalhos. Hugo de Souza Lopes tornou-se o maior especialista mundial no tema.



Em 1964, foi perseguido e aposentado na UFRRJ. Na mesma ocasião, perdeu a chefia da seção de entomologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Porém, continuo seu trabalho como professor conferencista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, cargo que ocupou até 1970, quando foi cassado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), juntamente com outros nove pesquisadores do IOC. Conseguiu refugiar-se no Museu Nacional, onde continuou os estudos sobre moscas sarcophagídeas, dedicando-se também à botânica, área em que desenvolveu estudos sobre plantas do gênero Coleus (folhagens de jardim das mais variadas cores), que colecionou em Petrópolis (RJ).



Posteriormente, Hugo de Souza Lopes ingressou na Universidade Santa Úrsula, onde foi decano do Centro de Ciência Biológicas e professor titular. Desde 1980 passou também a ocupar o cargo de pesquisador do CNPq.



Em 1986, foi reintegrado ao quadro de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De volta à instituição, foi para o Departamento de Biologia. Faleceu em 10 de maio de 1991, de pneumonia dupla. (Informações da Casa de Oswaldo Cruz)



14/10/09

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)