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Capes: Área de Ensino tem nova coordenação

Pesquisadora do IOC e atual diretora do Instituto, Tania Araújo-Jorge assume coordenação de uma das mais recentes Áreas de Pós-Graduação no país
Por Raquel Aguiar19/02/2013 - Atualizado em 10/12/2019

Pesquisadora do IOC e atual diretora do Instituto, Tania Araújo-Jorge assume coordenação de uma das mais recentes Áreas de Pós-Graduação no país

Criada há pouco mais de dois anos, a Área de Ensino da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal (Capes) acaba de ganhar nova coordenação. A pesquisadora e atual diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tania Araújo-Jorge, assume o posto com o objetivo de consolidar a Área que, apesar de jovem, inclui 80 programas de pós-graduação em todo o país. Em entrevista, ela comenta os desafios e expectativas da empreitada.

Qual o perfil da Área de Ensino?
A Área de Ensino, que é a Área 46 da Capes, surgiu em maio de 2011 como um desdobramento natural do que então era a Área de Ensino de Ciências e Matemática. Na mesma ocasião, foram criadas as Áreas de Biodiversidade, Nutrição e Ciências Ambientais. Em 2003, eram apenas 15 programas, número que saltou para 80 em 2010. Os dados, portanto, indicam crescimento da Área. O termo Ensino abrange todos os níveis e modalidades do ensino formal do país, da creche à pós-graduação, nos diversos campos do conhecimento, bem como as modalidades de ensino não-formal.

Quais os primeiros desafios na coordenação da Área?
Por um compromisso de sua pesquisa com uma vertente aplicada socialmente, a expectativa é de que, com esta ampliação da Área de Ensino, seja possível impulsionar a evolução dos programas de pós-graduação, com metas e desafios que expressem as necessidades nacionais para o avanço em todos os níveis do ensino. Existe a necessidade, em primeiro lugar, de consolidação do Documento de Área e do Qualis de periódicos da Área. Também neste ano, será realizada a avaliação trienal dos programas de pós-graduação associados. Além disso, será necessário avaliar e responder as atuais 38 solicitações de criação de novos programas de pós-graduação na Área de Ensino e propostas de Dinter. Os coordenadores de Área também são chamados a auxiliar o Comitê Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES), acompanhando a evolução das ações da Capes na Área de Educação de Pós-Graduação.

Há relação entre as atividades da Área de Ensino da Capes e o Plano Nacional de Educação?
Com certeza. A CAPES liderou a discussão sobre o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG-2011-2020), que visa a expandir o Sistema; criar uma agenda nacional de pesquisa; aperfeiçoar a avaliação; incentivar a Interdisciplinaridade; e apoiar outros níveis de ensino a partir do Ensino de Pós-Graduação. Esses eixos do PNPG estão alinhados com as propostas do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) que o Ministério da Educação enviou para o Congresso Nacional em dezembro de 2010. A universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais são metas mencionadas ao longo do projeto, bem como o incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral, avaliação e acompanhamento periódico e individualizado de todos os envolvidos na educação do país — estudantes, professores, profissionais, gestores e demais profissionais —, estímulo e expansão do estágio. O PNE dá relevo à elaboração de currículos básicos e avançados em todos os níveis de ensino e à diversificação de conteúdos curriculares. Todas essas metas estão diretamente ligadas a contribuições que a pesquisa acadêmica em Ensino e o aperfeiçoamento de métodos e processos em Mestrados Profissionais em Ensino podem vir a dar ao país.

Quais suas principais expectativas?
Eu atuo com muita afinidade com a temática do ensino desde a década de 1980, quando fui professora do ensino médio e militante da divulgação científica, durante minha formação como cientista desde a iniciação cientifica até o pós-doutorado. Depois, como pesquisadora da Área 46 desde 2003, quando me responsabilizei pela coordenação Programa de PG em Ensino de Biociências e Saúde proposto pela Fiocruz, nucleado no IOC, e integrado com docentes da ENSP, do ICICT, do IPEC e de outras Unidades da Fiocruz e de Universidades do Rio. Por isso, conheço bem os documentos e os participantes da Área há mais de 10 anos. Além disso, participei como consultora de todo o processo de criação da nova Área de Ensino, o que facilita bastante. A expectativa é de consolidar a Área no conjunto da pós-graduação brasileira. Só tenho a agradecer a confiança da presidência da Capes em me convidar para o cargo. Minha resposta a essa confiança será com muito trabalho.

Raquel Aguiar
19/02/2013

Pesquisadora do IOC e atual diretora do Instituto, Tania Araújo-Jorge assume coordenação de uma das mais recentes Áreas de Pós-Graduação no país
Por: 
raquel

Pesquisadora do IOC e atual diretora do Instituto, Tania Araújo-Jorge assume coordenação de uma das mais recentes Áreas de Pós-Graduação no país

Criada há pouco mais de dois anos, a Área de Ensino da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal (Capes) acaba de ganhar nova coordenação. A pesquisadora e atual diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tania Araújo-Jorge, assume o posto com o objetivo de consolidar a Área que, apesar de jovem, inclui 80 programas de pós-graduação em todo o país. Em entrevista, ela comenta os desafios e expectativas da empreitada.

Qual o perfil da Área de Ensino?

A Área de Ensino, que é a Área 46 da Capes, surgiu em maio de 2011 como um desdobramento natural do que então era a Área de Ensino de Ciências e Matemática. Na mesma ocasião, foram criadas as Áreas de Biodiversidade, Nutrição e Ciências Ambientais. Em 2003, eram apenas 15 programas, número que saltou para 80 em 2010. Os dados, portanto, indicam crescimento da Área. O termo Ensino abrange todos os níveis e modalidades do ensino formal do país, da creche à pós-graduação, nos diversos campos do conhecimento, bem como as modalidades de ensino não-formal.

Quais os primeiros desafios na coordenação da Área?

Por um compromisso de sua pesquisa com uma vertente aplicada socialmente, a expectativa é de que, com esta ampliação da Área de Ensino, seja possível impulsionar a evolução dos programas de pós-graduação, com metas e desafios que expressem as necessidades nacionais para o avanço em todos os níveis do ensino. Existe a necessidade, em primeiro lugar, de consolidação do Documento de Área e do Qualis de periódicos da Área. Também neste ano, será realizada a avaliação trienal dos programas de pós-graduação associados. Além disso, será necessário avaliar e responder as atuais 38 solicitações de criação de novos programas de pós-graduação na Área de Ensino e propostas de Dinter. Os coordenadores de Área também são chamados a auxiliar o Comitê Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES), acompanhando a evolução das ações da Capes na Área de Educação de Pós-Graduação.

Há relação entre as atividades da Área de Ensino da Capes e o Plano Nacional de Educação?

Com certeza. A CAPES liderou a discussão sobre o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG-2011-2020), que visa a expandir o Sistema; criar uma agenda nacional de pesquisa; aperfeiçoar a avaliação; incentivar a Interdisciplinaridade; e apoiar outros níveis de ensino a partir do Ensino de Pós-Graduação. Esses eixos do PNPG estão alinhados com as propostas do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) que o Ministério da Educação enviou para o Congresso Nacional em dezembro de 2010. A universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais são metas mencionadas ao longo do projeto, bem como o incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral, avaliação e acompanhamento periódico e individualizado de todos os envolvidos na educação do país — estudantes, professores, profissionais, gestores e demais profissionais —, estímulo e expansão do estágio. O PNE dá relevo à elaboração de currículos básicos e avançados em todos os níveis de ensino e à diversificação de conteúdos curriculares. Todas essas metas estão diretamente ligadas a contribuições que a pesquisa acadêmica em Ensino e o aperfeiçoamento de métodos e processos em Mestrados Profissionais em Ensino podem vir a dar ao país.

Quais suas principais expectativas?

Eu atuo com muita afinidade com a temática do ensino desde a década de 1980, quando fui professora do ensino médio e militante da divulgação científica, durante minha formação como cientista desde a iniciação cientifica até o pós-doutorado. Depois, como pesquisadora da Área 46 desde 2003, quando me responsabilizei pela coordenação Programa de PG em Ensino de Biociências e Saúde proposto pela Fiocruz, nucleado no IOC, e integrado com docentes da ENSP, do ICICT, do IPEC e de outras Unidades da Fiocruz e de Universidades do Rio. Por isso, conheço bem os documentos e os participantes da Área há mais de 10 anos. Além disso, participei como consultora de todo o processo de criação da nova Área de Ensino, o que facilita bastante. A expectativa é de consolidar a Área no conjunto da pós-graduação brasileira. Só tenho a agradecer a confiança da presidência da Capes em me convidar para o cargo. Minha resposta a essa confiança será com muito trabalho.

Raquel Aguiar

19/02/2013


Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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