Os impactos neuronais que podem acometer pacientes com hanseníase foram o destaque do primeiro evento realizado por um dos grupos de pesquisa que integra o recém-criado Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em NeuroImunoModulação (INCT-NIM), sediado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A oficina Neuroimunomodulação em Doenças Infecciosas: Hanseníase, realizada nos dias 22 e 23 de agosto, no Centro de Estudos Estratégicos (CEE) da Fiocruz, debateu, dentre alguns pontos, os mecanismos moleculares de controle da inflamação que ocorre no ambiente neural, assim como os efeitos da inflamação sobre os nervos, ambos fundamentais para a identificação de alvos para aprimorar o diagnóstico e delinear o desenvolvimento de alternativas terapêuticas.
Alunos de iniciação científica, de pós-graduação, pós-doutorandos, além de pesquisadores e demais interessados no tema participaram do encontro, organizado pelas pesquisadoras Euzenir Nunes Sarno e Roberta Olmo, do Laboratório de Hanseníase do IOC, e Ximena Illarramendi, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). Ao longo dos dois dias de evento, participaram os especialistas Márcia Jardim, Sérgio Antunes, Bruno Mietto e Milton Ozório Moraes, do Laboratório de Hanseníase, e Maria Cristina Pessolani e Flávio Lara, do Laboratório de Microbiologia Celular.
O INCT-NIM
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em NeuroImunoModulação (INCT-NIM) integra abordagens científicas sobre o tema nas áreas de Imunologia, Endocrinologia, Metabolismo e Neurociência. Três eixos temáticos são focalizados: a fisiologia das interações neuroimunoendócrinas; a neuroimunomodulação em doenças infecciosas; e a neuroimunomodulação em doenças do neurodesenvolvimento e neurodegenetativas. Dentre os agravos estudados no eixo de doenças infecciosas, estão a doença de Chagas, malária, hanseníase, e ainda as alterações de sistema nervoso decorrentes de infecções por HIV e HTLV-1. O INCT-NIM é coordenado pelo pesquisador do IOC Wilson Savino.
Os INCTs têm caráter de pesquisa multicêntrica e são financiados por edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e fundações de amparo à pesquisa estaduais.
12/09/2017
Atividade promovida pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em NeuroImunoModulação, sediado no IOC, reuniu pesquisadores e estudantes em torno do tema
Os impactos neuronais que podem acometer pacientes com hanseníase foram o destaque do primeiro evento realizado por um dos grupos de pesquisa que integra o recém-criado Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em NeuroImunoModulação (INCT-NIM), sediado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A oficina Neuroimunomodulação em Doenças Infecciosas: Hanseníase, realizada nos dias 22 e 23 de agosto, no Centro de Estudos Estratégicos (CEE) da Fiocruz, debateu, dentre alguns pontos, os mecanismos moleculares de controle da inflamação que ocorre no ambiente neural, assim como os efeitos da inflamação sobre os nervos, ambos fundamentais para a identificação de alvos para aprimorar o diagnóstico e delinear o desenvolvimento de alternativas terapêuticas.
Alunos de iniciação científica, de pós-graduação, pós-doutorandos, além de pesquisadores e demais interessados no tema participaram do encontro, organizado pelas pesquisadoras Euzenir Nunes Sarno e Roberta Olmo, do Laboratório de Hanseníase do IOC, e Ximena Illarramendi, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). Ao longo dos dois dias de evento, participaram os especialistas Márcia Jardim, Sérgio Antunes, Bruno Mietto e Milton Ozório Moraes, do Laboratório de Hanseníase, e Maria Cristina Pessolani e Flávio Lara, do Laboratório de Microbiologia Celular.
O INCT-NIM
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em NeuroImunoModulação (INCT-NIM) integra abordagens científicas sobre o tema nas áreas de Imunologia, Endocrinologia, Metabolismo e Neurociência. Três eixos temáticos são focalizados: a fisiologia das interações neuroimunoendócrinas; a neuroimunomodulação em doenças infecciosas; e a neuroimunomodulação em doenças do neurodesenvolvimento e neurodegenetativas. Dentre os agravos estudados no eixo de doenças infecciosas, estão a doença de Chagas, malária, hanseníase, e ainda as alterações de sistema nervoso decorrentes de infecções por HIV e HTLV-1. O INCT-NIM é coordenado pelo pesquisador do IOC Wilson Savino.
Os INCTs têm caráter de pesquisa multicêntrica e são financiados por edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e fundações de amparo à pesquisa estaduais.
12/09/2017
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
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