Pesquisadores do Laboratório de Referência Nacional em Hidatidose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), vinculado ao Laboratório de Parasitologia Integrativa e Paleoparasitologia, realizaram uma ação de vigilância da Equinococose Neotropical em comunidades indÃgenas nos municÃpios de Vilhena e Chupinguaia, em Rondônia.
A ação, em colaboração com a Fiocruz Rondônia, Secretaria Especial de Saúde IndÃgena (SESAI) e Casa de Apoio à Saúde IndÃgena (CASAI/Vilhena), se deu em resposta a uma demanda apresentada pela comunidade indÃgena no municÃpio de Chupinguaia, a partir da ocorrência de casos confirmados e suspeitos da Equinococose Neotropical entre os indÃgenas.
O trabalho, autorizado pela Funai, também resultou na capacitação de profissionais de saúde nos municÃpios de Vilhena e Chupinguaia.
A iniciativa foi expandida para outras comunidades indÃgenas nas proximidades que apresentavam comportamento favorável para um cenário propÃcio à ocorrência da Equinococose Neotropical, a exemplo da atividade da caça de paca para o consumo humano.
Foram realizadas coletas de amostras de sangue da população indÃgena e de cães; fezes de cães também foram coletadas nos peridomicÃlios das aldeias. Como uma ação adicional, foi realizada a coleta de carrapatos de cães, para o estudo e vigilância de vetores das riquetsioses pelo Laboratório de Entomologia da Fiocruz Rondônia, em Porto Velho. Ações educativas foram realizadas com a população indÃgena, bem como a conscientização sobre o correto manejo ou descarte das vÃsceras de animais oriundos da caça.
A coordenadora do Laboratório de Referência Nacional em Hidatidose, Rosângela Rodrigues e Silva, que esteve à frente das atividades em Rondônia enfatizou que o trabalho de vigilância é importante para a descoberta de evidências sorológicas em pessoas no inÃcio da contaminação, antes mesmo de os sinais clÃnicos surgirem, o que permite o diagnóstico precoce e o tratamento médico adequado.
O compartilhamento de conhecimentos cientÃficos sobre a doença entre a população indÃgena e os profissionais de saúde locais fortalece as polÃticas de vigilância e de conscientização no território.
A Equinococose Neotropical é uma doença causada pelo verme Echinococcus vogeli, que quando em sua forma larval, parasita o ser humano, principalmente no fÃgado.
A transmissão da doença em humanos acontece geralmente em circunstâncias de consumo da carne de paca e quando suas vÃsceras são fornecidas cruas a cães domésticos, que eliminam as formas infectantes (ovos e larvas) no ambiente doméstico, por meio das fezes.
A evolução do parasita no fÃgado humano geralmente ocorre de forma lenta e os primeiros sintomas costumam surgir em alguns anos e até décadas depois da infecção.
Os principais sinais clÃnicos da doença são associados à doença hepática, como distensão abdominal, dor e insuficiência hepática. Frequentemente, o agravo é confundido com câncer hepático.
Pesquisadores do Laboratório de Referência Nacional em Hidatidose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), vinculado ao Laboratório de Parasitologia Integrativa e Paleoparasitologia, realizaram uma ação de vigilância da Equinococose Neotropical em comunidades indÃgenas nos municÃpios de Vilhena e Chupinguaia, em Rondônia.
A ação, em colaboração com a Fiocruz Rondônia, Secretaria Especial de Saúde IndÃgena (SESAI) e Casa de Apoio à Saúde IndÃgena (CASAI/Vilhena), se deu em resposta a uma demanda apresentada pela comunidade indÃgena no municÃpio de Chupinguaia, a partir da ocorrência de casos confirmados e suspeitos da Equinococose Neotropical entre os indÃgenas.
O trabalho, autorizado pela Funai, também resultou na capacitação de profissionais de saúde nos municÃpios de Vilhena e Chupinguaia.
A iniciativa foi expandida para outras comunidades indÃgenas nas proximidades que apresentavam comportamento favorável para um cenário propÃcio à ocorrência da Equinococose Neotropical, a exemplo da atividade da caça de paca para o consumo humano.
Foram realizadas coletas de amostras de sangue da população indÃgena e de cães; fezes de cães também foram coletadas nos peridomicÃlios das aldeias. Como uma ação adicional, foi realizada a coleta de carrapatos de cães, para o estudo e vigilância de vetores das riquetsioses pelo Laboratório de Entomologia da Fiocruz Rondônia, em Porto Velho. Ações educativas foram realizadas com a população indÃgena, bem como a conscientização sobre o correto manejo ou descarte das vÃsceras de animais oriundos da caça.
A coordenadora do Laboratório de Referência Nacional em Hidatidose, Rosângela Rodrigues e Silva, que esteve à frente das atividades em Rondônia enfatizou que o trabalho de vigilância é importante para a descoberta de evidências sorológicas em pessoas no inÃcio da contaminação, antes mesmo de os sinais clÃnicos surgirem, o que permite o diagnóstico precoce e o tratamento médico adequado.
O compartilhamento de conhecimentos cientÃficos sobre a doença entre a população indÃgena e os profissionais de saúde locais fortalece as polÃticas de vigilância e de conscientização no território.
A Equinococose Neotropical é uma doença causada pelo verme Echinococcus vogeli, que quando em sua forma larval, parasita o ser humano, principalmente no fÃgado.
A transmissão da doença em humanos acontece geralmente em circunstâncias de consumo da carne de paca e quando suas vÃsceras são fornecidas cruas a cães domésticos, que eliminam as formas infectantes (ovos e larvas) no ambiente doméstico, por meio das fezes.
A evolução do parasita no fÃgado humano geralmente ocorre de forma lenta e os primeiros sintomas costumam surgir em alguns anos e até décadas depois da infecção.
Os principais sinais clÃnicos da doença são associados à doença hepática, como distensão abdominal, dor e insuficiência hepática. Frequentemente, o agravo é confundido com câncer hepático.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)