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3ª edição dos Seminários Internacionais IOC promove debate sobre arboviroses

Pesquisadores do Instituto Bernard Nocht, da Alemanha, e do IOC discutiram pesquisas sobre vírus e vetores
Por Maíra Menezes07/07/2022 - Atualizado em 29/07/2022

A terceira edição dos ‘Seminários Internacionais IOC’, no dia 05 de julho, teve como tema “Ecologia, genômica e evolução para promover o controle de arbovírus”. O evento online recebeu pesquisadores do Departamento de Arbovirologia Instituto Bernhard Nocht de Medicina Tropical (BNITM, na sigla em alemão), maior instituição desse campo de estudo na Alemanha. A unidade atua como Centro Nacional de Referência para Agentes Infecciosos Tropicais junto ao Ministério da Saúde alemão e Centro Colaborador para Arboviroses e Vírus da Febre Hemorrágica junto à Organização Mundial da Saúde (OMS)

O chefe do Departamento de Arbovirologia, Jonas Schmidt-Chanasit, apresentou o trabalho desenvolvido na instituição e ressaltou o histórico de cooperação com o Brasil, desde o começo do século XX, quando o pesquisador Henrique da Rocha Lima desenvolveu importantes pesquisas no BNITM.

Aspectos da genômica e da evolução dos vírus, incluindo a aplicação de técnicas de sequenciamento genético e bioinformática para identificação de novos patógenos, prevenção e controle de surtos, foram discutidos pelo pesquisador do BNITM Dániel Cadar. Já o pesquisador Renke Lühken, da mesma instituição, abordou doenças emergentes transmitidas por mosquitos e os desafios e oportunidades para uma ferramenta de respostas em tempo real.

A sessão contou ainda com apresentação do pesquisador do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC, Rafael Maciel de Freitas, que atualmente desenvolve atividades de pesquisa no BNITM. O entomologista debateu o uso da bactéria Wolbachia para reduzir a transmissão de arbovírus pelo mosquito Aedes aegypti, destacando que aspectos locais da ecologia do vetor, como a resistência a inseticidas, devem ser considerados para a adaptação da estratégia global.

A atividade foi moderada pela pesquisadora do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos e coordenadora da Cooperação Institucional do IOC, Anna Cristina Carvalho, e por Rafael Freitas. O evento foi transmitido pelo canal do IOC no Youtube. O vídeo não permaneceu disponível para acesso público após a transmissão devido a direitos autorais.

Confira a programação:

Pesquisadores do Instituto Bernard Nocht, da Alemanha, e do IOC discutiram pesquisas sobre vírus e vetores
Por: 
maira

A terceira edição dos ‘Seminários Internacionais IOC’, no dia 05 de julho, teve como tema “Ecologia, genômica e evolução para promover o controle de arbovírus”. O evento online recebeu pesquisadores do Departamento de Arbovirologia Instituto Bernhard Nocht de Medicina Tropical (BNITM, na sigla em alemão), maior instituição desse campo de estudo na Alemanha. A unidade atua como Centro Nacional de Referência para Agentes Infecciosos Tropicais junto ao Ministério da Saúde alemão e Centro Colaborador para Arboviroses e Vírus da Febre Hemorrágica junto à Organização Mundial da Saúde (OMS)

O chefe do Departamento de Arbovirologia, Jonas Schmidt-Chanasit, apresentou o trabalho desenvolvido na instituição e ressaltou o histórico de cooperação com o Brasil, desde o começo do século XX, quando o pesquisador Henrique da Rocha Lima desenvolveu importantes pesquisas no BNITM.

Aspectos da genômica e da evolução dos vírus, incluindo a aplicação de técnicas de sequenciamento genético e bioinformática para identificação de novos patógenos, prevenção e controle de surtos, foram discutidos pelo pesquisador do BNITM Dániel Cadar. Já o pesquisador Renke Lühken, da mesma instituição, abordou doenças emergentes transmitidas por mosquitos e os desafios e oportunidades para uma ferramenta de respostas em tempo real.

A sessão contou ainda com apresentação do pesquisador do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC, Rafael Maciel de Freitas, que atualmente desenvolve atividades de pesquisa no BNITM. O entomologista debateu o uso da bactéria Wolbachia para reduzir a transmissão de arbovírus pelo mosquito Aedes aegypti, destacando que aspectos locais da ecologia do vetor, como a resistência a inseticidas, devem ser considerados para a adaptação da estratégia global.

A atividade foi moderada pela pesquisadora do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos e coordenadora da Cooperação Institucional do IOC, Anna Cristina Carvalho, e por Rafael Freitas. O evento foi transmitido pelo canal do IOC no Youtube. O vídeo não permaneceu disponível para acesso público após a transmissão devido a direitos autorais.

Confira a programação:

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)