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Curso de capacitação no monitoramento da resistência do A. aegypti a inseticidas

Treinamento de profissionais de todo país permitirá expansão da rede de vigilância nacional contra dengue e outras doenças
Por Jornalismo IOC19/05/2009 - Atualizado em 10/12/2019

O Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), referência nacional no monitoramento da resistência do Aedes aegypti, promove entre os dias 11 e 22 de maio a segunda edição do Curso Nacional de Metodologia de Avaliação da Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas. O curso tem como objetivo homogeneizar protocolos de vigilância e combate ao vetor da dengue e qualificar pesquisadores do Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Brasília, que serão agentes multiplicadores das técnicas em seus respectivos estados.

Coordenado pelos pesquisadores Denise Valle e José Bento Pereira, do laboratório do IOC, o treinamento será importante para a expansão das atividades da Rede Nacional de Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas (MoReNAa). “A rede é formada, atualmente, por apenas quatro laboratórios que atendem todo o país e expandi-la é uma das nossas prioridades. Também estamos firmando parcerias com programas em saúde pública que controlam vetores de outras doenças e preparando equipes de dois novos laboratórios, do Paraná e do Distrito Federal, para ingressar na MoReNAa”, pontua Denise.

O treinamento, ministrado no Laboratório de Entomologia do Instituto de Biologia do Exército (IBEx), conta com a participação de pesquisadores de diversas regiões do Brasil e de técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), vinculados ao estudo da doença de Chagas. Durante o curso eles terão aulas práticas e teóricas, em tempo integral, sobre técnicas laboratoriais, testes com larvas e insetos adultos e ensaios bioquímicos, realizados de acordo com o procedimento operacional padrão da MoReNAa. “Nosso objetivo é potencializar a capacidade de análise dos participantes do curso e aumentar sua sensibilidade para interpretação dos dados sobre as populações monitoradas”, enfatiza Denise.  Para a coordenadora, a realização periódica de cursos como esse é fundamental para a evolução da rede de monitoramento.

 Gutemberg Britto

 

Simulação da prática de pipetagem é feita por alunos durante o curso no IBEx

Rede atua no monitoramento do A. aegypti e de vetores de outras doenças

A MoReNAa integra o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), que promove vigilância integrada (epidemiológica, laboratorial, entomológica), combate ao vetor, capacita recursos humanos, presta assistência aos pacientes e desenvolve ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social. A rede também atua, eventualmente, no monitoramento de outras espécies. Em 2006, a rede prestou consultoria para o Programa Nacional de Controle contra a Malária (PNCM), estimulando a criação da Rede de Vigilância da Resistência de Anopheles da Amazônia (REVIRAA).

Dengue no Brasil

Dados da SVS apontam que entre os meses de janeiro e agosto de 2008 foram notificados 734.384 casos de dengue no país, o que representa um aumento de 42,7% se comparado ao mesmo período de 2007. Dezoito estados apresentaram aumento no número de casos: Roraima, Acre, Amazonas, Paraná, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás e o Distrito Federal. Iniciativas do Ministério da Saúde visam reduzir estes índices por meio de vigilância permanente, mobilização da população e realização constante de pesquisas na área.


Pâmela Pinto

19/05/09

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Treinamento de profissionais de todo país permitirá expansão da rede de vigilância nacional contra dengue e outras doenças
Por: 
jornalismo

O Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), referência nacional no monitoramento da resistência do Aedes aegypti, promove entre os dias 11 e 22 de maio a segunda edição do Curso Nacional de Metodologia de Avaliação da Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas. O curso tem como objetivo homogeneizar protocolos de vigilância e combate ao vetor da dengue e qualificar pesquisadores do Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Brasília, que serão agentes multiplicadores das técnicas em seus respectivos estados.



Coordenado pelos pesquisadores Denise Valle e José Bento Pereira, do laboratório do IOC, o treinamento será importante para a expansão das atividades da Rede Nacional de Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas (MoReNAa). “A rede é formada, atualmente, por apenas quatro laboratórios que atendem todo o país e expandi-la é uma das nossas prioridades. Também estamos firmando parcerias com programas em saúde pública que controlam vetores de outras doenças e preparando equipes de dois novos laboratórios, do Paraná e do Distrito Federal, para ingressar na MoReNAa”, pontua Denise.

O treinamento, ministrado no Laboratório de Entomologia do Instituto de Biologia do Exército (IBEx), conta com a participação de pesquisadores de diversas regiões do Brasil e de técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), vinculados ao estudo da doença de Chagas. Durante o curso eles terão aulas práticas e teóricas, em tempo integral, sobre técnicas laboratoriais, testes com larvas e insetos adultos e ensaios bioquímicos, realizados de acordo com o procedimento operacional padrão da MoReNAa. “Nosso objetivo é potencializar a capacidade de análise dos participantes do curso e aumentar sua sensibilidade para interpretação dos dados sobre as populações monitoradas”, enfatiza Denise.  Para a coordenadora, a realização periódica de cursos como esse é fundamental para a evolução da rede de monitoramento.

 Gutemberg Britto

 

Simulação da prática de pipetagem é feita por alunos durante o curso no IBEx

Rede atua no monitoramento do A. aegypti e de vetores de outras doenças

A MoReNAa integra o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), que promove vigilância integrada (epidemiológica, laboratorial, entomológica), combate ao vetor, capacita recursos humanos, presta assistência aos pacientes e desenvolve ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social. A rede também atua, eventualmente, no monitoramento de outras espécies. Em 2006, a rede prestou consultoria para o Programa Nacional de Controle contra a Malária (PNCM), estimulando a criação da Rede de Vigilância da Resistência de Anopheles da Amazônia (REVIRAA).

Dengue no Brasil

Dados da SVS apontam que entre os meses de janeiro e agosto de 2008 foram notificados 734.384 casos de dengue no país, o que representa um aumento de 42,7% se comparado ao mesmo período de 2007. Dezoito estados apresentaram aumento no número de casos: Roraima, Acre, Amazonas, Paraná, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás e o Distrito Federal. Iniciativas do Ministério da Saúde visam reduzir estes índices por meio de vigilância permanente, mobilização da população e realização constante de pesquisas na área.



Pâmela Pinto



19/05/09



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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)