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Boas práticas no trabalho de campo

Edição 2013 do Curso de Biossegurança abordou temas como orientações básicas sobre primeiros socorros, acidentes com animais peçonhentos e ainda incluiu campanha de vacinação aos participantes
Por Jornalismo IOC02/07/2013 - Atualizado em 10/12/2019

Edição 2013 do Curso de Biossegurança abordou temas como orientações básicas sobre primeiros socorros, acidentes com animais peçonhentos e ainda incluiu campanha de vacinação aos participantes

A realização do trabalho de campo é uma tarefa imprescindível para pesquisas relacionadas a diversas doenças, como malária, leishmanioses, hepatites e doença de Chagas. A atuação no campo envolve atividades que incluem desde a coleta de insetos e animais que integram o ciclo de transmissão de doenças até o recolhimento de amostras de água contaminada, fezes humanas e de animais. Dos 71 Laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), 46 63% do total realizam atividades científicas praticadas no campo. Para reafirmar o compromisso do Instituto com a segurança dos profissionais que atuam nestas atividades, o IOC promoveu a quinta edição do ‘Curso Básico de Biossegurança no Trabalho de Campo com ênfase na captura e no manuseio de Pequenos Mamíferos Silvestres’. O evento foi realizado entre 24 e 28 de junho, no campus da Fiocruz em Manguinhos (RJ).

Gutemberg Brito

Durante aula demonstrativa, os alunos aprenderam a utilizar de maneira correta os Equipamentos de Proteção Individual para trabalho de campo


Organizado pela Comissão Interna de Biossegurança do IOC e coordenado pelos pessquisadores Elba Regina Sampaio de Lemos, do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses, e Paulo Sérgio D’Andrea, do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, o curso abordou temas como os riscos de infecção, acidentes com animais peçonhentos, noções básicas sobre primeiros socorros, além de orientar sobre o uso correto de equipamentos de proteção individual e o transporte do material biológico coletado.

Foram cinco dias de intensas atividades, abordando os aspectos necessários para a biossegurança em atividades realizadas fora dos Laboratórios. É muito importante que o aluno entenda a forma correta de proteção e aplique na prática o que aprendeu, apontou a pesquisadora Elba Lemos, que há mais de 20 anos atua na coleta e processamento de materiais biológicos em campo. Nosso objetivo é transmitir as informações de forma dinâmica, agregando novas temáticas e conhecimentos, a fim de favorecer a segurança dos nossos profissionais, avaliou.

Uma das novidades desta edição foi a Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela, destinada aos participantes do curso. Cerca de 100 profissionais foram vacinados e a previsão é de que a iniciativa também seja realizada na próxima edição. É imprescindível que os profissionais que realizam atividades de campo sejam vacinados para que não fiquem expostos aos riscos de contrair doenças. Com esta iniciativa, estamos contribuindo com a saúde destes especialistas, explicou Elba. A campanha foi realizada em parceria com o Núcleo de Saúde do Trabalhador (NUST) e com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS).

Os coordenadores adiantaram que, na edição de 2014, o curso ganhará mais uma novidade: o tema "Intoxicação por Plantas", que é um problema recorrente nas atividades científicas de campo, será um dos novos tópicos da programação. As aulas serão ministradas pela especialista Rosany Bochner, autora do livro Plantas Tóxicas ao alcance de crianças: transformando risco em informação' e coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX/Fiocruz).

Paula Netto
03/07/13
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Edição 2013 do Curso de Biossegurança abordou temas como orientações básicas sobre primeiros socorros, acidentes com animais peçonhentos e ainda incluiu campanha de vacinação aos participantes
Por: 
jornalismo

Edição 2013 do Curso de Biossegurança abordou temas como orientações básicas sobre primeiros socorros, acidentes com animais peçonhentos e ainda incluiu campanha de vacinação aos participantes

A realização do trabalho de campo é uma tarefa imprescindível para pesquisas relacionadas a diversas doenças, como malária, leishmanioses, hepatites e doença de Chagas. A atuação no campo envolve atividades que incluem desde a coleta de insetos e animais que integram o ciclo de transmissão de doenças até o recolhimento de amostras de água contaminada, fezes humanas e de animais. Dos 71 Laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), 46 63% do total realizam atividades científicas praticadas no campo. Para reafirmar o compromisso do Instituto com a segurança dos profissionais que atuam nestas atividades, o IOC promoveu a quinta edição do ‘Curso Básico de Biossegurança no Trabalho de Campo com ênfase na captura e no manuseio de Pequenos Mamíferos Silvestres’. O evento foi realizado entre 24 e 28 de junho, no campus da Fiocruz em Manguinhos (RJ).

Gutemberg Brito

Durante aula demonstrativa, os alunos aprenderam a utilizar de maneira correta os Equipamentos de Proteção Individual para trabalho de campo


Organizado pela Comissão Interna de Biossegurança do IOC e coordenado pelos pessquisadores Elba Regina Sampaio de Lemos, do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses, e Paulo Sérgio D’Andrea, do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, o curso abordou temas como os riscos de infecção, acidentes com animais peçonhentos, noções básicas sobre primeiros socorros, além de orientar sobre o uso correto de equipamentos de proteção individual e o transporte do material biológico coletado.

Foram cinco dias de intensas atividades, abordando os aspectos necessários para a biossegurança em atividades realizadas fora dos Laboratórios. É muito importante que o aluno entenda a forma correta de proteção e aplique na prática o que aprendeu, apontou a pesquisadora Elba Lemos, que há mais de 20 anos atua na coleta e processamento de materiais biológicos em campo. Nosso objetivo é transmitir as informações de forma dinâmica, agregando novas temáticas e conhecimentos, a fim de favorecer a segurança dos nossos profissionais, avaliou.

Uma das novidades desta edição foi a Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela, destinada aos participantes do curso. Cerca de 100 profissionais foram vacinados e a previsão é de que a iniciativa também seja realizada na próxima edição. É imprescindível que os profissionais que realizam atividades de campo sejam vacinados para que não fiquem expostos aos riscos de contrair doenças. Com esta iniciativa, estamos contribuindo com a saúde destes especialistas, explicou Elba. A campanha foi realizada em parceria com o Núcleo de Saúde do Trabalhador (NUST) e com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS).

Os coordenadores adiantaram que, na edição de 2014, o curso ganhará mais uma novidade: o tema "Intoxicação por Plantas", que é um problema recorrente nas atividades científicas de campo, será um dos novos tópicos da programação. As aulas serão ministradas pela especialista Rosany Bochner, autora do livro Plantas Tóxicas ao alcance de crianças: transformando risco em informação' e coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX/Fiocruz).

Paula Netto

03/07/13

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)