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7º Encontro do IOC concluiu debate sobre o Plano Quadrienal Estratégico 2022-2025

Ao longo de dois dias (20 e 22/9), membros do Instituto discutiram e votaram todos os eixos da proposta para construção de documento com as principais ações institucionais do período
Por Kadu Cayres e Vinicius Ferreira23/09/2022 - Atualizado em 05/10/2022
Debates e votação marcaram os dois dias de plenária. Foto: Gutemberg Brito

Durante a plenária final do 7º Encontro do IOC, realizada em sessões nos dias 20 e 22 de setembro, os participantes focaram as discussões em torno da versão consolidada do Plano Quadrienal Estratégico do Instituto (PQ IOC) para o período 2022-2025, que está dividida em quatro eixos temáticos: Governança Institucional (1), Processos Estratégicos (2), Processos Basais (3) e Compromissos com a Sociedade (4). As sessões aconteceram no auditório de Bio-Manguinhos e contaram com a participação de cerca de 100 profissionais do Instituto. 

O Encontro do IOC é uma iniciativa que visa promover a reflexão institucional e o planejamento de ações a partir da construção coletiva de ideias e propostas, vinda das contribuições de um grupo de pessoas representativo da diversidade institucional. A primeira parte desta 7ª edição, iniciada no dia 05 de setembro, tem como objetivo a construção do Plano Quadrienal do Instituto.

Para isso, foram reunidos grupos de trabalho, que se debruçaram sobre o documento para contribuir com ajustes e novas propostas – essa foi a versão levada à plenária final, concluída recentemente, quando os participantes dos grupos puderem debater o conjunto de contribuições.

Em 2024, o IOC realizará a segunda etapa do 7º Encontro do IOC, cujo intuito é afirmar a missão e os valores institucionais, assim como atualizar a visão de futuro. Na pauta estará presente, também, a discussão em torno do Plano de Diretrizes Estratégicas (PDE) período 2024-2027. 

“Encerramos esta etapa do 7º Encontro após muito debate, mas consenso também. Agradeço a todos vocês pela participação coletiva na construção deste PQ, que agora será consolidado pela equipe de relatoria antes de seguir para discussão no nosso Conselho Deliberativo (CD-IOC)”, declarou Tania.

Coordenador adjunto da Comissão Organizadora do 7º Encontro e chefe de Gabinete da Diretoria, Daniel Daipert destacou a atuação da comissão como um dos elementos que garantiram o sucesso da edição.

“A Comissão foi construída com a ideia de representar a diversidade do IOC, respeitando o Regimento do Encontro e, ao mesmo tempo, mesclando a experiência de lideranças já constituídas com o estímulo de construção de jovens novas. Nos reunimos semanalmente para organizar as atividades e discutir a minuta do Plano Quadrienal, proposta pela Diretoria e pelo Departamento de Planejamento, Orçamento e Cooperação Técnica Institucional, que foi o documento norteador das discussões. O sucesso do encontro está diretamente ligado ao esforço de todos os membros da Comissão, que abraçaram o processo com muito comprometimento e pró-atividade”, pontuou. 

A partir das contribuições apontadas ao longo dos dois dias de plenária final, o documento será consolidado e submetido para apreciação do Conselho Deliberativo do IOC.
 

Diretoria do IOC e Comissão Organizadora durante debate sobre o documento do Plano Quadrienal.
Foto: Ricardo Schmidt


Discussões abordaram temas fundamentais da vida institucional

No primeiro dia (20) da plenária final, a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge, abriu a sessão explicando como o Plano Quadrienal foi consolidado pela relatoria e colocando em votação as diretrizes norteadoras da condução da plenária, o que foi aprovado por unanimidade.

Seguindo a sequência do PQ, o Eixo 1, que versa sobre assegurar as condições básicas para o cumprimento de uma gestão participativa com transparência, valorização de pessoas e financiamento, foi o primeiro a ser discutido.

“Devemos buscar fomento externo para sustentação das Plataformas Tecnológicas, Centrais Analíticas e espaços NB3 e NBA3 ou apenas para sua implantação?”, indagou Tania Araujo-Jorge em relação ao item 1.1 do eixo, que aborda a necessidade de estruturação de um projeto estratégico para superar o subfinanciamento anual do IOC e manter a segmentação orçamentária interna, construindo uma política de integração de recursos por diversas fontes.

Sobre o assunto, o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Elmo Amaral, salientou que a Diretoria já realiza a busca por fomento externo. “Recentemente, ganhamos um edital da Faperj para manutenção das Plataformas de Microscopia Eletrônica e NB3. Acho importante colocar esse ponto como forma condicionada, não obrigatória. Afinal, quando a oportunidade aparece, o IOC corre atrás”, defendeu. Diante do comentário, a plenária optou por não colocar o item em votação, pois ficou entendido que a ação já vem sendo praticada pela atual gestão.

Em relação ao item 1.4 – estruturar o enfrentamento externo e interno de emergências sanitárias, a exemplo da pandemia de Covid-19, integrado com as ações da Fiocruz para mitigação dos riscos à Saúde Pública – os participantes aprovaram, por aclamação, a inserção de ‘e ambientais’ após o termo ‘emergências sanitárias’. 

Eixo de Processos Estratégicos

Quanto ao eixo 2, que tem como premissa 'Atualizar, organizar e fortalecer os Laboratórios de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC como nichos centrais e foco da missão institucional e do compromisso com a saúde, a sociedade, a Fiocruz, o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS)', a plenária debateu sobre a conclusão, em 2023, do 7º processo de credenciamento de Laboratórios de Pesquisa por avaliação externa, tendo como ações e indicadores o acompanhamento do processo por uma comissão; a disponibilização de um portfólio dos laboratórios atualizado no website do Instituto; a revisão e ampliação dos indicadores do Sistema Coleta, responsável pelo registro de produtividade; e a criação de base de dados informatizada única, atualizada e pública sobre os laboratórios, suas equipes e infraestrutura; entre outros pontos.  

O item 2.2 trouxe para discussão e votação a proposta de criação de uma agenda de pesquisa definida, flexível e vinculada ao fortalecimento da capacidade de pronta resposta em situações de emergências sanitárias e ambientais.

"Ter uma agenda definida pode passar a noção de certa obrigatoriedade na temática das pesquisas a serem desenvolvidas", comentou Luciana Garzoni, vice-diretora adjunta de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. "Uma agenda precisa ter sido norteada pelo plano de pesquisa que apresentamos no processo de credenciamento. Mas isso não exclui a possibilidade de inserção de questões ligadas a emergências sanitárias e ambientais. A sugestão seria retirar as palavras 'definida', 'flexível' e 'vinculada', uma vez que o próprio credenciamento vai deixar claro o que os laboratórios têm capacidade de produzir", completou Elmo.

Após o debate em torno da reformulação do texto, a plenária optou por votar o trecho em duas partes: a primeira, 'Agenda de pesquisa sistematizada no processo de credenciamento e alinhada à missão institucional', foi aprovada por aclamação; já a segunda, 'contribuindo para o fortalecimento da capacidade de pronta resposta em situações de emergências sanitárias', foi rejeitada pela plenária. 

Estruturar uma plataforma de pesquisa translacional, tema central previsto no item 2.3, teve como ponto de destaque a sugestão de retirada da expressão 'as plataformas e espaços multiusuários necessários e para este fim', que, após discussão, foi aprovada por aclamação pelos participantes. 

Um dos itens mais debatidos no primeiro dia de plenária foi o 2.5, que chama atenção para o aperfeiçoamento da gestão da informação científica e consolidação da comunicação da pesquisa & DTI, visando fortalecer a reputação institucional, reforçar a visibilidade do impacto social e ampliar o potencial de captação de recursos externos pelo Instituto. Dentre as entregas previstas estava a criação de uma política de comunicação e informação do IOC, alinhada à política da Fiocruz. 

Diante da questão, os participantes levantaram a possibilidade de criação da política e debateram sobre a importância de se ter um plano de comunicação da pesquisa produzida no IOC. A maioria defendeu a retirada da ação. Outro ponto discutido foi a previsão de um canal digital independente para facilitar a comunicação entre os pesquisadores, os alunos e outros atores específicos, ação presente retirada pelo grupo de trabalho proponente (GT3).

O item 2.7, que propõe a criação e implementação do Programa Estratégico da Pesquisa, visando à promoção da inovação e do empreendedorismo no IOC articulado ao movimento similar de fortalecimentos da inovação na Fiocruz, teve como ponto de destaque a viabilidade de implantação de um escritório de novos negócios do IOC. 

Após esclarecimentos sobre aspectos legais referentes ao tema apresentados por membros da plenária, foi alinhado que será realizado um estudo para avaliar a viabilidade de criação do escritório de novos negócios separado, dentro ou com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). 

A proposta de disseminar e fortalecer a cultura da integridade para garantir o alcance da excelência nos Laboratórios do IOC, alinhado à Política de Integridade da Fiocruz e considerando as questões de governança, gestão de risco e accountability, presente no item 2.6, foi deslocada para a ação 3.3.

A partir das contribuições dos Grupos de Trabalho, três novas ações foram propostas para integrar o Eixo 2 – as ações 2.8, 2.9 e 2.10. Após discussão em plenária, foram incorporadas no Eixo 3.

As ações 2.8 e 2.9, sugeridas, respectivamente, pelos grupos 3 e 5 e que versam sobre a modernização das Plataformas Tecnológicas, serão mescladas e incluídas pela relatoria no item 3.2. 

Em relação à ação 2.10, que trata sobre a identificação e apoio a estratégias de utilização de modelos alternativos para pesquisa biomédica e ambiental, a plenária optou por acrescentar mais uma entrega: “Interlocução com ICTB e Presidência da Fiocruz para revisão de plano de produção e disponibilização de modelos animais para experimentação clássica e geneticamente modificados, incluindo estratégias de uso de primatas não humanos, e fortalecimento do CUAL-Fiocruz”. Foi alinhado em plenária que a ação também será incluída no item 3.2.

Confira a íntegra da plenária final do dia 20 de setembro:

Eixo de Processos Basais

A questão do espaço físico é uma das preocupações centrais no IOC. Esse foi o foco do Eixo Estratégico 3 – “Recuperar, modernizar e reorganizar a infraestrutura do IOC promovendo maior compartilhamento e cooperação interna e externa”. As discussões em torno deste tópico foram intensas, visto que o Instituto é a unidade da Fiocruz com maior dispersão, totalizando 20 prédios.

Desejo antigo de toda a comunidade, a primeira ação (3.1) propõe atualizar o Plano Diretor de Obras e Espaços do IOC, com diagnóstico da situação de infraestrutura, plano emergencial para os espaços críticos, estratégias para adequações e construções. Sobre este item, um dos grupos havia proposto a criação de fóruns ampliados para discussão de ações para o Plano. No entanto, em um primeiro momento, a sugestão havia sido retirada pela relatoria por entender que a proposta já estava contemplada, uma vez que, desde 2007, a Diretoria é assessorada pela Comissão Interna de Obras e Espaço Físico, instituída com o objetivo de realizar diagnóstico sobre construção, implantação, monitoramento e avaliação da infraestrutura da Unidade.

Todavia, a plenária reiterou a necessidade da implementação de fóruns de discussão ampliada sobre o tema, com o intuito de aumentar a escuta sobre as necessidades específicas enfrentadas no dia-a-dia por cada setor e laboratório no desenvolvimento de suas atividades.

“Tendo em vista a importância do tema, fica acordado, a partir de demanda da plenária, que a Comissão irá convocar esses espaços para amplo debate antes de pautar o Plano [em fase de atualização] no CD-IOC. Esta proposta entrará como diretriz na próxima edição do Plano de Diretrizes Estratégicas do Instituto”, salientou Tania.

A única mudança sugerida no item 3.2, sobre criação e implementação do Plano Estratégico de modernização do IOC, foi em relação à criação e implementação de plataforma de modelos alternativos para pesquisa biomédica e ambiental. A plenária optou por inserir as expressões ‘in vivo’ e ‘in vitro’, com a finalidade de expandir a possibilidade de atuação dos pesquisadores com os modelos alternativos.

O texto do item 3.3, que versa sobre Qualidade, Biossegurança e Ambiente, sofreu algumas modificações após debate em plenária. A ação, originalmente apresentação como “Fortalecer ações para a garantia da excelência, com gestão integrada no IOC e ênfase na tríade Qualidade, Biossegurança e Ambiente (QBA), ética e integridade”, passou a ser “Fortalecer ações para a excelência, integrando o processo Qualidade, Biossegurança e Ambiente (QBA) para atender os laboratórios e áreas do IOC, incluindo ética e integridade”.

Todo o texto referente à entrega/indicadores deste item será revisado pela relatoria em parceria com o Programa da Qualidade do IOC, de forma a considerar apontamentos apresentados em plenária sobre o funcionamento das áreas de QBA que, tradicionalmente, atuam em parceria.

Dentre os principais aspectos debatidos podem ser destacados a retirada da frase “manutenção da independência das coordenações”, assim como a modificação dos trechos referentes ao “alinhamento institucional das instâncias”, “estruturação de cronograma integrado” e “sistematização da qualidade”.

A atualização de estratégias para publicação científica foi o foco da ação 3.4, intensamente debatida pelos participantes. A publicação de um artigo científico, além de compartilhar com a sociedade o conhecimento produzido em laboratório, é utilizada como métrica e indicador em diversos sistemas e processos.

Para ajustar o texto à realidade institucional, a plenária optou por modificar o trecho original “Atualizar estratégias de publicação científica com foco no compromisso de apoio, considerando a sustentabilidade financeira alocada no orçamento anual e de forma alinhada às diretrizes institucionais de integridade científica e de acesso aberto” pela frase “Atualizar estratégias de publicação científica com foco na manutenção do compromisso de apoio institucional, considerando a sustentabilidade financeira alocada no orçamento anual e de forma alinhada às diretrizes institucionais de integridade científica e de acesso aberto”.

Ainda sobre este item, os participantes acordaram que a ele caberiam, neste momento, apenas quatro entregas e indicadores. São eles: a criação de um Fórum institucional representativo de todo o IOC para a discussão de um projeto estratégico para modernizar as Memórias do IOC no atual contexto de altos custos e de mercado editorial de publicações científicas e no monitoramento/observação de novas tecnologias que impactem nos sistemas de pagamento de publicações; a busca de estratégias para prevenção de publicação em revistas e plataformas predatórias, com lista atualizada de tais veículos; atualizar e revisar as diretrizes para priorização de pagamento de publicações em revistas “open access” e/ou livros (como política continuada e não apenas como estratégia de enfrentamento do contingenciamento orçamentário); e a negociação dos valores cobrados em artigos  submetidos pelo IOC junto às grandes editoras científicas a partir do levantamento dos editores/revisores.

“Todas as demais propostas originalmente acatadas pela relatoria a partir das sugestões dos grupos de trabalho servirão de insumo para as discussões no Fórum a ser criado”, frisou Tania. Fundada em 1909, a revista ‘Memórias’ é um símbolo de tradição que busca sempre se adequar às mudanças da área. Durante o debate, o editor-chefe do periódico, Adeilton Brandão, adiantou uma das ações estudadas para adequação e atualização das estratégias de publicação.

“Gostaria de colocar em discussão, no futuro, a possibilidade de a revista Memórias se tornar uma plataforma de publicações para absorver, se não toda, a maioria das publicações do IOC e reduzir o custo de publicações externas”, comentou. Ele explicou que a instituição criadora desse sistema, mescla o conceito de uma revista tradicional, com curadoria e revisão de artigos, com o conceito de ciência aberta, que permite visibilidade imediata, sem custos, com revisão por pares também aberta e identificada, e sem a imposição de métricas impostas atualmente.

Confira a íntegra da plenária final do dia 22 de setembro - manhã:

Eixo de Compromissos com a Sociedade

O quarto e último Eixo Estratégico do Plano Quadrienal visa “Ampliar o impacto do IOC na saúde, na sociedade e no SUS por meio de translação de conhecimento e da formação de cientistas e profissionais de saúde”. Para englobar todas as ações propostas no eixo, a plenária optou por incluir ao final do texto de descrição do eixo a frase ‘articulado aos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030’.

A criação e implementação de um programa estratégico em vigilância e inovação em saúde no IOC, disposta no item 4.1, foi substituída por “Implementar no IOC um plano estratégico em Vigilância e Inovação em Saúde no IOC, propositivo e alinhado às diretrizes e iniciativas do Programa da Fiocruz”.

A alteração de programa para plano também foi implementada no texto referente à primeira entrega da ação, ficando da seguinte forma: “Plano estratégico (com projeto de gestão estratégica) de vigilância e inovação em saúde, elaborado, financiado e implementado, contemplando o fortalecimento da capacidade dos laboratórios de referência e centros colaborativos do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde, produtos e serviços em consonância com a relevância estratégica e/ou cenário epidemiológico, buscando a perspectiva da vigilância integrada e Saúde Única”.

A mudança no item seguinte (4.2) seguiu a mesma linha. A sugestão de criação de programa estratégico para as Coleções Biológicas deu lugar à frase “Implementar no IOC um plano estratégico para coleções biológicas institucionalizadas, propositivo e alinhado às diretrizes e iniciativas do Programa da Fiocruz”.

Foram apontados apenas dois ajustes no texto das entregas e indicadores referentes à ação: substituindo a expressão ‘fórum das coleções’ por ‘CT-Col Fiocruz’ na ação “Estratégias de sustentabilidade financeira e qualidade nas Coleções Biológicas institucionalizadas através da prestação de serviços e fornecimento de insumos em saúde e busca de parcerias público privadas, alinhado às ações do fórum das coleções”; e inserindo ‘comunidade interna e externa’ ao final da frase “Estratégias científicas de marketing com elementos de coleções”.

No item 4.3 apenas foi acrescentada ‘e inovação’ ao final da entrega “Projeto Horizontes ampliado e fortalecido para reforçar o empreendedorismo” e retirada a menção à ‘Ciência e arte’ no trecho “Estratégias para ampliação e visibilidade de materiais educacionais e atividades de divulgação científica e popularização da ciência, além de atividades de Ciência e Arte, com estabelecimento de fluxo de curadoria, validação e avaliação de direitos autorais, com apoio do NIT”.

O item 4.4 teve uma única mudança na última entrega, cuja frase final passou a ser “Buscar elaborar iniciativas do Instituto para enfrentamento e mitigação dos problemas relacionados às mudanças climáticas”.

Em relação ao item 4.5 – “Criar e implementar Plano Estratégico para o Ensino no IOC (programas de ensino e estágios) alinhado à missão institucional do IOC e integrado ao Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação 2021-2025 (PDIE) da Fiocruz” – foi debatido se existiria a necessidade de elaboração de um Projeto Político Pedagógico (PPP) para o IOC, da mesma forma que outras Instituições de Ensino Superior (IES).

“Ao invés de impor a criação do PPP, o PQ pode recomendar à Câmara Técnica de Ensino do IOC a discussão da conveniência de elaborá-lo. Desta forma, como a plenária propôs, ficará mais fácil dar andamento à ação”, comentou Tania.

No item 4.6 “Garantir a sustentabilidade das atividades de ensino dedicadas à formação de novas gerações de cientistas e de profissionais de saúde”, os participantes concordaram em retirar a expressão ‘especialmente objetivando equalizá-las entre os Programas de Pós’ do trecho ‘Manter, e se possível ampliar, a quantidade de cotas de bolsas do IOC para os Cursos Técnicos, o Programa de Estágio e as Pós-graduações’.

O grupo incluiu ainda no item uma ação que incentiva a discussão permanente da alocação de bolsas entre os programas de pós-graduação do Instituto.

O último item do documento, o 4.7, que visa fortalecer ações de divulgação científica, foi aprovado sem alterações, por unanimidade.

Confira a íntegra da plenária final do dia 22 de setembro - tarde:

Ao longo de dois dias (20 e 22/9), membros do Instituto discutiram e votaram todos os eixos da proposta para construção de documento com as principais ações institucionais do período
Por: 
kadu
viniciusferreira
Debates e votação marcaram os dois dias de plenária. Foto: Gutemberg Brito

Durante a plenária final do 7º Encontro do IOC, realizada em sessões nos dias 20 e 22 de setembro, os participantes focaram as discussões em torno da versão consolidada do Plano Quadrienal Estratégico do Instituto (PQ IOC) para o período 2022-2025, que está dividida em quatro eixos temáticos: Governança Institucional (1), Processos Estratégicos (2), Processos Basais (3) e Compromissos com a Sociedade (4). As sessões aconteceram no auditório de Bio-Manguinhos e contaram com a participação de cerca de 100 profissionais do Instituto. 

O Encontro do IOC é uma iniciativa que visa promover a reflexão institucional e o planejamento de ações a partir da construção coletiva de ideias e propostas, vinda das contribuições de um grupo de pessoas representativo da diversidade institucional. A primeira parte desta 7ª edição, iniciada no dia 05 de setembro, tem como objetivo a construção do Plano Quadrienal do Instituto.

Para isso, foram reunidos grupos de trabalho, que se debruçaram sobre o documento para contribuir com ajustes e novas propostas – essa foi a versão levada à plenária final, concluída recentemente, quando os participantes dos grupos puderem debater o conjunto de contribuições.

Em 2024, o IOC realizará a segunda etapa do 7º Encontro do IOC, cujo intuito é afirmar a missão e os valores institucionais, assim como atualizar a visão de futuro. Na pauta estará presente, também, a discussão em torno do Plano de Diretrizes Estratégicas (PDE) período 2024-2027. 

“Encerramos esta etapa do 7º Encontro após muito debate, mas consenso também. Agradeço a todos vocês pela participação coletiva na construção deste PQ, que agora será consolidado pela equipe de relatoria antes de seguir para discussão no nosso Conselho Deliberativo (CD-IOC)”, declarou Tania.

Coordenador adjunto da Comissão Organizadora do 7º Encontro e chefe de Gabinete da Diretoria, Daniel Daipert destacou a atuação da comissão como um dos elementos que garantiram o sucesso da edição.

“A Comissão foi construída com a ideia de representar a diversidade do IOC, respeitando o Regimento do Encontro e, ao mesmo tempo, mesclando a experiência de lideranças já constituídas com o estímulo de construção de jovens novas. Nos reunimos semanalmente para organizar as atividades e discutir a minuta do Plano Quadrienal, proposta pela Diretoria e pelo Departamento de Planejamento, Orçamento e Cooperação Técnica Institucional, que foi o documento norteador das discussões. O sucesso do encontro está diretamente ligado ao esforço de todos os membros da Comissão, que abraçaram o processo com muito comprometimento e pró-atividade”, pontuou. 

A partir das contribuições apontadas ao longo dos dois dias de plenária final, o documento será consolidado e submetido para apreciação do Conselho Deliberativo do IOC.
 

Diretoria do IOC e Comissão Organizadora durante debate sobre o documento do Plano Quadrienal.
Foto: Ricardo Schmidt

Discussões abordaram temas fundamentais da vida institucional

No primeiro dia (20) da plenária final, a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge, abriu a sessão explicando como o Plano Quadrienal foi consolidado pela relatoria e colocando em votação as diretrizes norteadoras da condução da plenária, o que foi aprovado por unanimidade.

Seguindo a sequência do PQ, o Eixo 1, que versa sobre assegurar as condições básicas para o cumprimento de uma gestão participativa com transparência, valorização de pessoas e financiamento, foi o primeiro a ser discutido.

“Devemos buscar fomento externo para sustentação das Plataformas Tecnológicas, Centrais Analíticas e espaços NB3 e NBA3 ou apenas para sua implantação?”, indagou Tania Araujo-Jorge em relação ao item 1.1 do eixo, que aborda a necessidade de estruturação de um projeto estratégico para superar o subfinanciamento anual do IOC e manter a segmentação orçamentária interna, construindo uma política de integração de recursos por diversas fontes.

Sobre o assunto, o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Elmo Amaral, salientou que a Diretoria já realiza a busca por fomento externo. “Recentemente, ganhamos um edital da Faperj para manutenção das Plataformas de Microscopia Eletrônica e NB3. Acho importante colocar esse ponto como forma condicionada, não obrigatória. Afinal, quando a oportunidade aparece, o IOC corre atrás”, defendeu. Diante do comentário, a plenária optou por não colocar o item em votação, pois ficou entendido que a ação já vem sendo praticada pela atual gestão.

Em relação ao item 1.4 – estruturar o enfrentamento externo e interno de emergências sanitárias, a exemplo da pandemia de Covid-19, integrado com as ações da Fiocruz para mitigação dos riscos à Saúde Pública – os participantes aprovaram, por aclamação, a inserção de ‘e ambientais’ após o termo ‘emergências sanitárias’. 

Eixo de Processos Estratégicos

Quanto ao eixo 2, que tem como premissa 'Atualizar, organizar e fortalecer os Laboratórios de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC como nichos centrais e foco da missão institucional e do compromisso com a saúde, a sociedade, a Fiocruz, o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS)', a plenária debateu sobre a conclusão, em 2023, do 7º processo de credenciamento de Laboratórios de Pesquisa por avaliação externa, tendo como ações e indicadores o acompanhamento do processo por uma comissão; a disponibilização de um portfólio dos laboratórios atualizado no website do Instituto; a revisão e ampliação dos indicadores do Sistema Coleta, responsável pelo registro de produtividade; e a criação de base de dados informatizada única, atualizada e pública sobre os laboratórios, suas equipes e infraestrutura; entre outros pontos.  

O item 2.2 trouxe para discussão e votação a proposta de criação de uma agenda de pesquisa definida, flexível e vinculada ao fortalecimento da capacidade de pronta resposta em situações de emergências sanitárias e ambientais.

"Ter uma agenda definida pode passar a noção de certa obrigatoriedade na temática das pesquisas a serem desenvolvidas", comentou Luciana Garzoni, vice-diretora adjunta de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. "Uma agenda precisa ter sido norteada pelo plano de pesquisa que apresentamos no processo de credenciamento. Mas isso não exclui a possibilidade de inserção de questões ligadas a emergências sanitárias e ambientais. A sugestão seria retirar as palavras 'definida', 'flexível' e 'vinculada', uma vez que o próprio credenciamento vai deixar claro o que os laboratórios têm capacidade de produzir", completou Elmo.

Após o debate em torno da reformulação do texto, a plenária optou por votar o trecho em duas partes: a primeira, 'Agenda de pesquisa sistematizada no processo de credenciamento e alinhada à missão institucional', foi aprovada por aclamação; já a segunda, 'contribuindo para o fortalecimento da capacidade de pronta resposta em situações de emergências sanitárias', foi rejeitada pela plenária. 

Estruturar uma plataforma de pesquisa translacional, tema central previsto no item 2.3, teve como ponto de destaque a sugestão de retirada da expressão 'as plataformas e espaços multiusuários necessários e para este fim', que, após discussão, foi aprovada por aclamação pelos participantes. 

Um dos itens mais debatidos no primeiro dia de plenária foi o 2.5, que chama atenção para o aperfeiçoamento da gestão da informação científica e consolidação da comunicação da pesquisa & DTI, visando fortalecer a reputação institucional, reforçar a visibilidade do impacto social e ampliar o potencial de captação de recursos externos pelo Instituto. Dentre as entregas previstas estava a criação de uma política de comunicação e informação do IOC, alinhada à política da Fiocruz. 

Diante da questão, os participantes levantaram a possibilidade de criação da política e debateram sobre a importância de se ter um plano de comunicação da pesquisa produzida no IOC. A maioria defendeu a retirada da ação. Outro ponto discutido foi a previsão de um canal digital independente para facilitar a comunicação entre os pesquisadores, os alunos e outros atores específicos, ação presente retirada pelo grupo de trabalho proponente (GT3).

O item 2.7, que propõe a criação e implementação do Programa Estratégico da Pesquisa, visando à promoção da inovação e do empreendedorismo no IOC articulado ao movimento similar de fortalecimentos da inovação na Fiocruz, teve como ponto de destaque a viabilidade de implantação de um escritório de novos negócios do IOC. 

Após esclarecimentos sobre aspectos legais referentes ao tema apresentados por membros da plenária, foi alinhado que será realizado um estudo para avaliar a viabilidade de criação do escritório de novos negócios separado, dentro ou com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). 

A proposta de disseminar e fortalecer a cultura da integridade para garantir o alcance da excelência nos Laboratórios do IOC, alinhado à Política de Integridade da Fiocruz e considerando as questões de governança, gestão de risco e accountability, presente no item 2.6, foi deslocada para a ação 3.3.

A partir das contribuições dos Grupos de Trabalho, três novas ações foram propostas para integrar o Eixo 2 – as ações 2.8, 2.9 e 2.10. Após discussão em plenária, foram incorporadas no Eixo 3.

As ações 2.8 e 2.9, sugeridas, respectivamente, pelos grupos 3 e 5 e que versam sobre a modernização das Plataformas Tecnológicas, serão mescladas e incluídas pela relatoria no item 3.2. 

Em relação à ação 2.10, que trata sobre a identificação e apoio a estratégias de utilização de modelos alternativos para pesquisa biomédica e ambiental, a plenária optou por acrescentar mais uma entrega: “Interlocução com ICTB e Presidência da Fiocruz para revisão de plano de produção e disponibilização de modelos animais para experimentação clássica e geneticamente modificados, incluindo estratégias de uso de primatas não humanos, e fortalecimento do CUAL-Fiocruz”. Foi alinhado em plenária que a ação também será incluída no item 3.2.

Confira a íntegra da plenária final do dia 20 de setembro:

Eixo de Processos Basais

A questão do espaço físico é uma das preocupações centrais no IOC. Esse foi o foco do Eixo Estratégico 3 – “Recuperar, modernizar e reorganizar a infraestrutura do IOC promovendo maior compartilhamento e cooperação interna e externa”. As discussões em torno deste tópico foram intensas, visto que o Instituto é a unidade da Fiocruz com maior dispersão, totalizando 20 prédios.

Desejo antigo de toda a comunidade, a primeira ação (3.1) propõe atualizar o Plano Diretor de Obras e Espaços do IOC, com diagnóstico da situação de infraestrutura, plano emergencial para os espaços críticos, estratégias para adequações e construções. Sobre este item, um dos grupos havia proposto a criação de fóruns ampliados para discussão de ações para o Plano. No entanto, em um primeiro momento, a sugestão havia sido retirada pela relatoria por entender que a proposta já estava contemplada, uma vez que, desde 2007, a Diretoria é assessorada pela Comissão Interna de Obras e Espaço Físico, instituída com o objetivo de realizar diagnóstico sobre construção, implantação, monitoramento e avaliação da infraestrutura da Unidade.

Todavia, a plenária reiterou a necessidade da implementação de fóruns de discussão ampliada sobre o tema, com o intuito de aumentar a escuta sobre as necessidades específicas enfrentadas no dia-a-dia por cada setor e laboratório no desenvolvimento de suas atividades.

“Tendo em vista a importância do tema, fica acordado, a partir de demanda da plenária, que a Comissão irá convocar esses espaços para amplo debate antes de pautar o Plano [em fase de atualização] no CD-IOC. Esta proposta entrará como diretriz na próxima edição do Plano de Diretrizes Estratégicas do Instituto”, salientou Tania.

A única mudança sugerida no item 3.2, sobre criação e implementação do Plano Estratégico de modernização do IOC, foi em relação à criação e implementação de plataforma de modelos alternativos para pesquisa biomédica e ambiental. A plenária optou por inserir as expressões ‘in vivo’ e ‘in vitro’, com a finalidade de expandir a possibilidade de atuação dos pesquisadores com os modelos alternativos.

O texto do item 3.3, que versa sobre Qualidade, Biossegurança e Ambiente, sofreu algumas modificações após debate em plenária. A ação, originalmente apresentação como “Fortalecer ações para a garantia da excelência, com gestão integrada no IOC e ênfase na tríade Qualidade, Biossegurança e Ambiente (QBA), ética e integridade”, passou a ser “Fortalecer ações para a excelência, integrando o processo Qualidade, Biossegurança e Ambiente (QBA) para atender os laboratórios e áreas do IOC, incluindo ética e integridade”.

Todo o texto referente à entrega/indicadores deste item será revisado pela relatoria em parceria com o Programa da Qualidade do IOC, de forma a considerar apontamentos apresentados em plenária sobre o funcionamento das áreas de QBA que, tradicionalmente, atuam em parceria.

Dentre os principais aspectos debatidos podem ser destacados a retirada da frase “manutenção da independência das coordenações”, assim como a modificação dos trechos referentes ao “alinhamento institucional das instâncias”, “estruturação de cronograma integrado” e “sistematização da qualidade”.

A atualização de estratégias para publicação científica foi o foco da ação 3.4, intensamente debatida pelos participantes. A publicação de um artigo científico, além de compartilhar com a sociedade o conhecimento produzido em laboratório, é utilizada como métrica e indicador em diversos sistemas e processos.

Para ajustar o texto à realidade institucional, a plenária optou por modificar o trecho original “Atualizar estratégias de publicação científica com foco no compromisso de apoio, considerando a sustentabilidade financeira alocada no orçamento anual e de forma alinhada às diretrizes institucionais de integridade científica e de acesso aberto” pela frase “Atualizar estratégias de publicação científica com foco na manutenção do compromisso de apoio institucional, considerando a sustentabilidade financeira alocada no orçamento anual e de forma alinhada às diretrizes institucionais de integridade científica e de acesso aberto”.

Ainda sobre este item, os participantes acordaram que a ele caberiam, neste momento, apenas quatro entregas e indicadores. São eles: a criação de um Fórum institucional representativo de todo o IOC para a discussão de um projeto estratégico para modernizar as Memórias do IOC no atual contexto de altos custos e de mercado editorial de publicações científicas e no monitoramento/observação de novas tecnologias que impactem nos sistemas de pagamento de publicações; a busca de estratégias para prevenção de publicação em revistas e plataformas predatórias, com lista atualizada de tais veículos; atualizar e revisar as diretrizes para priorização de pagamento de publicações em revistas “open access” e/ou livros (como política continuada e não apenas como estratégia de enfrentamento do contingenciamento orçamentário); e a negociação dos valores cobrados em artigos  submetidos pelo IOC junto às grandes editoras científicas a partir do levantamento dos editores/revisores.

“Todas as demais propostas originalmente acatadas pela relatoria a partir das sugestões dos grupos de trabalho servirão de insumo para as discussões no Fórum a ser criado”, frisou Tania. Fundada em 1909, a revista ‘Memórias’ é um símbolo de tradição que busca sempre se adequar às mudanças da área. Durante o debate, o editor-chefe do periódico, Adeilton Brandão, adiantou uma das ações estudadas para adequação e atualização das estratégias de publicação.

“Gostaria de colocar em discussão, no futuro, a possibilidade de a revista Memórias se tornar uma plataforma de publicações para absorver, se não toda, a maioria das publicações do IOC e reduzir o custo de publicações externas”, comentou. Ele explicou que a instituição criadora desse sistema, mescla o conceito de uma revista tradicional, com curadoria e revisão de artigos, com o conceito de ciência aberta, que permite visibilidade imediata, sem custos, com revisão por pares também aberta e identificada, e sem a imposição de métricas impostas atualmente.

Confira a íntegra da plenária final do dia 22 de setembro - manhã:

Eixo de Compromissos com a Sociedade

O quarto e último Eixo Estratégico do Plano Quadrienal visa “Ampliar o impacto do IOC na saúde, na sociedade e no SUS por meio de translação de conhecimento e da formação de cientistas e profissionais de saúde”. Para englobar todas as ações propostas no eixo, a plenária optou por incluir ao final do texto de descrição do eixo a frase ‘articulado aos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030’.

A criação e implementação de um programa estratégico em vigilância e inovação em saúde no IOC, disposta no item 4.1, foi substituída por “Implementar no IOC um plano estratégico em Vigilância e Inovação em Saúde no IOC, propositivo e alinhado às diretrizes e iniciativas do Programa da Fiocruz”.

A alteração de programa para plano também foi implementada no texto referente à primeira entrega da ação, ficando da seguinte forma: “Plano estratégico (com projeto de gestão estratégica) de vigilância e inovação em saúde, elaborado, financiado e implementado, contemplando o fortalecimento da capacidade dos laboratórios de referência e centros colaborativos do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde, produtos e serviços em consonância com a relevância estratégica e/ou cenário epidemiológico, buscando a perspectiva da vigilância integrada e Saúde Única”.

A mudança no item seguinte (4.2) seguiu a mesma linha. A sugestão de criação de programa estratégico para as Coleções Biológicas deu lugar à frase “Implementar no IOC um plano estratégico para coleções biológicas institucionalizadas, propositivo e alinhado às diretrizes e iniciativas do Programa da Fiocruz”.

Foram apontados apenas dois ajustes no texto das entregas e indicadores referentes à ação: substituindo a expressão ‘fórum das coleções’ por ‘CT-Col Fiocruz’ na ação “Estratégias de sustentabilidade financeira e qualidade nas Coleções Biológicas institucionalizadas através da prestação de serviços e fornecimento de insumos em saúde e busca de parcerias público privadas, alinhado às ações do fórum das coleções”; e inserindo ‘comunidade interna e externa’ ao final da frase “Estratégias científicas de marketing com elementos de coleções”.

No item 4.3 apenas foi acrescentada ‘e inovação’ ao final da entrega “Projeto Horizontes ampliado e fortalecido para reforçar o empreendedorismo” e retirada a menção à ‘Ciência e arte’ no trecho “Estratégias para ampliação e visibilidade de materiais educacionais e atividades de divulgação científica e popularização da ciência, além de atividades de Ciência e Arte, com estabelecimento de fluxo de curadoria, validação e avaliação de direitos autorais, com apoio do NIT”.

O item 4.4 teve uma única mudança na última entrega, cuja frase final passou a ser “Buscar elaborar iniciativas do Instituto para enfrentamento e mitigação dos problemas relacionados às mudanças climáticas”.

Em relação ao item 4.5 – “Criar e implementar Plano Estratégico para o Ensino no IOC (programas de ensino e estágios) alinhado à missão institucional do IOC e integrado ao Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação 2021-2025 (PDIE) da Fiocruz” – foi debatido se existiria a necessidade de elaboração de um Projeto Político Pedagógico (PPP) para o IOC, da mesma forma que outras Instituições de Ensino Superior (IES).

“Ao invés de impor a criação do PPP, o PQ pode recomendar à Câmara Técnica de Ensino do IOC a discussão da conveniência de elaborá-lo. Desta forma, como a plenária propôs, ficará mais fácil dar andamento à ação”, comentou Tania.

No item 4.6 “Garantir a sustentabilidade das atividades de ensino dedicadas à formação de novas gerações de cientistas e de profissionais de saúde”, os participantes concordaram em retirar a expressão ‘especialmente objetivando equalizá-las entre os Programas de Pós’ do trecho ‘Manter, e se possível ampliar, a quantidade de cotas de bolsas do IOC para os Cursos Técnicos, o Programa de Estágio e as Pós-graduações’.

O grupo incluiu ainda no item uma ação que incentiva a discussão permanente da alocação de bolsas entre os programas de pós-graduação do Instituto.

O último item do documento, o 4.7, que visa fortalecer ações de divulgação científica, foi aprovado sem alterações, por unanimidade.

Confira a íntegra da plenária final do dia 22 de setembro - tarde:

Edição: 
Raquel Aguiar

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)