Teve início na segunda-feira, dia 11, e segue até esta quinta-feira, das 9h30 às 17h, a Jornada de Iniciação Científica do Instituto Oswaldo Cruz. Dividida em duas modalidades, foram apresentados 32 pôsteres nesta quarta-feira, dia 13. As 117 comunicações orais seguem até esta quinta-feira.
Os pôsteres foram apresentados no Centro de Recepção do Museu da Vida (Estação do trenzinho), de 14h30 às 17h.
Gutemberg Brito
Alyne apresenta trabalho que avaliou técnicas de
PCR convencional e em tempo real
Gutemberg Brito
A aluna Sarah Moreira explica seu trabalho para
uma das avaliadoras da Jornada
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Teve início na segunda-feira, dia 11, e segue até esta quinta-feira, das 9h30 às 17h, a Jornada de Iniciação Científica do Instituto Oswaldo Cruz. Dividida em duas modalidades, foram apresentados 32 pôsteres nesta quarta-feira, dia 13. As 117 comunicações orais seguem até esta quinta-feira.
Os pôsteres foram apresentados no Centro de Recepção do Museu da Vida (Estação do trenzinho), de 14h30 às 17h.
Gutemberg Brito
Alyne apresenta trabalho que avaliou técnicas de
PCR convencional e em tempo real
A estudante Alyne Moraes Costa foi uma das bolsistas a apresentar sua pesquisa. Graduanda em Biologia, ela apresentou o estudo Padronização da detecção do replicativo intermediário do vírus da hepatite A utilizando PCR convencional e PCR em tempo real.
Desenvolvida no Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia do IOC e orientado por Vanessa Salete de Paula e co-orientado por Luciane Almeida Amado, a pesquisa visava avaliar a cinética de replicação do vírus da hepatite A utilizando as técnicas de PCR convencional e PCR em tempo real. “A segunda, muito mais sensível, porém bem mais cara, acusou com muito mais propriedade a replicação da carga viral, mostrando o número exato de cópias do genoma amplificado”, disse Alyne.
Ela explica que o trabalho é parte de uma estratégia maior do Laboratório na pesquisa de uma possível vacina nacional com menor custo para a hepatite A.
Outro estudo apresentado nesta quarta-feira avaliava a “meningoencefalite induzida pelo Tripanosoma cruzi: papel dos astrócitos”.
Gutemberg Brito
A aluna Sarah Moreira explica seu trabalho para
uma das avaliadoras da Jornada
A pesquisa foi apresentada pela aluna Sara Moreira, que foi orientada por Joseli Lannes Vieira, chefe do Laboratório de Biologia das Interações, e co-orientada por Andréia Silva, do Depto. de Patologia da Universidade Federal Fluminense.
Utilizando modelos murinos infectados pelo T. cruzi, a pesquisa buscou entender o papel das células gliais (micrógia e astrócitos) no controle do parasitismo e na gênese e resolução da meningoencefalite chagásica experimental.
Resultados preliminares apontam para o envolvimento de duas citocinas – interferon e TNF (Fator de Necrose Tumoral) –, respectivamente, no aumento do parasitismo e no desenvolvimento da meningoencefalite chagásica experimental.
Elogiando os trabalhos, a coordenadora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do IOC, Patrícia Machado Rodrigues e Silva Martins, disse que as “jornadas de iniciação científica propiciam o despertar da vocação científica e o incentivo a novos talentos. Na sessão de pôsteres deste ano, contamos com 32 apresentações de trabalhos de alunos, recentemente ingressos aos laboratórios do IOC, que tiveram a oportunidade de já demonstrar seus conhecimentos básicos acerca dos projetos a serem desenvolvidos. Esta é uma etapa importante dentro do processo da formação científica, pois permite troca de experiências e interação com os demais colegas, o que certamente favorece a ampliação dos horizontes no que tange a forma de ver a ciência”.
14/05/09
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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)