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30 horas dedicadas à pesquisa e à inovação

Simpósio sobre o tema chegou à sétima edição com vitrine para projetos desenvolvidos por cientistas em diversas frentes de financiamento
Por Kadu Cayres04/11/2024 - Atualizado em 13/11/2024

Focada no debate científico sobre novas estratégias para fortalecer a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, a sétima edição do Simpósio de Pesquisa e Inovação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada de 21 a 25 de outubro, reuniu a comunidade institucional para apresentar projetos em diversas áreas do conhecimento, além de tecnologias e serviços disponíveis para o IOC.

Foram abordados assuntos como pesquisa básica, cooperação e inovação tecnológica para o Sistema Único de Saúde (SUS), possibilidades oferecidas pelas plataformas tecnológicas do Instituto, avanços e desafios para a pesquisa de excelência e projetos financiados por diferentes editais. Parte da programação está disponível no Canal IOC no YouTube.

Abertura reuniu autoridades

Solenidade de abetura da sétima edição do Simpósio reuniu autoridades institucionais. Foto: Gutemberg Brito

Na largada do evento, a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge, descreveu o simpósio como uma oportunidade para fortalecer ambientes promotores de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação.

“O fortalecimento da pesquisa pode vir por meio do parque tecnológico e de iniciativas como o edital INOVA IOC. Mas, para isso, é preciso garantir recursos, o que não é simples, como tudo que envolve orçamento”, comentou.

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger, participou da solenidade via webconferência.

“Quero reforçar a importância da convergência, junto à Presidência da Fiocruz, das ações realizadas pelas Unidades no campo da Inovação, para que possamos complementar essas iniciativas. Estamos buscando levar o conhecimento gerado nos nossos Laboratórios para a sociedade de forma integrada”, disse. 

Luciana Garzoni, vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, declarou que os objetivos do evento incluem o fortalecimento da integração entre cientistas, a identificação de temas fortes em andamento e o estímulo à geração do conhecimento, desenvolvimento tecnológico e inovação no Instituto, assim como o compartilhamento de informações sobre o parque tecnológico instalado.

“A proposta também é consolidar o edital INOVA IOC como estratégia de pesquisa colaborativa e incentivar mais a cooperação e menos a competição”, acrescentou.

Ao vice-diretor adjunto da pasta, Ademir Martins, ficou incumbida a tarefa de apresentar a programação do evento.

“Tentamos, da forma mais representativa possível, contemplar o universo institucional estruturando a agenda de atividades em quatro blocos: pesquisa, inovação, cooperação e internacionalização”, declarou Martins.

Representando a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz), Renato Domingues destacou a sinergia entre o Instituto e a pasta, sobretudo em relação à atuação da Presidência da Fundação na dinamização do sistema de tecnologia e inovação por meio do Programa INOVA.

“O IOC representa o dia a dia da VPPCB, pois nossa missão é prover o suporte necessário para que a pesquisa aconteça dentro da Fiocruz. Além disso, existe inovação na pesquisa básica. Ela não é apenas geração de produto, mas também descoberta de novas metodologias e procedimentos”, comentou.

Após as falas de abertura, o pesquisador Renato Rozental, do Laboratório de Comunicação Celular do IOC, ministrou a palestra ‘Pesquisa básica, cooperação e inovação tecnológica para o Sistema Único de Saúde (SUS)’. Em cerca de 40 minutos, ele comentou sobre o desafio de desenvolvimento de produtos inovadores para além do chamado ‘vale da morte’, que consiste no caminho entre uma descoberta gerada desde a pesquisa básica até um produto ou processo comercial.

Luciana Garzoni, Ademir Martins, Renato Domingues e Renato Rozental. Foto: Gutemberg Brito

“O termo se refere ao estágio no desenvolvimento de um produto ou serviço em que é necessário um aumento substancial de investimento, o que torna o risco de fracasso consideravelmente mais alto, podendo superar as perspectivas de retorno futuro”, explicou.

Experiência da inovação no Instituto

A mesa-redonda ‘Caminhos da inovação no IOC’ esteve presente em dois dias da programação e foi dividida em três partes. A primeira aconteceu após a solenidade de abertura, na manhã do dia 21/10, e contou com a apresentação de projetos que envolvem o uso de bioimpressora 3D para medicina regenerativa, o desenvolvimento de kits para diagnóstico da hanseníase e da ricketsiose, além de uma apresentação institucional sobre o processo de estruturação da Plataforma de Apoio à Pesquisa e Inovação do Instituto (PAPI/IOC).

À tarde, ganharam espaço as experiências em andamento para sobre desenvolvimento de vacina para esquistossomose e fasciolose e de kit de diagnóstico para detecção dos sorotipos e linhagens do vírus da dengue. Foram contemplados, ainda, o processo de criação do kit NAT para diagnóstico da doença de Chagas e os avanços de um kit para o diagnóstico molecular de leishmanioses nas Américas.

A terceira parte da mesa-redonda ‘Caminhos da inovação no IOC’ aconteceu no penúltimo dia do Simpósio (24/10), quando ganharam destaque projetos sobre suplementação veterinário alimentar, desenvolvimento de armadilhas para captura de mosquitos e o uso de biocápsulas para larvicidas.

Novos projetos contemplados pela Faperj

Uma série de apresentações sobre projetos financiados em editais de fomento foi realizada nos dias 22, 23 e 24 de outubro. “Fizemos esse recorte para falar dos editais ‘Cientista do Nosso Estado (CNE)’ e ‘Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE)’, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), porque eles contemplaram 30 pesquisadores(as) do IOC ”, justificou Ademir Martins. Dos 30 projetos, 21 foram apresentados ao longo do Simpósio.

Os estudos envolvem temas como Covid-19, arboviroses, doenças negligenciadas e malária. 

Confira aqui todos os projetos apresentados e acesse, a seguir, os vídeos com as apresentações disponíveis:

22 de outubro

23 de outubro

24 de outubro

Apresentação das Plataformas Tecnológicas e projetos do edital INOVA IOC

As possibilidades, avanços e desafios para a pesquisa de excelência e inovação por meio do apoio das Plataformas Tecnológicas do Instituto e a apresentação dos projetos contemplados pelo Programa INOVA IOC compuseram a programação dos dias 22 e 23, respectivamente.

“Fizemos um recorte entre as plataformas que são mistas – administradas pelo IOC e pela Rede de Plataformas Fiocruz – e as que são coordenadas apenas pelo Instituto”, declarou Luciana Garzoni.

Em seguida, os coordenadores da Câmara Técnica de Plataformas Tecnológicas do Instituto, Aline dos Santos Moreira e Floriano Paes Silva Jr, falaram um pouco sobre como funciona as redes de plataformas e sua relevância para o desenvolvimento de uma pesquisa com tecnologia de ponta.

“As Plataformas são recursos importantes para a instituição, pois são uma das ferramentas que ajuda a dar competitividade internacional para a Fiocruz. Consistem em estruturas que abrigam equipamentos de alto valor não apenas monetário como também para a qualidade das nossas pesquisas”, destacou Floriano. 

Para exemplificar a fala do coordenador, Aline Moreira ressaltou o objetivo central de um dos equipamentos que está sob sua coordenação, a Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração.

“Esta plataforma tem como missão fomentar e impulsionar descobertas que impactem positivamente a saúde, a biotecnologia e o meio ambiente”, contou.

Coordenadores da Câmara Técnica de Plataformas Tecnológicas do Instituto, Aline dos Santos Moreira e Floriano Paes Silva Jr. Foto: Gutemberg Brito

Além das 11 plataformas, outro destaque da programação foi o Biobanco IOC, apresentado pelo coordenador do Departamento de Apoio Técnico e Plataforma Tecnológica (DATT/IOC), Bruno Alves.

“Apesar de não ser caracterizado como uma Plataforma, o Biobanco IOC tem as mesmas características em relação ao conceitoe à disponibilidade de sua tecnologia para a comunidade científica”, enfatizou.

Na sequência, Alves apresentou um pouco da estrutura física, do escopo de atuação e das ações em andamento na estrutura. “O biobanco possui uma área total construída de 122 m² e tem capacidade de armazenamento de 320 mil amostras”.

A vice-diretora Luciana Garzoni aproveitou a temática da sessão e chamou atenção para a realização de dois minicursos: ‘Plataforma Citometria de fluxo, núcleo e purificação celular’ e ‘Aplicações do sistema de bioimageamento in vivo’. 

Programados para os dias 23 e 24 de outubro, o primeiro teve como objetivo apresentar os princípios da citometria de fluxo aplicados à purificação celular (cell sorting). Já o segundo buscou capacitar os participantes em relação à utilização do sistema de imagem in vivo (bioluminescência e fluorescência).

“Os workshops foram idealizados para a comunidade IOC pudesse conhecer parte do que o nosso parque tecnológico faz, das tecnologias que as nossas plataformas possuem e que podem ser utilizadas por todos”, esclareceu.

Em relação aos projetos INOVA IOC, a programação do dia 23 reuniu coordenadores e bolsistas de 11 trabalhos para apresentar as atividades em andamento ou finalizadas em seus respetivos estudos. Confira aqui os projetos.

Experimentação animal e ações de internacionalização

O último dia de atividades do 7º Simpósio de Pesquisa e Inovação contou com uma sessão integrada ao Centro de Estudos do IOC sobre experimentação animal.

Na ocasião, Marco Aurelio Martins, pesquisador do Laboratório de Inflamação, e Tania Araujo-Jorge, diretora do Instituto, ministraram as palestras ‘Uso da microtomografia computadorizada no desenvolvimento de modelos pré-clínicos de doenças respiratórias’ e ‘A estruturação do Centro de Experimentação Animal’, respectivamente. 

O coordenador do Centro de Experimentação Animal, André Nunes de Salles, concluiu a sessão apresentando um panorama sobre os biotérios em operação e as novas instalações NBA3 no Instituto e no Campus Maré. A atividade durou cerca de duas horas. Assista aqui.

O encerramento da programação ficou por conta da mesa-redonda ‘Internacionalização: ações do IOC em Portugal’, que reuniu Carlos Eduardo Rocha e José Cordeiro, coordenadores científicos da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS/IOC), Aline Morais, coordenadora da PAPI/IOC, e Clélia Christina Mello-Silva, pesquisadora e coordenadora da Pós-graduação Stricto sensu em Ensino em Biociência e Saúde.

Durante a mesa, foram pontuadas a trajetória da PICTIS – iniciativa fruto do acordo de cooperação firmado, em 2021, pela Fiocruz, por meio do IOC, com a Universidade de Aveiro, em Portugal – e do projeto internacional ‘Aplicação multilocal da ciência aberta na criação de ambientes saudáveis envolvendo comunidades locais’ (Mosaic, na sigla em inglês), que tem como objetivo contribuir para a saúde das populações e dos ecossistemas na Amazônia e no Leste da África diante das mudanças climáticas e da degradação ambiental (saiba mais sobre a iniciativa).

Além disso, foram apresentadas ações de prospecção da Plataforma e da missão institucional voltada para a pesquisa, ensino, extensão e inovação, realizada em Portugal e Espanha.

Assista à gravação completa:

Simpósio sobre o tema chegou à sétima edição com vitrine para projetos desenvolvidos por cientistas em diversas frentes de financiamento
Por: 
kadu

Focada no debate científico sobre novas estratégias para fortalecer a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, a sétima edição do Simpósio de Pesquisa e Inovação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada de 21 a 25 de outubro, reuniu a comunidade institucional para apresentar projetos em diversas áreas do conhecimento, além de tecnologias e serviços disponíveis para o IOC.

Foram abordados assuntos como pesquisa básica, cooperação e inovação tecnológica para o Sistema Único de Saúde (SUS), possibilidades oferecidas pelas plataformas tecnológicas do Instituto, avanços e desafios para a pesquisa de excelência e projetos financiados por diferentes editais. Parte da programação está disponível no Canal IOC no YouTube.

Abertura reuniu autoridades

Solenidade de abetura da sétima edição do Simpósio reuniu autoridades institucionais. Foto: Gutemberg Brito

Na largada do evento, a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge, descreveu o simpósio como uma oportunidade para fortalecer ambientes promotores de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação.

“O fortalecimento da pesquisa pode vir por meio do parque tecnológico e de iniciativas como o edital INOVA IOC. Mas, para isso, é preciso garantir recursos, o que não é simples, como tudo que envolve orçamento”, comentou.

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger, participou da solenidade via webconferência.

“Quero reforçar a importância da convergência, junto à Presidência da Fiocruz, das ações realizadas pelas Unidades no campo da Inovação, para que possamos complementar essas iniciativas. Estamos buscando levar o conhecimento gerado nos nossos Laboratórios para a sociedade de forma integrada”, disse. 

Luciana Garzoni, vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, declarou que os objetivos do evento incluem o fortalecimento da integração entre cientistas, a identificação de temas fortes em andamento e o estímulo à geração do conhecimento, desenvolvimento tecnológico e inovação no Instituto, assim como o compartilhamento de informações sobre o parque tecnológico instalado.

“A proposta também é consolidar o edital INOVA IOC como estratégia de pesquisa colaborativa e incentivar mais a cooperação e menos a competição”, acrescentou.

Ao vice-diretor adjunto da pasta, Ademir Martins, ficou incumbida a tarefa de apresentar a programação do evento.

“Tentamos, da forma mais representativa possível, contemplar o universo institucional estruturando a agenda de atividades em quatro blocos: pesquisa, inovação, cooperação e internacionalização”, declarou Martins.

Representando a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz), Renato Domingues destacou a sinergia entre o Instituto e a pasta, sobretudo em relação à atuação da Presidência da Fundação na dinamização do sistema de tecnologia e inovação por meio do Programa INOVA.

“O IOC representa o dia a dia da VPPCB, pois nossa missão é prover o suporte necessário para que a pesquisa aconteça dentro da Fiocruz. Além disso, existe inovação na pesquisa básica. Ela não é apenas geração de produto, mas também descoberta de novas metodologias e procedimentos”, comentou.

Após as falas de abertura, o pesquisador Renato Rozental, do Laboratório de Comunicação Celular do IOC, ministrou a palestra ‘Pesquisa básica, cooperação e inovação tecnológica para o Sistema Único de Saúde (SUS)’. Em cerca de 40 minutos, ele comentou sobre o desafio de desenvolvimento de produtos inovadores para além do chamado ‘vale da morte’, que consiste no caminho entre uma descoberta gerada desde a pesquisa básica até um produto ou processo comercial.

Luciana Garzoni, Ademir Martins, Renato Domingues e Renato Rozental. Foto: Gutemberg Brito

“O termo se refere ao estágio no desenvolvimento de um produto ou serviço em que é necessário um aumento substancial de investimento, o que torna o risco de fracasso consideravelmente mais alto, podendo superar as perspectivas de retorno futuro”, explicou.

Experiência da inovação no Instituto

A mesa-redonda ‘Caminhos da inovação no IOC’ esteve presente em dois dias da programação e foi dividida em três partes. A primeira aconteceu após a solenidade de abertura, na manhã do dia 21/10, e contou com a apresentação de projetos que envolvem o uso de bioimpressora 3D para medicina regenerativa, o desenvolvimento de kits para diagnóstico da hanseníase e da ricketsiose, além de uma apresentação institucional sobre o processo de estruturação da Plataforma de Apoio à Pesquisa e Inovação do Instituto (PAPI/IOC).

À tarde, ganharam espaço as experiências em andamento para sobre desenvolvimento de vacina para esquistossomose e fasciolose e de kit de diagnóstico para detecção dos sorotipos e linhagens do vírus da dengue. Foram contemplados, ainda, o processo de criação do kit NAT para diagnóstico da doença de Chagas e os avanços de um kit para o diagnóstico molecular de leishmanioses nas Américas.

A terceira parte da mesa-redonda ‘Caminhos da inovação no IOC’ aconteceu no penúltimo dia do Simpósio (24/10), quando ganharam destaque projetos sobre suplementação veterinário alimentar, desenvolvimento de armadilhas para captura de mosquitos e o uso de biocápsulas para larvicidas.

Novos projetos contemplados pela Faperj

Uma série de apresentações sobre projetos financiados em editais de fomento foi realizada nos dias 22, 23 e 24 de outubro. “Fizemos esse recorte para falar dos editais ‘Cientista do Nosso Estado (CNE)’ e ‘Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE)’, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), porque eles contemplaram 30 pesquisadores(as) do IOC ”, justificou Ademir Martins. Dos 30 projetos, 21 foram apresentados ao longo do Simpósio.

Os estudos envolvem temas como Covid-19, arboviroses, doenças negligenciadas e malária. 

Confira aqui todos os projetos apresentados e acesse, a seguir, os vídeos com as apresentações disponíveis:

22 de outubro

23 de outubro

24 de outubro

Apresentação das Plataformas Tecnológicas e projetos do edital INOVA IOC

As possibilidades, avanços e desafios para a pesquisa de excelência e inovação por meio do apoio das Plataformas Tecnológicas do Instituto e a apresentação dos projetos contemplados pelo Programa INOVA IOC compuseram a programação dos dias 22 e 23, respectivamente.

“Fizemos um recorte entre as plataformas que são mistas – administradas pelo IOC e pela Rede de Plataformas Fiocruz – e as que são coordenadas apenas pelo Instituto”, declarou Luciana Garzoni.

Em seguida, os coordenadores da Câmara Técnica de Plataformas Tecnológicas do Instituto, Aline dos Santos Moreira e Floriano Paes Silva Jr, falaram um pouco sobre como funciona as redes de plataformas e sua relevância para o desenvolvimento de uma pesquisa com tecnologia de ponta.

“As Plataformas são recursos importantes para a instituição, pois são uma das ferramentas que ajuda a dar competitividade internacional para a Fiocruz. Consistem em estruturas que abrigam equipamentos de alto valor não apenas monetário como também para a qualidade das nossas pesquisas”, destacou Floriano. 

Para exemplificar a fala do coordenador, Aline Moreira ressaltou o objetivo central de um dos equipamentos que está sob sua coordenação, a Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração.

“Esta plataforma tem como missão fomentar e impulsionar descobertas que impactem positivamente a saúde, a biotecnologia e o meio ambiente”, contou.

Coordenadores da Câmara Técnica de Plataformas Tecnológicas do Instituto, Aline dos Santos Moreira e Floriano Paes Silva Jr. Foto: Gutemberg Brito

Além das 11 plataformas, outro destaque da programação foi o Biobanco IOC, apresentado pelo coordenador do Departamento de Apoio Técnico e Plataforma Tecnológica (DATT/IOC), Bruno Alves.

“Apesar de não ser caracterizado como uma Plataforma, o Biobanco IOC tem as mesmas características em relação ao conceitoe à disponibilidade de sua tecnologia para a comunidade científica”, enfatizou.

Na sequência, Alves apresentou um pouco da estrutura física, do escopo de atuação e das ações em andamento na estrutura. “O biobanco possui uma área total construída de 122 m² e tem capacidade de armazenamento de 320 mil amostras”.

A vice-diretora Luciana Garzoni aproveitou a temática da sessão e chamou atenção para a realização de dois minicursos: ‘Plataforma Citometria de fluxo, núcleo e purificação celular’ e ‘Aplicações do sistema de bioimageamento in vivo’. 

Programados para os dias 23 e 24 de outubro, o primeiro teve como objetivo apresentar os princípios da citometria de fluxo aplicados à purificação celular (cell sorting). Já o segundo buscou capacitar os participantes em relação à utilização do sistema de imagem in vivo (bioluminescência e fluorescência).

“Os workshops foram idealizados para a comunidade IOC pudesse conhecer parte do que o nosso parque tecnológico faz, das tecnologias que as nossas plataformas possuem e que podem ser utilizadas por todos”, esclareceu.

Em relação aos projetos INOVA IOC, a programação do dia 23 reuniu coordenadores e bolsistas de 11 trabalhos para apresentar as atividades em andamento ou finalizadas em seus respetivos estudos. Confira aqui os projetos.

Experimentação animal e ações de internacionalização

O último dia de atividades do 7º Simpósio de Pesquisa e Inovação contou com uma sessão integrada ao Centro de Estudos do IOC sobre experimentação animal.

Na ocasião, Marco Aurelio Martins, pesquisador do Laboratório de Inflamação, e Tania Araujo-Jorge, diretora do Instituto, ministraram as palestras ‘Uso da microtomografia computadorizada no desenvolvimento de modelos pré-clínicos de doenças respiratórias’ e ‘A estruturação do Centro de Experimentação Animal’, respectivamente. 

O coordenador do Centro de Experimentação Animal, André Nunes de Salles, concluiu a sessão apresentando um panorama sobre os biotérios em operação e as novas instalações NBA3 no Instituto e no Campus Maré. A atividade durou cerca de duas horas. Assista aqui.

O encerramento da programação ficou por conta da mesa-redonda ‘Internacionalização: ações do IOC em Portugal’, que reuniu Carlos Eduardo Rocha e José Cordeiro, coordenadores científicos da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS/IOC), Aline Morais, coordenadora da PAPI/IOC, e Clélia Christina Mello-Silva, pesquisadora e coordenadora da Pós-graduação Stricto sensu em Ensino em Biociência e Saúde.

Durante a mesa, foram pontuadas a trajetória da PICTIS – iniciativa fruto do acordo de cooperação firmado, em 2021, pela Fiocruz, por meio do IOC, com a Universidade de Aveiro, em Portugal – e do projeto internacional ‘Aplicação multilocal da ciência aberta na criação de ambientes saudáveis envolvendo comunidades locais’ (Mosaic, na sigla em inglês), que tem como objetivo contribuir para a saúde das populações e dos ecossistemas na Amazônia e no Leste da África diante das mudanças climáticas e da degradação ambiental (saiba mais sobre a iniciativa).

Além disso, foram apresentadas ações de prospecção da Plataforma e da missão institucional voltada para a pesquisa, ensino, extensão e inovação, realizada em Portugal e Espanha.

Assista à gravação completa:

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)