Terceira edição do curso reuniu estudantes e pesquisadores de diversos grupos de pesquisa na área entomológica com o objetivo de debater aspectos biológicos de insetos
Vetores de doenças como malária, leishmaniose, dengue e doença de Chagas continuam provocando graves problemas de saúde pública ao redor do mundo. Mesmo com os avanços na luta contra esses agravos, as doenças tropicais transmitidas por insetos atingem a população em larga escala e se apresentam como um constante desafio a ser superado pelos pesquisadores. Com a proposta de debater questões relacionadas à biologia molecular de artrópodes vetores destas doenças, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveu a terceira edição do 'Curso de Biologia de Artrópodes Vetores'. O evento foi realizado no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Macaé (RJ), entre os dias 1º e 13 de julho.
Realizado em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a capacitação contou com a participação de pesquisadores das Universidades da Califórnia e do Texas (Estados Unidos); das Universidades de Lancaster, Swansea e de Oxford (Reino Unido) e da Universidade de Havana (Cuba).
Arquivo IOC
Estudantes e pesquisadores reuniram-se no Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé, da UFRJ, para debate sobre a biologia de vetores
De acordo com Fernando Genta, pesquisador do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do IOC e coordenador do curso, o objetivo foi introduzir aos alunos as principais características dos artrópodes vetores de forma multidisciplinar. A iniciativa visou oferecer aos alunos uma abordagem sobre os diversos aspectos relevantes da biologia destes vetores, incluindo a interação campo-laboratório, a fisiologia e bioquímica de artrópodes hematófagos aqueles que se alimentam de sangue -, além de aspectos da interação entre o patógeno e o vetor, disse o especialista. Com o intercâmbio de conhecimento teórico e prático, o curso permitiu a troca de informações entre os estudantes de pós-graduação e pesquisadores de diferentes áreas, o que contribuiu de maneira positiva para o aperfeiçoamento e formação dos alunos, acrescentou.
O uso de produtos naturais no controle de insetos, a digestão em insetos, o comportamento e aprendizado em insetos vetores, além da fisiologia de flebotomíneos e os mecanismos de transmissão de doenças parasitárias foram alguns dos temas abordados ao longo do curso.
Paula Netto
22/07/2013
Terceira edição do curso reuniu estudantes e pesquisadores de diversos grupos de pesquisa na área entomológica com o objetivo de debater aspectos biológicos de insetos
Vetores de doenças como malária, leishmaniose, dengue e doença de Chagas continuam provocando graves problemas de saúde pública ao redor do mundo. Mesmo com os avanços na luta contra esses agravos, as doenças tropicais transmitidas por insetos atingem a população em larga escala e se apresentam como um constante desafio a ser superado pelos pesquisadores. Com a proposta de debater questões relacionadas à biologia molecular de artrópodes vetores destas doenças, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveu a terceira edição do 'Curso de Biologia de Artrópodes Vetores'. O evento foi realizado no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Macaé (RJ), entre os dias 1º e 13 de julho.
Realizado em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a capacitação contou com a participação de pesquisadores das Universidades da Califórnia e do Texas (Estados Unidos); das Universidades de Lancaster, Swansea e de Oxford (Reino Unido) e da Universidade de Havana (Cuba).
Arquivo IOC
Estudantes e pesquisadores reuniram-se no Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé, da UFRJ, para debate sobre a biologia de vetores
De acordo com Fernando Genta, pesquisador do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do IOC e coordenador do curso, o objetivo foi introduzir aos alunos as principais características dos artrópodes vetores de forma multidisciplinar. A iniciativa visou oferecer aos alunos uma abordagem sobre os diversos aspectos relevantes da biologia destes vetores, incluindo a interação campo-laboratório, a fisiologia e bioquímica de artrópodes hematófagos aqueles que se alimentam de sangue -, além de aspectos da interação entre o patógeno e o vetor, disse o especialista. Com o intercâmbio de conhecimento teórico e prático, o curso permitiu a troca de informações entre os estudantes de pós-graduação e pesquisadores de diferentes áreas, o que contribuiu de maneira positiva para o aperfeiçoamento e formação dos alunos, acrescentou.
O uso de produtos naturais no controle de insetos, a digestão em insetos, o comportamento e aprendizado em insetos vetores, além da fisiologia de flebotomíneos e os mecanismos de transmissão de doenças parasitárias foram alguns dos temas abordados ao longo do curso.
Paula Netto
22/07/2013
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)